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Qual a brincadeira que está presente na minha memória?

De todas as brincadeiras, a que eu mais gostava, era jogar futebol com o João (meu primo) e Pepe ( meu irmão), apesar de eu quase nunca fazer um gol.

Gostava também de montar quartinhos para minhas bonecas com minha amiga Luisa (do Condomínio), montávamos nos nossos armários. Eu gostava de brincar de caça tesouro e polícia e ladrão com as pessoas do condomínio.

Eu gostava de arrumar minhas bonecas, fazer escolinhas, gostava de cortar o cabelo delas, inclusive eu queria ter um menino (boneco), então, cortei o cabelo de uma, improvisei roupas de menino e dei o nome de Lucas.

Gostava de brincar na casa da minha Vó com a Ju e o Fê (meus primos), de boneca, de esconde-esconde, etc., na escola eu brincava muito no parquinho e de bola.

Quando tinha sete anos, ganhei uma máquina que filmava e tirava foto do meu padrinho. Eu amava ela, filmava tudo, levava para a escola, eu a tenho até hoje, mas está sem pilha.

Junto com a Luisa também fazíamos desfile de roupas esquisitas, eu ia na casa dela, pegávamos roupas da mãe e do pai dela e ficávamos desfilando… já aqui em casa, pegávamos perucas e fantasias para brincar.

Essas são as brincadeiras que estão na minha memória, quando eu lembro delas, sinto alegria e saudades. E com você, quais as brincadeiras estão na sua memória?

Carol Chebabi – Bela Urbana, 15 anos, estudante, taurina, caçula da família, gosta de desenhar, pintar, criar e cozinhar, especialmente bolos e doces.
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Infância com brincar – parte 2

Aos finais de semana, os primos e amigos se reuniam!
Tinha rua, clube, quintal.
Havia piscina, bola, bicicleta.
Bolinha de gude, pipa, carrinho de rolimã.
Tinha amarelinha, corda, queimada.
Pega-pega e tantas outras brincadeiras de rua.

Tinha STOP, dança e música.
Havia teatro e apresentações.
Festa do pijama, dança das cadeiras e mais tarde, dança da vassoura.
Tinha dia que havia 5 MARIAS.
E outros, quem reinava era o bambolê.
Com a corda ou com a bola, as possibilidades eram inúmeras.
Tantas coisas que ali havia.

Criatividade, indagações, boas conversas.
Relações eram estabelecidas e reestabelecidas.
Tínhamos ideias e projetos e depois, novos projetos de novo!
Construíamos estratégias, fazíamos planos.
Havia necessidade de elaborar argumentos.
De buscar consensos e aprender a ceder e de se posicionar.

Convivência ali havia.
Resistência ali havia.
Liberdade ali havia.

Cada criança era uma potência!

Estamos na Semana Mundial do Brincar e disseminar o BRINCAR como um valor a ser cultuado é a uma oportunidade de contribuir para que tenhamos adultos mais saudáveis.
E você, qual a brincadeira que está presente em sua memória?

Claudia Chebabi Andrade – Bela Urbana, pedagoga, bacharel em direito, especialista e psicopedagogia e gestão de projetos. Do signo de touro, caçula da família. Marca registrada: Sorriso largo e verdadeiro sempre 
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Brincar na infância – parte 1

Na minha infância, eu minha melhor amiga Verinha gostávamos muito de brincar.

Brincávamos de muitas brincadeiras e tínhamos muitos amigos, mas a história que escolhi para dividir com vocês se refere a uma das mais tradicionais nas diversas infâncias… CASINHA DE BONECAS!

Teve um período em nossas infâncias que brincávamos todo dia de segunda a sexta… para falar a verdade, não sei se era todo dia, mas hoje crescida, para mim era todo dia!

A noção de tempo é sempre tão pessoal.

Gastávamos grande parte de nossas tardes, montando o cenário e outra grande parte, desmontando-os. Nada era pronto, tudo tinha que ser criado! Juntávamos objetos que transformávamos em salas, quartos, carros, jardins da casa onde nossas bonecas moravam… era uma verdadeira engenhoca.

E entre o montar e o desmontar, havia um enredo, quase sempre o mesmo… e me lembro de rirmos muito com nossas histórias e invenções. 

Geralmente nossas bonecas eram independentes, felizes e namoravam homens com nomes engraçados.

