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Solitude

Macarena Lobos –  Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.
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DESEMBARAÇO

Se livrando do emaranhado.

Do karma.

Williams Delabona – Belo urbano, artista plástico, empresário, se divide em suas múltiplas atividades, administrar a escola Criativa www.escolacriativa.com e seu trabalho como artista plástico www.williamsdelabona.com . Gosta de animais, vive perto da natureza e acredita que tudo está interligado, o micro e o macro universo. Sua paixão? Tem várias, mas viajar está entre as primeiras.
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Abandono poético. Memória do pai.

Gil Guzzo –Belo Urbano, é artista, professor e vive carregando água na peneira. É um flaneur catador de latinhas. Faz da rua, das pessoas e da vida nas grandes cidades sua maior inspiração. Trabalha com fotografia de arte, documental e fotojornalismo. É fundador do [O]FOTOGRÁFICO PRESS (Agência de imagens) e professor universitário. Adora cozinhar e ficar olhando distraidamente o mar. É alguém que não se resta a menor dúvida…só não se sabe do que…
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Luz de Gaia

Valdecir Saraiva – Belo Urbano. Carreira estruturada na vivência da área áudio visual em Rádios, TVs e Faculdades. Atuante na montagem de grades e projetos, para programas de TV. Experiência na área de Ensino à Distância e Media Training, entre outras vivências como criação de alguns conteúdos para WEB TVs. Apaixonado por fotografia, e hoje se especializa em Astrofotografia, que envolve gravar imagens de corpos celestes e grandes áreas do céu noturno. Como todo bom carioca, ama uma praia, mas sente saudades porque onde mora não tem.

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Dos vinhos e dos deuses

Dos vinhos e dos deuses foi criado em 2014 com uma proposta de homenagear o deus Dionísio.
Mitologia passada e repassada em estímulos, surgiu esta composição em que o vinho inebria, mas não descompõe.
A sandália pousada na mesa nos fala da soltura elítica adornada de elegância. Tudo aqui é elegância. Nobreza.
Ticiano, em “A Bacanal”,  aparece em representação livre no livro que a personagem saboreia, ao lado do vinho.
O personagem nobre, Adamastor, pode ser alguém da família.

Marilia Cotomacci – Bela Urbana. Formada em Publicidade e Propaganda. Revisora de textos, artista plástica e ilustradora. Além da palavra corrigida e dos lápis de cor abundantes na mesa em plena liberdade, adora descobrir imagens reais, que captura em suas andanças pela cidade.
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Cuidado com o que você joga para o universo

Olá, se você caiu aqui nesse texto saiba que essa é uma declaração de um amor torto.

Sabe aquele encontro que você pensa, “puxa, se eu não tivesse vindo parar aqui… nunca teria acontecido?” Nossa história é uma dessas, você já imaginou ver seu marido te avaliando em um trabalho de faculdade? Bom eu não, fui pega de surpresa pelo destino que colocou ele bem ali, entre os professores que me avaliariam em mais um trabalho semestral… Fico brava até hoje com a bendita pergunta: “por que preto esse logo?” (PORQUE, SIM MEU ANJO, reclame com o GUI!).

Seis meses depois, veja bem quem o destino resolveu por toda quinta feira na minha vida?

Ele mesmo, professor Euclides, o Crido (como outras pessoas o chamavam).

Ele era lindinho com seus três pares de botas, calça era verde escuro ou um tipo de tom terroso não identificado, as camisetas sempre lisas e os mesmos óculos de sempre. Eita homem de sorriso bonito! (sim meu caro leitor, reparei em todas as combinações possíveis de vestuário, e nas aulas também antes que pergunte!).

O melhor professor que já tive, e nem era por conta do meu crush por aquele homem!

Fui uma daquelas alunas pentelhas, que perguntam, interagem e se incomodam com o fato de outros alunos não conseguem ver a importância daquela matéria. Às quintas fazia questão de ir a mais arrumada possível, após as aulas ficávamos conversando sobre a vida, verdade e universo.

