Se lembra de quando a gente costumava ser feliz?
Se lembra de quando não era preciso fingir?
Onde a gente se perdeu, em que ponto da estrada?
Felicidade simplesmente pelo fato de ser, ter não importava.
Você se lembra quando foi que riu até chorar pela última vez?
“Cê” lembra do medo que dava quando a mãe dizia que só ia contar até três?
Me fale daqueles dias que a gente sorria sem motivos
Diz no meu ouvido como era a sensação de se sentir vivo
Me fale daquele frio na barriga do primeiro encontro
Da graça dos desencontros e dos abraços de reencontros
Diz pra mim como era a emoção de quando nossa música tocava
De todas as vezes que dançou sozinha no caminho da sala pra cozinha
Aqui entre a gente, qual foi seu último beijo de pálpebras fechadas e alma
aberta?
Lembra quando criávamos universos e fazíamos fortalezas debaixo da coberta?
Desejo a você sonhos maiores que um apartamento 4 quartos e varanda gourmet
Eu espero que você ainda possa crer e que no fim do dia ainda tenha alguém
pra dizer:
EU TE AMO
Uma viagem para se afastar do mundo e se aproximar das pessoas
Jogando pedrinhas no lago e falando só de coisas boas
E que para sorrir não seja necessário ser ator ou atriz
E que pelo menos uma vez por dia você fique preso na nostalgia de ser feliz
Lucas Alberti Amaral – nascido em 08/11/87, vem há 27 anos distribuindo muito mau humor e tentando matar a fome. Formado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela METROCAMP, trabalha na área há 6 anos, tem uma página onde espalha pensamentos materializados em textos curtos e tentativas de poesias www.facebook.com/quaseinedito (curte lá!). Concilia a dura missão de morar em Campinas – SP (cidade onde nasceu) e trabalhar em Barueri-SP, não acredita em horóscopo, mas é de Escorpião, lua em Gêmeos com ascendente em Peixes e Netuno na casa 10. Por fim odeia falar de si mesmo na terceira pessoa.