Ontem, fui.
Amanhã, serei.
Mas quem eu sou?
Bom…. essa é a grande pergunta, aquele tipo que é impossível de responder, mas um bom lugar para começar é refletirmos em “como me tornei quem eu sou?” e assim entendendo a vida que vivemos até chegar aqui.
Nas amizades que formamos.
Nas escolhas que tomamos.
E acima de tudo, nas pessoas que estiveram do nosso lado desde o começo.
Nossos pais.
O ser extraordinário e único que nos esculpiu. Que nos dá a mão quando caímos e nos ensina a viver, amar, sonhar e acima de tudo a entender o mundo em nossa volta e tomar as escolhas certas no caminho duro e belo que é a vida.
É ele que nos vê nos altos e baixos, nas frustrações e satisfações, nas conquistas e derrotas.
Quando eu era menor, sempre pensava no meu pai como o melhor do mundo, o inalcançável e inatingível. Mas ao crescer, entendi que as coisas não são tão preto e branco como pareciam.
Agora eu percebi que quem eu via como super-humano é na verdade só humano, que acerta e erra, assim aprendendo com os erros. Mas o maior super poder do mundo não é estar acima nunca errando, mas sim ao lado, apoiando quando puder, corrigindo quando necessário e ajudando no possível e impossível. Nunca desistindo de você, mesmo quando até você desiste de si próprio. Isso sim é o o que faz pai ser pai.
Aquele que atende e ensina. E mesmo depois das brigas, das discussões, aceita as desculpas, as diferenças e singularidades e aceita enfrentar o mundo por você, com você.
O dia dos pais, não é um dia para um único tipo de pai, mas sim para todos que batalham duro para dar um futuro as suas crianças, os que estão ao lado, os que partiram, as mães que são pais, os pais que são mães pois todos nos fizeram ser como nós somos.
Assim eu respondo minha pergunta, descobrindo que eu me tornei quem sou pelo meu pai que me ensinou a me aceitar e aceitar o próximo, a expressar minhas ideias e a traçar meu próprio caminho para o destino de um sonho grande que é viver a vida!