Em tempos de crise nacional e internacional, financeira, política e social, nós estamos vendo hoje, no mundo, a maior massa de população em migração, refugiados que fogem da fome e da guerra.
Vamos falar um pouco sobre FOME, em dados da ONU:
“Quando lutamos juntos não há limites para o que podemos alcançar” – Ban Ki-Moon em discurso na ONU no dia 28 de setembro de 2015, ao apresentar relatório anual sobre o trabalho da organização.
Seguem partes de seu discurso:
Em um mundo em que a desigualdade está crescendo, a confiança diminuindo e a impaciência com as lideranças é ampla, é hora de passar as promessas do papel para as ações.
O objetivo é claro e a missão possível: acabar com a extrema pobreza até 2030.
É tempo de repensarmos sobre com cultivamos, dividimos e consumimos comida. Se feito da forma certa, é possível garantir nutrição a todos, com ganhos decentes, além de proteção ambiental e desenvolvimento rural.
Do jeito que hoje está, nossos solos, a água, oceanos, florestas e biodiversidade estão em rápida degradação. A mudança climática pressiona mais ainda os recursos de que dependemos, aumentando os riscos de desastres naturais.
Diante disso, uma mudança dramática é necessária, para conseguirmos nutrir 795 milhões de vítimas da fome e o adicional de 2 bilhões que virão até 2050.
Vamos aos fatos e números:
FOME:
- No mundo, uma em cada nove pessoas estão desnutridas – 795 milhões – a grande maioria em países em desenvolvimento.
- Falta de nutrição causa quase a metade da morte de crianças até cinco anos – 3.1 crianças por ano. Pelo menos uma em cada quatro tem problemas de crescimento.
- 66 milhões de crianças vão para a escola com fome nos países em desenvolvimento, 23 milhões apenas na África.
O que pode ser feito:
- A Agricultura é o maior empregador de mão-de-obra do mundo, provendo sustento para 40% da população global.
- 500 milhões de pequenas propriedades rurais ao redor do mundo proveem 80% da comida consumida em grande parte do mundo desenvolvido. Investir em pequenos produtores rurais é essencial para haver segurança da manutenção de alimentos e nutrição não só para os mais pobres, mas também para assegurar proteção aos mercados locais e globais.
- Se mulheres fazendeiras tivessem o mesmo acesso a recursos que os homens, o número de famintos no mundo poderia ser reduzido a até 150 milhões.
- 1.4 bilhões de pessoas no mundo não tem acesso à eletricidade – a maioria vive em áreas rurais. A pobreza de eletricidade em muitas regiões é uma barreira para reduzir a fome e assegurar que o mundo possa produzir comida suficiente para abastecer a demanda futura.
Qual é a minha parte nisso? Qual é a sua? O que podemos fazer? Vale a reflexão.
Beijos Belas e Belos.
Synnöve Dahlström Hilkner – É artista visual, cartunista e ilustradora. Formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação, tendo trabalhado também como tradutora e professora de inglês, com ênfase em Negócios. Nascida na Finlândia, mora no Brasil desde os 7 anos e vive atualmente em Campinas com o marido, com quem tem uma empresa de construção civil. Tem 3 filhos e 2 netas. Desde 2011 dedica-se às artes e afins em tempo quase integral – pois é preciso trabalhar para pagar as custas de ser artista – participando de exposições individuais e coletivas, além de salões de humor, especialmente o Salão de Humor de Piracicaba, também faz ilustrações para livros.É do signo de Touro e no horóscopo chinês é do signo do Coelho. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de vida.
OBS.: Traduzi partes do discurso de Ban Ki-Moon do dia 28/09/2015 na ONU