E a brincadeira não parava por aí, pois havia uma pausa para um lanchinho feito sempre por nossas mães e esse momento também era de diversão.

Ah, digo por nossas mães, pois um dia brincávamos na casa dela e no outro dia na minha casa! Tudo devidamente acordado, não sei por quem… se por nossas mães ou por nós!

E quando chegava às 17h estávamos prontas para encerrar essa brincadeira, mas não o nosso brincar.

Morávamos a quatro quadras de distância e independente de onde havia sido o encontro, uma acompanhava a outra até a segunda quadra, assim andávamos sozinha apenas duas quadras… 

E durante o caminhar dessas duas quadras brincávamos de “pistas”.

Essa brincadeira foi inventada por nós e nada mais era do que “enxergar” pistas a partir dos símbolos e objetos que encontrávamos na rua que nos mostravam o percurso e quantos passos podíamos caminhar até chegarmos em nosso destino, que era o meio do caminho. E no meio do caminho encerrávamos o encontro, com nossa infância preenchida de saberes. 

Estamos na Semana Mundial do Brincar e disseminar o BRINCAR como um valor a ser cultuado é a uma oportunidade de contribuir para que tenhamos adultos mais saudáveis.

E você, qual a brincadeira que está presente em sua memória?

Claudia Chebabi Andrade – Bela Urbana, pedagoga, bacharel em direito, especialista e psicopedagogia e gestão de projetos. Do signo de touro, caçula da família. Marca registrada: Sorriso largo e verdadeiro sempre 

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CORDÃO UMBILICAL

O Cordão Umbilical nos amarra para sempre… Alguma dúvida?

Belas Urbanas, meu pensamento pode ser mais reflexivo e atuante sobre esse amarrar em cordão que se faz pela vida afora, inteira…

Como é difícil, essa separação, que muitos, ainda não acreditam que esse cordão tão forte e tão necessário para a vida que veio, e outras que ainda estão por vir, e necessitam dele para sobreviver!

Sim, estamos falando de sobrevida…

Isso é realmente o que acontece em algumas crianças entorno de suas mães, e essa atitude é tão veemente, que ofusca o olhar de quem está observando as carícias entoadas nas revistas encantadas, onde as mães sentem que a Paz é por elas providenciada, como se fossem a “Divina Providência”.

De que Paz, ela fala com o olhar em seu filho?

E, de que Paz, o filho fala ao olhar em dependência para a sua mãe?

Será teatro, pensam alguns, ou será que é um espelho de almas engatadas no social, e, devido a isso, esses filhos e mães se sentem engajados ao determinismo da comunidade funcional?

A mídia familiar proclama, e a mamãe reclama, e tem tantos receios de ser talhada de dês… natural e uma mãe desigual, que aperta mais o cordão e chora os seus absintos nefastos sobre a sua cama, e se acha uma mamãe in… sana!

E, para ela isso é ponto final, e ela se entrelaça mais e mais no cordão umbilical…

A mídia familiar exalta, e os filhos se deixam acreditar que esse laço tem um nó, e será muito dificultoso desenlaçar…

Ora, eu digo ao ver uma mamãe se situando nesse abrigo já roxo, já meio frouxo, e já escalpelado devido aos preciosos tempos de seu filho contigo, e muitos deles com a pressão do desconforto entre o rei/rainha em seu trono, e mimado em demasia, sem ter sido abandonado nenhum dia!

Quando elas chegam, em uma Escola, para efetivar a matrícula de seu bebê, elas nem percebem que o cordão irá se dês… fazer simplesmente por uma razão, ela e seu filho terão uma força vinda dos céus, e darão aos curadores de seus cordões, que eles serão desprendidos das paredes de seus corações, que estarão agora em rede com outras histórias, em tempo de novos aconteceres, em tempo de se alegar novas memórias, checadas ao se olhar para a liberdade de estarem sem esse nó entrelaçado, não permitindo um novo olhar entre o presente e o passado…

Motivos, muitos nós temos em algumas vezes para nos sentirmos presos aos cordões de nossas mães, mas, nós adultos sabemos que esse processo de aleitamento materno nessa idade, não é bonito, é até esquisito ao olhar de uma sociedade, que nos apara e, nos aperta, e nos declara presos, mas, essa mesma sociedade nos liberta…

Penso eu, após muitos anos exercendo o ofício em uma Escola Infantil que o cordão se estabelece por receios, de que a maternidade se desfará, e nos obrigará a sermos independentes desse amado ofício de estarmos mães, sem artifícios, sem colagem, sem adereços, sem compressas, sem avessos, no entanto com muito compromisso, conosco e com o nosso filho que veio para nos dar mais artifícios para enlaçar as pontas das fitas sem nós, e muitas vezes nos perdemos ai…

Que tal iniciarmos um curso, em que o assunto é como fazer um laço, sem dar nó, para que o nosso abraço seja fortalecido num cordão que poderemos desenlaçar para uma viagem, quando se der a mudança de uma estação para outra?