Era curiosa, afinal como um homem daqueles não tinha uma aliança no dedo? Podia ser meu… (pensei diversas vezes), cuidado com o que você joga para o universo!

As coisas mudaram bastante não é? Aos poucos não entendia o motivo de me sentir atraída por você, meu mundo virou de cabeça pra baixo ao perceber o estranho interesse por aquele homem, afinal eu não podia me interessar por você, professor-aluna, homem solteiro- mulher comprometida.

Foi então que tudo mudou, muito obrigada pelo melhor conselho de toda minha vida, abriu meus olhos, me fez entender que a vida que tinha anteriormente não poderia continuar existindo. Conversas e mais conversas e um pedido inusitado para almoçar acontece, o nosso dia 23 acontece.

Crido querido (pra mim meu XUXU, sempre!), sei que você é o escritor dessa família, mas tomei a liberdade de te dizer o quanto você importante pra mim. Feliz dois anos meu benzinho! Obrigada por me encorajar, por crescer ao meu lado, por ter acreditado, sonhado, e realizado esse amor junto comigo, por todo seu carinho, respeito e parceria. Por formar nossa família (você, eu, Nico e Olivia), e ser exatamente assim, desse jeitinho, imperfeito, incongruente e doce.

Feliz dia 23 de maio, dia do nosso amor.

Com todo amor do mundo,
Ana.

Ana Luíza Machado – Bela Urbana. Designer de formação, criativa na alma, guiada pela alegria, cidadã de mundo bonito.
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Ser mãe

Mãe, feita de carne, mas com a força de uma rocha. Seu filho, será sempre a maior preciosidade que há no mundo.

Mãe se transforma. Mãe não descansa. Mãe não desiste. Não perde suas forças, por nada. Mãe é quem realmente conduz a verdadeira família.

Ser Mãe é algo que muda completamente a vida de uma mulher. Ser Mãe é a maior aventura que já vivi. Ser Mãe me fez rejuvenescer.

Tive o privilégio de Ser Mãe aos 46 anos de uma menina muito especial. Foi o maior presente que eu poderia receber nessa vida. Me senti completa. Por ela ser evoluída, aos 6 anos, me incentiva, me acalma, me dá força para seguir todos os dias. Ela se chama Giovanna, que significa Presente de Deus.

Agradeço, compartilho e estimulo outras mulheres a vivenciarem essa experiência maravilhosa.

Marianne Kachan – Bela Urbana. Formada em artes, apaixonada pela sua filha, sua família, paisagismo, animais, novas culturas, poesias e gastronomia.
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Quando a mãe é a Fera e a filha é a Bela

A história da Bela e a Fera esteve presente na minha casa durante um jantar.

Todos aqui em casa gostam de sopa, sempre foi um prato divertido de se comer, às vezes era sopa do Hulk, outras era sopa de letrinha quando brincávamos de escrever nomes, sentimentos, era uma bagunça bem gostosa.

Numa noite de sopa, quando os ingredientes já tinham sumido da cumbuca e só restava caldo, a Bela aqui de casa estava com a cumbuca na mão virando o caldinho na sua boca.

E eu que fui condicionada a ser princesa, a repreendi e com reprovação lhe disse:

“Princesas não comem desse jeito!”

A Bela que sempre foi falante e com liberdade para se expressar, retrucou imediatamente:

“Mas a Bela do filme “A Bela e a Fera” toma sopa assim!”

E eu que estava engessada nos meus condicionamentos, insisti dizendo:

“A Bela estava se comportando como a Fera, mas princesas não se comportam desse jeito!”

No filme, a Bela vê a dificuldade da Fera em tomar sopa, e lhe mostra como fazer para não se sujar todo, age com tamanha gentileza, praticando a empatia e aceitação, mostrando à Fera que não há nada de errado com ela.

Mas naquele instante que eu a repreendi, ela internalizou que ser princesa era sinônimo de beleza, modelo de comportamento e perfeição.

De lá para cá, tomar sopa para ela nunca mais foi a mesma coisa, não teve mais o mesmo sabor e tão pouco o prazer da diversão.

