De conhecer gente, de conversar com as pessoas, de ajudá-las, de ouvi-las e de estar junto. Mas o que mais me encanta mesmo são as “gentes crianças”.
Me encanta poder colaborar com o desenvolvimento delas. Me encanta a pureza. Me encanta a alegria. A energia que vem delas me encanta.
Fazendo as contas são mais de 40 anos junto a elas…. Me encantando a cada dia. São filhos, alunos, sobrinhos, primos e netos. Crianças.
Me encanta saber que em algum lugar vou encontrar com elas. Mesmo que eu não as conheça, me encantam.
Me encantam quando nossos olhos se cruzam de dentro do carro, no ônibus, na rua. Me encanta o abraço quando chego ao trabalho. Me encanta receber a florzinha colhida na calçada. Me encanta o desenho caricaturado, sem perna, nem braço…E sou eu!
Me encanta a espontaneidade ao dizer que me amam ou que me acham linda. Para elas eu sou a princesa do castelo. Me encantam quando após um limite ou uma bronca, elas vem com o sorriso do agradecimento.
Criança sabe, sem saber falar. Criança sente, sem saber dizer. Criança sofre sem demonstrar. Quando estou com elas, não há problemas, nem medos. Há vida, latente…. Há vida fresca e pronta para vibrar. Há energia no ar. Há brilho no olhar.
O que me encanta também é a criança que existe dentro de cada ser humano.
Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, 54 anos, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche: Centro Educacional e de Assistência Social, ” Coração de Maria “
Me encanta quando uma mãe faz um post no face assim: pode soltar suas cabras que meu carneiro é educado para respeitar sua filha…
Me encanta quando acho no banheiro um bilhete da minha filha que diz: Mãe, comprei este bombom pra você com o troco do meu almoço. Te amo….
Me encanta quando uma mulher pergunta: porque ter um sapo ao invés de um cachorro se ele não te protege e te defende? E aí a criança responde: Não tenho amizades por interesse….
Me encanta quando encontro em minhas fotos antigas o meu pai fazendo a barba no irmão dele que já está bem velhinho e não consegue mais….
Me encanta quando tenho pelo menos um grupo de whatsapp onde TODOS podem opinar livremente, inclusive sobre assuntos de política….
Me encanta quando toda a quinta e domingo à noitinha, ainda consigo fazer nosso “momento família” e perceber o verdadeiro valor do que mais me importa…
Me encanta começar o dia vendo o nascer do sol e viver intensamente como se fosse meu último dia… …e terminar vendo o pôr do sol, grata por ter recebido mais um chance de amar e ser amado!
Obrigada pela oportunidade de pensar nisso, avaliar e mais uma vez, agradecer a Deus por tudo!
Roberta Corsi – Bela Urbana, coordenadora do Movimento Gentileza Sim que tem como objetivo “unir pessoas que acreditam na gentileza” e incansavelmente positiva, para conhecer o movimento acesse https://www.facebook.com/movimentogentilezasim
Como és tu? Tu és o significado exato do admirável És a plenitude que canta e encanta teu regozijo sem fim Tu és caminho, és vida em mim És sabedoria, és guarida És fortaleza de se ter em mãos o amanhecer És riqueza de se enxergar, por ti, o alvorecer És o olhar que busca o céu aberto Para que fique perto do esplendor divino, Sem dúvida, ínsito, implantado na sociedade Difusa, confusa, malfazeja Sem ponto de partida ou chegada Tu és a pessoa amada que o mundo todo almeja Tu és sonho, és leveza És referencial do que é certo És alguém que se queira por perto, Pois teu mundo é vitalício Nada teu é fictício Tu és crença, és poesia Sinfonia, maestria Concretude e talento. És menestrel do tempo, E do amor atemporal.
Solange Cristina Marchioni – Bela Urbana, especialista em língua portuguesa, neurolinguista, revisora, musicista e poetisa. Entende que a vida é desafiadora e surpreendente… que a dor vem de cenas urbanas tristes, como moradores de rua, crianças e animais abandonados. Acredita que a esperança e o amor vêm junto para resgatar tanta dor. A poesia fala por ela e fica muito feliz se, com os poemas, puder tocar os corações endurecidos. Poesia do livro: Prosas, Sonhos e Rosas
Outro dia me perguntaram: O que faz um professor se sentir valorizado?