Estou falando de Filhos e de Mães… Mas também falando para Educadores…

Até, eu volto.

Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.

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Fragmentos de um diário – 29

Pandemia que agonia. As vezes durmo como uma pedra, mas na maioria desses dias não tem sido assim. Insônia, pesadelos, sonhos esquisitos.

Dinossauro saindo pela janela de um hotel e eu de fora olhando aquela cena surreal. Ontem, o sonho foi com elefante cinza no meio da cidade, a cidade era o Rio de Janeiro, o elevante ficou meu amigo, e eu pensava que quando era criança queria ter tanto um elefante…

Essa noite, sonhei com crianças levando outra no carrinho para passear, eu pensava se deveria segui-las para garantir proteção, mas pensava, precisam crescer… mas isso me angustiava, sentia medo que algo acontecesse com elas.

Nos sonhos, eu penso. Lembro meus pensamentos, como também lembro o que pensei em vários momentos da minha vida. Não lembro tudo, mas lembro muito, muito mesmo, do que penso e do que aconteceu na realidade.

Memória de elefante? Para muitas coisas sim, até dos dinossauros da minha vida. Serei eu também um dinossauro? Para muitas coisas sim. E as crianças? As crianças estão em mim. Dentro, a menina que fui e ainda vive. Fora, as que convivem comigo.

E eu aqui querendo decifrar meus sonhos e pesadelos….. pesadelo mesmo é essa pandemia.

20 de maio – Gisa Luiza – 51 anos

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa . 

A personagem Gisa Luiza do “Fragmentos de um diário” é uma homenagem a suas duas avós – Giselda e Ana Luiza

Foto Adriana: @gilguzzo @ofotografico
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MULHER FEMININA: DONA DE SUA PRÓPRIA SINA

Dizem que sou a deusa da beleza, pois tenho garra e firmeza!

Dizem que sou  musa inspiradora, pois também sou conquistadora e co-criadora!

Dizem que sou Rainha, porque tenho qualidades que são só minhas!

Meu nome é MULHER! Sou ousada e atrevida;

 me abro para as infinitas possibilidades. E trago à terra- Vida!

Gero em meu ventre a semente masculina que pode originar: João ou Valentina.

Uso minha criatividade para solucionar problemas ou criar maiores e melhores oportunidades!

Para alguns sou uma bruxa, para outros: fada!

Uns me pintam como santa, outros me chamam de safada.

E sou tudo isto e muito mais

Meu universo é pleno, ilimitado e revela que eu sou capaz!

Sou feita de Amor, Bravura, Coragem , Sagacidade, Ternura;

Força, Vontade, Criatividade e cumplicidade e  por que não também

Um pouco de loucura.

Meu nome é MULHER e não lhe dou permissão para fazer comigo o que bem quer.

Minha alma feminina lhe fascina!  Por que?

SOU DONA DA MINHA PRÓPRIA SINA!

Luciani Brazolim – Bela Urbana, Assistente Social, Contadora de Histórias – Pós graduada pela UNIVIDA, terapeuta de Barras de Access, Facelift, Reiki, MTVSS, com certificado Internacional. Ama a natureza, curte sua beleza e  vive na certeza de que cada ser que vive e respira na terra merece  apreço, respeito e consideração. Escritora por vocação /intuição e o que mais é possível?
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Jornada de cada Mãe Maria.

Já foi no quarto

que ela deixou as dores do parto.

Vem sempre escondida a dor

no desabrochar do seu sorriso em flor.

É no odor do agrume que ela cura o amertume.

A depressão é esquecida

na sua lágrima escondida.

No perfume da criança,

ela renova a esperança.

Na decoração,

ela disfarça a união.

Na comida, 

ela traz sempre a vida.

Mesmo cansada

ela produz com mãos de fada.