Tomar sopa para essa Bela é momento de reforçar sua imperfeição.

Somente há pouco tempo, coisa de um ano, a Bela compartilhou comigo quanto essa lembrança refletia de forma negativa na vida dela.

O quanto ela se sente inadequada para algumas situações e ambientes.

O quanto ela sente a desaprovação dos olhares quando não parece ser perfeita. 

Hoje ela consegue se desvincular de padrões tidos como certos ou errados, pré-determinados e estruturados por mim, pela sociedade e até mesmo em alguns filmes infantis.

Trabalhamos juntas aceitação das imperfeições, vulnerabilidades e compreendendo que assim somos.

Quero com essa história mostrar que somente o amor incondicional é capaz de fortalecer laços, educar verdadeiramente, e fazer com que nossos filhos se sintam amados, adequados e prontos para viverem a vida realizando seus próprios sonhos.

A maior prova de amor que podemos dar aos nossos filhos é a autonomia para que eles possam viver suas próprias experiências, independente da idade.

Luana Carla – Bela urbana, analista corporal e comportamental. Sua paixão é poder contribuir para evolução da nossa espécie através do seu trabalho, sendo facilitadora do processo evolutivo interno, auxiliando pessoas a encontrarem soluções para seus conflitos de forma mais harmoniosa possível, respeitando seu funcionamento natural. E assim viverem em paz consigo e com o ambiente a sua volta.
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Saia justa.#sqn

Quando a gente tem filhos, passamos por situações que nunca imaginamos, não vc é?

Algumas tiramos de letra, outras levamos pra vida… mas o certo é que essa coisa de ser mãe não vem com manual ( que pena…).

A gente tenta fazer o melhor sempre, lutamos para dar uma boa educação, formar pessoas melhores para esse mundão, mas como saber se eles nos escutam, se estamos no caminho?

Difícil…

Um dia, há alguns anos atrás, estávamos eu e meu filho mais velho numa sala de espera de um pediatra. Na época morávamos em Manaus e ele estava com uns quatro anos de idade mais ou menos e o atendimento era no esquema de plantão e por ordem de chegada mesmo a gente tendo convênio…dito isso, sala cheia, nem me lembro o por que de estarmos lá, mas…

Meu filho sentadinho ao meu lado, a gente conversando, brincando de para ou ímpar em meio ao caos de crianças gritando, correndo e subindo e descendo de cadeiras…

De repente vem uma pergunta: – Mãe, pode jogar papel no chão?

Eu nem pensei e já respondi que não, que era feio e que para isso existiam lixos ou caso não achasse um lixo que leva-se o papel para ser jogado em casa…sempre ensinei isso.

Aí ele olha para o lado e diz em alto e bom som: – Então porque ele (aponta para um menino mais ou menos da mesma idade) acabou de jogar aquele papel ali ?

Olhei para o menino , olhei para um papel todo melado de sorvete jogado no chão…pensei em dar uma desculpa qualquer para não constranger a mãe…mas pensei: – … sempre ensinei isso e nunca tive certeza se ele estava me escutando… não vou “passar pano” pra ninguém e confundir a cabeça do meu filho com algo que ele não está errado em questionar. Em um átimo de segundos, resolvi, mesmo correndo o risco de um bate boca, confirmar o que achava certo. Olhei para mãe, meio que pedi desculpas com o olhar e soltei: – Talvez a mamãe dele não tenha ensinado ou talvez ele ainda não tenha aprendido.

Levantei, peguei o papel e joguei no lixo sabendo que essa lição meu filho tinha aprendido e até hoje sei que ele continua procurando um lixo ou trazendo para jogar em casa respeitando os espaços públicos ou não.

Adriana Rebouças – Bela Urbana, formada em Publicidade. Cursou gastronomia no IGA – São José dos Campos. Publicitária de formação e Chef por paixão. Sócia do restaurante EnRaizAr em São José do Campos – SP.

Fotos Taine Cardoso Fotografia