Perguntinha estranha essa, né?
Pensei por segundos… eu poderia responder melhores salários, melhores
condições de trabalho, mais segurança, apoio da família, e blá blá blá que no
fundo não é nada blá blá blá.
Ferrou… afinal de contas, tudo o que eu disser poderá ser entendido de
forma rasa e poderá ser compartilhado de maneira inadequada.
Mais alguns segundos e me arrisquei a responder:
No meu caso, me sinto valorizada quando revejo um ex-aluno e nesse
encontro há respeito, há amor, há memórias, há relatos do que juntos fizemos!
Tem risadas, tem conquistas, tem desafios, tem perdas, mas não há
desistências.
Tem hoje quem nos tornamos!
Claudia Chebabi Andrade – Bela Urbana, pedagoga, bacharel em direito, especialista e psicopedagogia e gestão de projetos. Do signo de touro, caçula da família. Marca registrada: Sorriso largo e verdadeiro sempre
Neste dia do professor, de 2019,
minha homenagem vai para milhares de alunos que passaram pelos meus olhos e
ficaram no meu coração. Agradecimentos a muitos que receberam, pouco ou muito
de minha influência. Gratidão tanto aos que se lembram de mim como aos que nem
sabem mais quem eu sou.
Afinal, tenho sempre em mente que
ensinar é, muito mais, aprender. Como se sabe, em francês o verbo é o mesmo:
“apprendre” (aprender e instruir, cf. Dicionário Michaelis).
Realmente, ao longo da vida fui
entendendo que quanto mais ensinava, mas aprendia. Portanto, o professor é um
aluno ao quadrado, capaz de potencializar o conhecimento.
Muito tenho a agradecer por tudo
a todos meus alunos e alunas, sem exceção.
Vocês, talvez, não saibam; vou
contar. Sempre senti na minha direção, nesse papel, um fluxo contínuo e vibrante
de boas energias, fazendo-me muito bem à pele e ao coração. Isso injeta em mim
sua juventude em doses colossais. É inexplicável com palavras, é algo entusiasmante,
um sentimento sutil fornecedor de doses enormes de disposição e força para
todos os momentos.
Isso, antecipadamente, já serve
de resposta para muitas questões que me fazem pessoas que não entendem bem o
que é ser professor por vocação.
Desde o início perguntavam: “-
como é que você suporta as atitudes dos alunos, sua rebeldia, alguns petulantes
ou prepotentes, como donos da verdade, outros desafiantes quanto ao seu poder e
seu conhecimento?”
Ultimamente, as questões têm sido
do tipo: – “como você aguenta ainda, depois de 35 anos de magistério, ter
paciência para ‘enfrentá-los’ em sala de aula, em vez de ir pra piscina,
tomando uma cervejinha, ir passear, morar numa praia ou viajar pelo mundo?”
“Por que você não deixa as preocupações
da sala de aula e vai curtir os prazeres da vida?”
Para essas perguntas posso
acrescentar sinceramente.
O que me dá imenso prazer, tanto
quanto as sugestões prazerosas mencionadas, é conhecer pessoas novas a cada
ano. Lembrando que, a cada período, mais de 100 alunos entram para seguir os mesmos
passos que nós percorremos ao longo de tantos anos.
Com outras perguntas, retorno às
questões do amigo preocupado, julgando infelicidade e chateação do mestre em
sua jornada.
– O que dá mais prazer a alguém do
que conhecer e conviver, ao longo de tantos anos, com pessoas alegres,
curiosas, animadas, cheias de sonhos, mas também de angústias?
– O que pode dar mais satisfação
do que acompanhar as gerações que se sucedem diante dos olhos e poder
acompanhar tão de perto o amadurecimento da moçada que chega com 18 anos e após
oito semestres segue seu caminho?
– O que pode dar mais alegria do
que sentir que você é importante na condução de pessoas em sua vida e em suas
carreiras num mundo cheio de incertezas?