Na profissão,

vê sua oportunidade de expansão.

Entre inúmeros ir e vir,

ela nunca vai desistir.

Toda tragédia 

ela faz virar logo comédia.

Na oração,

ela cura seu angustiado coração.

Seu descanso

é só o preparo para um novo avanço.

Em cada amanhecer,

ela te ajuda a crescer.

E assim é o dia,

a jornada de cada Mãe Maria.

Viviane Hilkner – Bela Urbanapublicitária (PUCC) e Profissional de Marketing (INPG). Atuou na área, no Brasil, em agencias de publicidade e meios de comunicação, e, na Itália, em multinacionais no Trade Marketing e Brand Development & Licensing. Morando na Suiça, mudou seu estilo de vida e apaixonou-se pela prática de Hatha Yoga. Ansiando compartilhar esta prática e sabedoria milenares, forrnou-se professora.Atualmente, ensina no Centre Kaizen e no Club de Yoga da Associação de Esportes e Lazer da Nestlé.Organiza Workshops e Retiros de Yoga na Suíça e no exterior, principalmente, na Grécia.Sua profissão tornou-se hobby e seu hobby, sua profissão.
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Eu e o Mundo

Eu sem dúvida me tornei uma pessoa melhor esse ano, decorrente de várias experiências. Tive um período sabático de 18 meses após mais de 40 anos trabalhando, e desapeguei geral.

Quando falo que me tornei melhor foi por relatos dos outros, não pela minha avaliação. Eu estou nessa busca de ser uma pessoa melhor, mas para isso, penso que é preciso ter impacto positivo no meio que me relaciono.

Digo esse ano, porque minha maior comemoração veio na virada do ano. Mesmo que simbólico, para nós humanos, essa virada do ano, foi eu ter vencido um vicio de dois terços da minha vida: o cigarro. E isso me empoderou muito! Percebi que poderia “arrumar” outras coisas e relações que não me faziam tão bem. E assim o fiz!

Comecei o ano vivendo muito bem em outro país,  com duas pessoas por quarenta dias, e percebi que precisava muito pouco de “cama, mesa e banho” para viver. Com isso percebi duas coisas: a evolução na convivência pacífica e gostosa e, o desprendimento material. Digo que voltei mais enfática ainda a “eliminar excessos”. E aí, quando veio a pandemia, eu estava mais “inteira” comigo, mais preparada e menos exigente com o semelhante, aceitando-os da forma que são, e pedindo para que ajudassem a ser melhor a cada dia.

Claro que é um exercício diário, mas entender que estamos com quem temos que estar e que esse é nosso crescimento espiritual até, nos traz saúde de corpo e alma, porque nos traz leveza.

Eu sempre digo que não podemos estar “mancos”, e explico: somos um tripé de material, físico e espiritual. E quando uma parte dessas não é valorizada, ficamos mancos e balançando. Então, vamos cuidar do conjunto! Isso nos torna mais saudáveis e leves a cada dia!

Edna Prado Gonçalves – Bela Urbana, administradora de empresas, consultora em pesquisa de mercado na Neometrics, signo leão, apaixonada pela
vida (resume tudo)!
e-mail: ednamaio13@gmail.com
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Cozinhar na Pandemia e seu Significado!

Sempre gostei de me alimentar bem e de forma saudável!

Sou curiosa pela cozinha, vejo vídeos, leio livros e aprendi a curtir os utensílios da cozinha e mais do que tudo, adoro fazer projetos de cozinha! Entretanto, nunca tive tempo de me dedicar a isso, pois a correria do dia a dia e as obrigações de trabalho me ocupam boa parte do tempo, dessa forma almoço fora todos os dias. Me aventuro a fazer alguns pratos esporadicamente, então minha prática é muito pequena.

Em março de 2020 chegou a PANDEMIA e aí? Restaurantes fechados, economia enfraquecida, orçamento reduzido e tudo mudou… A necessidade surgiu e o tempo aumentou, eis a oportunidade de aprender e experimentar COZINHAR!

