A chegada aos 50 anos muda a gente sim…. Traz reflexões que desde os 40 ficamos assim evitando como que pensando em fazer o tempo parar. Mas como dizia Cazuza, o tempo não pára! Não ♯ pára ♩ não…♫ não pára… ♬
Aí aos 50 a ficha cai e a gente pensa ‘OK, não tem mais jeito… e agora?’. Pode não ser a chegada aos 50, pode ser outro ponto da vida em que a tal maturidade chega… a chegada da menopausa, o casamento do último filho e o inevitável ninho vazio, ou qualquer outro evento que mostre que a partir dali, o rumo é outro, querendo ou não, numa fase da vida em que se pensa mais em estabilidade.
O ponto é que nessa fase não temos opção senão lidar com isso. E acreditem, não é tão simples. Mas aí fui percebendo e me questionando outra coisa… Como eu tratava as pessoas ‘mais velhas’ quando eu ‘era jovem’? E mais, como passei a tratar pessoas conforme elas foram envelhecendo? Bom, não sei se sou referência, pois como outros textos meus mostram, procuro tratar pessoas como pessoas, independente de rótulos.
Mas quantas vezes os filhos não passam a tratar seus pais de maneira diferente quando julgam que estão independentes e eles estão ‘velhos’. Passamos a tratar diferente nossos colegas de trabalho mais antigos, por acharmos que eles já não irão ‘render’ mais tanto. Desconfiamos de profissionais mais velhos por achar que estarão ainda presos a práticas antigas e não estarão atualizados.
A gente muda com a maturidade sim, mas é só a gente? Não, os ‘imaturos’ (já que eu sou a madura), mudam também! Mudam sua forma de tratar e conviver conosco. Pensam que agora estamos limitados, desatualizados e sem vitalidade. Mas não é assim.