Posso garantir, são centenas de
vantagens a serem expostas aqui, mas não quero falar demais.
Em minha bagagem de vida, tenho
milhares de histórias pra contar sobre a experiência maravilhosa de minha
carreira.
Sempre me empolguei pensando em
ensinar, desde o primeiro quadrinho negro com giz que ganhei de presente, um
dia lá com meus 7 aninhos, já sabendo escrever, e querendo brincar de
professora, em que eu assumia sempre o papel de mestra, colocando os amiguinhos
sentados pra aprender o que eu achava que devia ensinar a eles.
Se pudesse renascer, sem dúvida
nenhuma, escolheria seguir a mesma profissão, tendo pensado, na fase da minha
juventude, que não aceitaria ensinar nada a ninguém. Entretanto, tendo passado
por outros tipos de trabalho e amadurecimento, tudo acabou me reconduzindo à
minha vocação primeira.
Quem não está neste barco do
ensino por vocação e amor, não pode ter ideia de quanto é incrível ver o
resultado de seu trabalho. Não apenas ao longo e ao final dos quatro anos,
período que passa, a meu ver, num piscar de olhos.
Mais interessante, ainda, é poder
acompanhar de perto, ou mesmo de longe, os resultados de muitos que mantêm
contato virtual, graças à internet, além de algumas amizades presenciais sinceras
e despretensiosas.
Ninguém pode imaginar como tudo isso
é gostoso, uma felicidade difícil de explicar. Sem contar, visitas a agências
de publicidade ou participação de eventos da área, encontrando centenas de
ex-alunos, ocupando inúmeros postos de trabalho do setor ligados ao marketing
ou à comunicação.
Só pra citar um exemplo, recebi
de um aluno um livro indicado no tempo da faculdade (1995), ele hoje um diretor
de uma agência do interior de São Paulo com a seguinte mensagem:
-“Este é o meu exemplar do
‘Relatório Popcorn’ – adquirido ainda quando seu aluno – e que vem sendo utilizado
como a primeira leitura recomendada para todos que chegam à ‘Full Hand’, desde
o nosso primeiro dia de atividade. Gostaria que ficasse com você, em sinal de
gratidão à sua paciência, dedicação e estímulo. Denis. (obs. Temos outros aqui)”.
Aos Denis e a todos os Andrés e
Andréias, Adrianos e Adrianas, Carlos e Carlas, Caios, Lucas, Danilos,
Danielas, Fernandos, Gustavos, Rodrigos, Marcos, Enios, Enzos, Marias, Joões,
Pedros, Paulos e Paulas, Rebecas, Manuelas, Fábios, Fabianos e Fabianas,
Giovannis e Giovanas, Julianos e Julianas, Carolinas, Tiagos, Vitors e Vitórias…
e centenas de nomes, repetidos, ou inusitados (como o meu) gostaria de falar. Queria
dizer, pessoalmente, com muitos abraços e beijos, quanta gratidão eu sinto por
tudo de maravilhoso que me fizeram sentir durante tantos anos dessa minha vida,
realizando meu sonho infantil de instruir e ajudar pessoas a encontrarem seus
caminhos.
Vejo o tempo passar por meio
deles, em revezamento a cada quatro anos, como belas nuvens passando no céu
azul, jovens, belos e cheios de sonhos.
Pra concluir, devo agradecer a
Deus, pela emoção das recordações de tanta gente. Quanta responsabilidade ter a
incumbência de instruir e falar com tantas personalidades e, agora, poder
declarar meu grande amor por todos ou meus, eternamente, alunos e alunas do
coração.
Desculpem, se, o que afirmo a
seguir, possa parecer politicamente incorreto, deixo de lado esses melindres,
viver é se apaixonar, é fazer por paixão o que o universo nos designou como
missão. Mas me apaixono pelo que faço e, muito, pelos meus alunos e alunas, não
posso deixar de dizer isso e, também, que acho difícil esquecê-los.
Reencontrar ex-alunos, por aí, é
muito bom, é como retornar no tempo e sentir de novo e acrescentar novas
emoções, uma nova parte da nossa história. Sem exceção, todos se tornam nossos
filhos, “nossas crias”, como dizem outros professores felizes nesta profissão.