Lá fui eu, entrei na cozinha e fui aprender na prática! Antes de cada prato li várias receitas, assisti vídeos e consultei pessoas queridas, como minha mãe, irmã e amigos próximos, que me orientaram na elaboração e construção dos pratos. Comecei pela base, arroz soltinho, cozimento do feijão e temperos, depois grelhar carnes, bifes, frango, refogar verduras, esterilizar saladas, posteriormente preparar molhos, compotas, congelar etc… Foi uma experiência bem interessante, que fez eu me descobrir! Nas primeiras semanas me cortei várias vezes, me queimei, derrubava coisas, sujava outras e como todo início os erros são importantes para chegar nos acertos. Percebi então, que na cozinha precisa de muita concentração e atenção, me desliguei do celular, TV, e-mail, etc… Se errar na dosagem salga, na temperatura queima, além do desperdício. Depois disso os acidentes diminuíram e os pratos saíram melhores e cozinhar passou a me dar prazer, pois a cada dia pensava em algo que gostaria de comer e lá eu ia preparar o prato com vontade e entusiasmo! Percebi que podia preparar qualquer coisa na cozinha, fiz pão de queijo, pão caseiro (isso foi o máximo! Algo que consumo todos os dias) nhoque, massas, compotas, saladas, sanduíches e os bolos então? Tudo fica delicioso pois você coloca o ingrediente da sua preferência, descobri assim meu paladar, novos sabores, novos alimentos, além de ser super saudável e econômico!

Uma das experiências mais incríveis da comida, além de você unir as pessoas, são as memórias que guardamos por gerações! Neste dia das Mães meu presente foi preparar um doce escolhido por ela, um doce árabe chamado Namura (Aristilaus) foi tão gostoso e gratificante e mais especial do que qualquer presente! Passei algumas horas preparando, estudando o prato, comprando ingredientes, me surpreendi com resultado. Ela ficou tão feliz e eu mais ainda! Disse que foi um dos melhores doces que ela comeu!

Percebi que cozinhar não é só o fato de você se alimentar bem, uma condição primordial em nossa vidas, mas cozinhar é um ato de amor, carinho, doação, paciência, é uma conexão interna incrível, pois a medida que você pratica você aperfeiçoa, e se reinventa! Cozinhar é libertador pois não dependemos de ninguém, nós mesmos podemos preparar tudo aquilo que queremos comer e da nossa maneira, aproveitando ingredientes e suas propriedades!

Uma pena que cozinhamos tão pouco e deixamos de lado essa oportunidade de nos cuidar e cuidar do outro, não damos a devida atenção ao ato de cozinhar! Este momento para mim significou muita lindas lições, mas o melhor de tudo é poder agradecer a oportunidade de ter o que comer, poder comer e fazer com amor!

Andrea El Banat – Bela Urbana, arquiteta, designer, canceriana, maior paixão é
estar em família, maior prazer é viajar para conhecer culturas, pessoas e novos
sabores! Adoro café cuado e pão com manteiga o simples bem feito é sempre a

melhor escolha na vida!

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Reflexão sobre a Lei Maria da Penha

Diz a LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006, em seu

Art. 3º : “Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.”
Interessante refletir como as próprias mulheres responsáveis por registrarem os B.O.’s nas Delegacias das Mulheres e nas Delegacias comuns tratam as…mulheres. Em primeiro lugar, tentam se esquivar de fazerem o registro, afirmando que a denúncia poderia ser realizada em outro local. Depois não deixam as mulheres narrarem os fatos sem interrupção e, por fim, se recusam a escrever detalhes dos relatos. São grosseiras e secas. Não gostam de “mi mi mi’s”. Têm garantia de emprego e as mulheres carentes ou desprovidas de informações, sucumbem e aceitam nova humilhação.
Se conhecem seus direitos, dão uns “gritos” e a “coisa anda”.
Homens tendem a tratar as denunciantes com puro machismo. Poderia se afirmar que é uma generalização, contanto que esses fatos não tivessem se repetido e sido presenciados pelo menos uma dezena de vezes.
Lembrando que a Lei não denomina violência como sendo apenas as agressões físicas.
A impressão que dá é que se a vítima não aparecer com um “olho roxo” ou com “sangue no peito”, certamente sofrerá preconceito das próprias mulheres e serão tratadas como “loucas”.
E enquanto isso os feminicídios só crescem no país. Triste realidade de quem busca a proteção “garantida” por Lei.
Triste realidade que ninguém conta. A Lei está só no papel.

Angela Carolina PaceBela Urbana, publicitária, mãe, apaixonada por Direito. Tem como hobby e necessidade estudar as Leis. Sonha que um dia as Leis realmente sejam iguais para todos.