Ultimamente, li um post que dizia a diferença entre ser velha e ser idosa.
A primeira é triste e desanimada, já se coloca de chinelos e passa o maior tempo da vida fechada e quieta.
A segunda tem idade igual à outra, mas continua ativa, alegre e animada para a vida.
Eu não me sinto velha; eu sou mais do segundo tipo.
Ser avó pode fazer você ser considerada em uma das categorias que te faz ser considerada idosa. Mas pode-se ser avó com 40 anos, como foi o caso de minha mãe e tantas outras.
Certo dia, em 2013, no programa Saia Justa da GNT, as mulheres falavam sobre as diferenças entre as avós de um tempo e as de hoje. Coincidiu com o que eu já vinha pensando em escrever há muito tempo. Com isso, senti mais uma força para tratar desse tema. Assim, comecei a tomar coragem para enfrentar a parada, escrever as minhas impressões como “nova avó”. Nesse mesmo ano, com a gravidez da minha filha e a chegada do primeiro neto, caiu a ficha, e comecei a assumir o papel de avó, nova experiência na minha vida.
Na verdade, nunca senti nenhum medo de ser avó. Muitas mulheres temem assumir esse título pelo receio de serem consideradas ‘velhas’. Eu não.
Ser mais idosa, essa associação com o fato de ter netos, nunca me afligiu; sempre considerei ser melhor viver muito do que deixar de passar pelas etapas naturais que o tempo nos permite. Acho até que demorou muito para meus filhos resolverem ter filhos, mas, finalmente, chegou o dia em 2013. Minha mãe foi avó bem mais cedo do que eu. Ela já se tornou avó com 43 quando eu me tornei mãe de um menino, pela primeira vez, aos 23.
Diferente de nós, minha filha, nascida três anos depois do primeiro, vai ser mãe com 35. Portanto, só aos 61 me tornei avó pela primeira vez.
Como é a sensação de ser avó para muitas de vocês?
Quais são as impressões que as futuras vovós já têm?