O momento é de recolhimento. Recolher não para encolher, mas para colher.
Frutos novos nascerão dentro de cada um que puder além de sobreviver, VIVER o novo, renascer.
Pra renascer e preciso morrer. Isso é a Páscoa, a morte para a nova vida. O ovo simboliza o nascimento. O ovo hoje é a esperança da vacina.
Ovos controlados cujos embriões serão utilizados em um processo muito especial: produzir vacinas para imunização humana contra a pandemia do covid 19.
Consulentes, desejo muito ovos para comerem cozido, frito, mexido, ovo de chocolate, mas acima de todos o OVO ESPERANÇA, o que traz a cura física, e se você de fato renascer, o que traz a cura para as dores da alma.
Para quem acha ainda que tudo isso é UMA OVA, eu lamento com as familias de todos 2,5 milhões de pessoas que não tiveram a chance de renascer, e ainda digo, usando uma frase de Cristo, aquele que renasceu nesse dia de Páscoa, “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
Pouco mais de um ano, fui convidada para escrever meu primeiro texto – relato para o Belas urbanas. Desafio interessante e gostoso, buscando incentivar e apoiar mães, trabalhadoras, empresárias e esposas na rotina do isolamento que nos encontramos até os dias de hoje, 29 de março de 2021.
Ainda em rotina de isolamento, um cenário ainda muito dramático, precisamos encontrar forças e seguir! Manter a rotina é importante, uma atividade física, a rotina escolar, a organização frente o trabalho, a casa e hoje o que tem nos ajudado a seguir por aqui é a fé e os movimentos de ajuda ao próximo.
Uma amiga muito querida lançou um movimento de amor, envolvendo muitas pessoas na elaboração de cartões com palavras de incentivo e agradecimento para serem entregues a profissionais da saúde que neste momento tem se superado para cuidar do próximo e vencermos este vírus tão traiçoeiro e letal.
Muitas pessoas se envolveram, inicialmente o pedido foi de 30 cartões por pessoa, e o resultado foi excepcional, o objetivo é chegar a cinco mil cartões que será entregue aos profissionais da saúde e enfermeiros de alguns hospitais da região juntamente com um bombom, neste período da Páscoa!
Foi mágico, um cartão mais lindo que o outro, o capricho e carinho de quem se envolveu, envolvi meus filhos, minha família e participamos deste pequeno movimento que se tornou grande e vai fazer uma enorme diferença na vida daqueles que estão à frente cuidando de quem precisa de cuidados médicos e hospitalares.
Uma pequena forma de ajudar, neste grande movimento de amor que nos dá força para seguir com fé de que dias melhores estão por vir!
Uma boa Páscoa cheia de vida e esperança para todo mundo!
Antes de ler esse texto, saiba que ele expressa a minha opinião. Você pode não concordar, posso não concordar com a sua, mas defenderei sempre o direito de expressá-la, ok?
Desde que mundo é mundo a
humanidade vive de saco cheio. Faz guerras, conquista terras, monta exércitos,
mata, deixa viver, ama, odeia, liberta, prende, educa, encarcera e por aí vai.
Tudo porque o saco sempre esteve cheio. Cheio de amor, de ódio, de coragem, de
medo, de ganância, de compaixão, de sonhos, de desilusões. De força, fraqueza.
Inquietude. Paz.
Vamos comparar nosso corpo
como um saco. Você coloca a medida. 1000lt, 100lt, 50lt, 30lt… saquinho de
pia, de lavabo… mas é um saco. Imagine-se como um saco. De tecido forte, de
plástico, de ráfia, de estopa… você decide. Porque o seu corpo tem uma pele
que vai carregar esse saco e ele pode rasgar ou pode aguentar a carga.
Esse texto, a princípio, era para falar sobre a minha experiência na pandemia nesse um ano. Mas resolvi que mudaria um pouco esse foco porque são tantas análises sobre o tema, tantas notícias, tantos textões, um monte de opinião e resolvi fazer esse comparativo porque, simplesmente, também estou de saco cheio. Fiz uma autoanálise e talvez possa te ajudar a fazer também. Embarca comigo nesse devaneio.
Meu saco está cheio, já faz
tempo. Nesses últimos anos decidia como encher esse saco, esse corpo, essa
mente. Fiz tantas maluquices que fiquei de saco cheio de porcaria. Mas no fundo
do saco, deixei o melhor de mim. Foi preciso, nesse último ano, passar por
muitas, boas e ruins, para conseguir esvaziar o lixo e encontrar sentimentos
que poderiam me transformar. Transformar o meu caminho, a minha vida e me dar a
liberdade que eu tanto precisava e não sabia como chegar ao topo, já que me
soterrei em entulho. Nesse último ano, essa pandemia me questionou a chance de
cavar até o topo. Tive medo de perder minha vida, minha filha, minha mãe, minha
família, amigos… tive medo do futuro incerto. Meu medo ficou maior porque
estava muito perdida na depressão. Mas consegui encontrar um rumo. Vendo a
tristeza que assolava a vida de muitas pessoas, como eu poderia me privilegiar
da minha, como poderia ajudar e construir um entorno melhor, cavei, cavei,
cavei… até chegar lá na boca do saco e jogar o lixo fora. Ainda está no
processo de lixo seletivo, descartável, reutilizável, mas estou tentando fazer
um bom trabalho.
Achei que com toda essa
situação no mundo as pessoas seriam melhores, mais solidárias, teriam mais
compaixão. Menos egoísmo, egocentrismo. Mais parceria, menos individualismo.
Atualmente, podemos ver de
tudo. Pessoas, empresas e projetos incríveis foram descobertos, destacados.
Exceções importantes, impactantes e de grandes iniciativas pessoais ou em
grupo. Muitos disseram que sairíamos dessa como pessoas melhores. Algumas sim.
Mas a humanidade parece ainda “não ter dado certo.” Acho que continuamos
devendo como seres humanos.
O umbigo continua sendo o
centro das atenções, pessoas preocupadas com sua própria liberdade e irritadas
com suas privações. Desgoverno que nos dá uma baita insegurança, pessoas
erradas, movimentos errados, tardios.
Sim, as pessoas precisam
trabalhar, ganhar seu sustento, as famílias precisam comer. O país não pode parar.
Mas acredito que existem formas seguras de fazer essa máquina Brasil andar.
Escolas abertas, comércio, academias… enquanto hospitais estão cheios e
pessoas morrem nos corredores sem ar. SEM AR!
Respira fundo antes de dar
a sua opinião. Respirou? Pois é. Você, assim como eu, somos privilegiados por
termos ar. Por termos pulmões. Pulmões que nos fazem acordar pra vida!
Não estamos vivendo só o
negacionismo. Estamos vivendo uma tremenda burrice e barbárie.
Você aprendeu a escolher o que
tirar, reciclar e deixar no seu saco? Se sente parte de uma sociedade complexa,
se tornou mais atento e solidário ou não tem nenhuma conexão coletiva? Fica se
enchendo de política e discurso ou tenta olhar para si e para o próximo?
O vírus chegou, Em dois mil e vinte, Ninguém se importou, Direi o seguinte: O Carnaval skindow, skindow, A aglomeração rolou, A Páscoa passou, Ninguém se importou, O vírus mutou, O povo assustou, O respirador acabou, O cemitério lotou.
A Páscoa está aí, Dez longos dias, Para refletir. Quem diria!
A Sexta não “sextou” O Cristo vai morrer, Para nos salvar, Outra vez!
Feliz Renascimento, Em 2021. Você vai se importar? Outrossim, Espero que sim.
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