Precisa mais pra justificar a alegria imensa que é ser professor?
Flailda Brito Garboggini – Bela Urbana, Pós graduada em marketing, Doutora em comunicação e semiótica. Dois filhos e quatro netos. Formada em piano clássico. Hobbies música, cinema, fotografia e vídeo. Nascida em São Paulo. 4 anos como aluna, 35 anos como professora de Publicidade na PUC Campinas. É aquariana (ao pé da letra).
Trilhas para aprendizagem são apresentadas de muitas formas e, isto causa grandes mudanças durante a caminhada, entre as causas pessoais e sociais tanto do educando quanto do educador.
O espaço em que trabalhamos com educação deve ser considerado um templo de oração, e não um campo de concentração como temos visto já há algum tempo, nos transformando em agitadores de causas próprias e não comunicadores envolvidos com o outro que é o educando em questão.
Para o contato social dentro de um encontro aluno e professor, o valor da vivência prática e diária intenciona e proporciona trilhas variadas e isto só depende da cond (i) (u) ção em que percorremos a trilha. Por isso, todo o processo de uma Educação onde os interessados Educadores conhecem pensamentos Holísticos e, se estende aos confins configurados gerados pelo hábil Pensamento Antroposófico faz-se questionar, o quanto si mesmo se dá em interesse pelas suas vivências diante de si e do outro.
Toda dificuldade encontrada durante o processo de conhecimento do ser humano sabemos ser um quebra cabeça, que pode trilhar por variadas vertentes de acesso ao seu “EU” diante do outro que se espelha e, que nem se percebe espelhado.
O inimigo dentro do convívio educador e o educando pode estar em qualquer estação trilhada, e podemos chamá-lo narcisicamente de “Eg’ódio” um vírus que destrói os trilhos e corrói as plantas de nossos pés, num impedimento viral sem toques de afeto, sem harmonia, sem interesse, sem cuidados, mas, com tamanha obesidade virtual onde a Gula faz neste século XXI a maior das profecias:
“O TER VAI ETERNIZAR O SILÊNCIO DA ESSÊNCIA DE NOSSO SER”.
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
Outubro chegou e com ele a oportunidade de aquecer o mercado.
Tem Dia das Crianças! Dia dos Professores!
Dia de comprar e dar presentes.
Tem semana do saco cheio!
Vamos viajar? Que tal?
E tem mais, daqui a pouco dezembro… melhor dar aquele jeito no visual.
“Bora” para academia, alimentação saudável, regime, tratamentos estéticos.
Ah, como outubro é uma oportunidade de fazer acontecer.
Enfim, oportunidades mil de gastar e completar aquele vaziozinho que mora
dentro da gente!
Aposto que você vai negar!
Ah, relaxa vai!
Compre se quiser e se não quiser não compre.
Faça o que quiser ou não faça nada.
Eu que não vou dar lição de moral nenhuma.
Nada de conselhos, nada de reflexão, nada a dizer!
Acho tudo isso uma chatice…
No final das contas, não sou eu que vou te livrar de ser o que querem que você seja.
Claudia Chebabi Andrade – Bela Urbana, pedagoga, bacharel em direito, especialista e psicopedagogia e gestão de projetos. Do signo de touro, caçula da família. Marca registrada: Sorriso largo e verdadeiro sempre
Desde os primórdios da humanidade que jovens e crianças observam os mais velhos realizarem suas tarefas. Desde então, brincam, imitando tais tarefas, seja de caça, coleta, agricultura, escrita, artesanato, manufatura, indústria, comercio, serviços, tecnologia, computação, astrofísica. Jovens mimetizam, imitam, se divertem, aprendem. Ao lado, sempre alguém, munido de algum conhecimento sorri lembrando de seu saudoso passado e os incentiva.
Esses jovens passam adiante, conforme a idade avança, o que aprenderam brincando, debatendo, perguntando e refletindo em suas praticas. Esses jovens fazem sua parte no mundo e tocam a bola do futuro aos mais novos.
Sempre foi assim, então para que romantizar a função do professor, se ele é, na realidade, mais um dentro desse ciclo milenar de passagem de bastão? Para que ele sinta-se um herói mal compreendido e mal remunerado? Para que ele seja reconhecido com tapa nas costas? Para que seja consolado pelas suas condições de trabalho precárias, burocratizantes e desmotivadoras?
Ser professor é navegar num mar bipolar do humor. Uma alegria infinita quando deparamos com alunos que sonham, uma ponta de tristeza quando nos deparamos com o mercado que se tornou esse processo natural do ser humano que é ensinar. Uma alegria de aprender a cada dia com quem menos se espera, uma tristeza ao penhorar horas a fio em preparo, pesquisa, processos administrativos e formação. Alegria de enxergar a olhos nus o futuro, tristeza de saber que, dali a dias, terá de pagar uma conta que talvez não caiba no orçamento.
Não basta elogiar, há de se brigar para que não o professor, mas a educação seja tomada como base de uma nação próspera, para além do lucro que gera sob a despesa que exige.
O saldo é positivo. Poucas profissões permitem sonhar tanto quanto a de ensinar. Sonhar junto, em coletivo com os jovens, que imitam, brincam, sonham, crescem e levam adiante o que aprenderam, ensinando. É assim, a forma de tornar-se sutilmente eterno, anonimamente eterno, amorosamente eterno, apesar de tudo. Sigamos em frente!
Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.
Sempre #naforma elas estão… E sempre #emforma estarão.
E nunca #seformatarão aos insensíveis olhos e mãos dos marceneiros e, dos temperos das cozinheiras de plantão!
Observar relatos sobre crianças é muito comum, mas, observar tratos para crianças não é curtido como um barato. Principalmente aquelas que são avaliadas como não sendo de fino trato, e essas precisam estar sendo observadas com mais afeto, com mais percepção, mais toque tateado, mais empatia e menos julgamento sem poesia. Todos os movimentos teóricos para exercer a educação das crianças têm validade e, é bom pensar nisso. Porém, TUDO em nossa vida tem VALIDADE!
Um conto vivenciado por mim e pela minha filha Juliana pré-adolescente há alguns anos: Estávamos eu e ela dentro de um ônibus e comodamente sentadas num banco alto e, ela na janela… Ao que olhando para fora, vimos dois meninos de mais ou menos 07 anos de idade, ao lado de um adolescente que fumava um cigarro. Eis que num repente, o adolescente oferece um cigarro para cada um dos meninos, que aceitaram sem pestanejar! E eu, como Educadora nem raciocinei dizendo para a minha filha:
– Que horror eles estão fumando!
Ao que Juliana minha filha respondeu:
– Ah, Mãe… Eles são “MENINOS de RUA”
Eu respondi para espanto dela:
– São realmente MENINOS de RUA Juliana minha filha, mas, são ME… NI… NOS! Ora… Ora!
Já se faz tempo que ouvir as crianças perdeu-se na MAJESTADE do canto, do SABIÁ!
É preciso prestar a devida atenção, nos intensos buraquinhos teclados… No TOQUE SILENCIOSO das emoções!
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
Ainda bem que existe criança na vida da gente, nas nossas casas, no mundo!
– Deus, você sabe das coisas!
Imaginemos: Só adultos habitando o planeta? Todos formatados de realidade. Faltando a inocência, a pureza e a alegria de quem ainda não conhece a realidade da vida? Um mundo sem parque de diversão, sem palhaço, sem papai Noel. Sem fadas e duendes? E sem aquela alegria, que só existe onde tem criança ? O que seria da gente sem bebezinhos nascendo…emocionando… nos apaixonando? O que seria do adulto que não vira criança e da casa sem festa?
Mas em sua sabedoria infinita, Deus nos fez criança um dia… Para que o mundo pudesse ser melhor e colorido. Para que pudéssemos crescer aos poucos e evoluir, mudando também as pessoas ao nosso redor. Ainda bem que tem criança no mundo…. Para que possamos deixar para o mundo um futuro melhor.
Uma homenagem ao meu neto Leonardo que mudou nossa rotina e trouxe muito mais colorido para nossas vidas.
Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, 54 anos, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche: Centro Educacional e de Assistência Social, ” Coração de Maria “
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