Irão tentar convencer você de certas coisas. Por exemplo que uma árvore não tem alma, mesmo que ela prove do amor em forma de fruta saborosa.
Irão desconfiar de suas verdades, mesmo sabendo que você viu o crime da rua sem saída.
Irão desconfiar de suas lembranças, mesmo sabendo que tudo está no arquivo vivo de sua massa cinzenta.
Irão desconfiar de sua inquietude mesmo sabendo das suas sutilezas.
Irão desconfiar da sua sanidade, mesmo aplaudindo a reverence das borboletas.
Irão desconfiar da sua alegria, mesmo quando a sorte numa manhã sorriu em abundância.
E quando se der por vencido, não esqueça de lembrar que você é a substância viva do universo e é dele todas as verdades.
Meg Lovato – Bela Urbana, formada em comunicação social, coreógrafa e mestra de sapateado americano e dança para musicais. Tem dois filhos lindos. É chocolatra e do signo de touro. Não acredita em horóscopo mas sempre da uma olhadela na previsão do tempo.
Eu vou louvar a vida de meu pai Numa canção assim, bonita E tenho certeza que ela vai Trazer ao mundo mais amor.
Quando teve terra, era roceiro. Foi jardineiro, beato e pedreiro. Foi gerente sábio, foi padeiro. Balconista, caixa e caixeiro.
Já alugou casa e vendeu carro, Trocando Dollar, virou investidor. Patrão, mascate ou assalariado, Sem passar fome, sempre ele lutou.
Foi Motorista, camelô, De faxineiro a doutor E agora na proeza dos oitenta Aposentado, por favor!
Eu vou louvar a vida de meu pai Numa canção assim, bonita E tenho certeza que ela vai Trazer ao mundo mais amor.
Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.
É com você, mulher, que levanta todos os dias em busca da sobrevivência…
Que cuida, cuida e cuida…
Preocupa-se com tudo e com todos e dá conta de múltiplas tarefas.
É com você, mulher, que ergue a cabeça, mira objetivos e busca conquistas, não desistindo ao primeiro obstáculo.
É com você, mulher com M maiúsculo, que falo… saiba que seu valor é único e especial!
Não acredite quando ouvir um não que te feche a porta. Não desanime quando te disserem que teu lugar é algum que você não queira estar. Não se cale frente à necessidade de denunciar um golpe covarde e frio contra seu corpo e sua alma!
Não perca o que de mais precioso existe: sua essência… Você! Lute, insista, persista, enfrente e acredite que seu dia, o Dia da Mulher, deve ser comemorado diariamente, onde o respeito seja a palavra de ordem. A você, mulher, só o melhor da vida!
Simara Bussiol Manfrinatti Bittar – Bela Urbana, pedagoga, revisora, escritora e conselheira de direitos humanos. Ama o universo da leitura e escrita. Comida japonesa faz parte dos seus melhores momentos gastronômicos. Aventuras nas alturas são as suas preferidas, mas o melhor são as boas risadas com os filhos, família e amigos.
É a maior explicação de que o ditado marca desejos egocêntricos incontroláveis de emoções…
E provoca reações determinantes que podem ser a desobediência como o maior conflito…
Que vai gerar grandes turbulências.
Está escrito! Olhe ai outra frase bem famosa!
Quais as lembranças de seus ditados escolares?
Fazendo uma analogia hoje sobre estes momentos causídicos na sala, realmente qual a equivalência hoje sobre este evento?
Os objetivos do ditador do ditado variam na medida do apreço às suas ideias e, principalmente ao seu ideal convicto que a Ordem depende do Grito! E cada um tem seu Ipiranga contabilizado e descrito no dentro de suas loucuras, diante de seu próprio infinito!
O ditador é duro na queda nós podemos observar a história… E também julgar o dito pelo não dito que nos cabe na vivência diária, em todos os aspectos e situações vivenciadas.
O ditar rompe barreiras, mas a descida das palavras age como uma piracema ao contrário do poema!
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
Menino veste azul e menina veste
rosa… e quem veste humanidade? Respeito? Educação? Carinho? Ternura? Que
cores determinam o cuidado que podemos e devemos ter com o outro?
Esse papo me fez pensar em duas
questões pra mim muito caras. Primeiro me lembrou “bandeiras antigas”, que no
caso eram (ainda são e é preciso que continuem) sendo levantadas por minorias, como
as mulheres por exemplo, buscando voz, o voto, o direito de escrever, de se
expressar… Depois me fez pensar em masculinidades “construídas” permeadas por
violência, força, disputa… As duas questões determinadas por questões de
gênero.
Falando especificamente sobre a
diferença entre meninos e meninas, o gênero talvez seja umas das primeiras
diferenciações sociais que as crianças percebem, afinal são expostas a modelos,
a papéis sociais desenvolvidos pelas pessoas com as quais convivem. É e nesse
momento em que começam as limitações do que “é de menino” e o que “é de
menina”. Uma limitação construída e incentivada socialmente. Que fique claro que
estamos falando de crianças, sendo assim, não falamos sobre opção sexual,
afetiva ou algo do tipo e sim de sonhos, de brinquedos, de brincadeiras, de
profissões, de lugares, que eles aprendem desde cedo que podem ou não ocupar…
Quando eu penso em um grupo de
crianças vivendo os seus processos educativos, a escola/educação, ainda que com
todas as suas questões (estruturais, valorização dos profissionais, adaptação
de currículos…) ainda me vem à cabeça como um espaço de convivência ímpar.
Lá, meninas e meninos, crianças, encontram seus pares, seus diferentes e iguais
ao mesmo tempo. E a dinâmica de se relacionar nesse espaço, apesar de muitas
vezes trabalhosa, é extremamente potente no que diz respeito ao olhar para a
igualdade.
Tem uma frase do Boaventura de Souza que diz que “…temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades”. E pra mim, isso quer dizer que temos o dever de mostrar para as crianças que a singularidade delas as torna especiais e que ainda que sejamos todos diferentes, podemos ser iguais nos nossos sonhos, desejos e planos – meninos ou meninas, ou como se sentirem. Meninos e meninas… crianças vestem sonhos!
Michelle Felippe – Bela Urbana, professora por convicção e teimosa. Apaixonada por doces, cinema, poesia urbana e astrologia. Acredita que ainda vai aprender a levar a vida com a mesma leveza e impetuosidade das crianças.
Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza. Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa . Foto: @gilguzzo @ofotografico
É um Ritmo de toda uma Africa Melodia da mão Europeia Harmonia do índio ao natural Veio tudo parar no meu quintal!
E o que faço com tudo isso? Uma letra que une e iguala! Um poema do mundo eu Canto No baque, um baque de virada!
Sabores que soam da Africa Linguás cáucaso-européias Na terra do Índio Meridional Miscigenado, eu sou um igual.
Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.
Sou de uma época, de um tempo em que as medidas consideradas “PERFEITAS”, cruelmente sedimentadas no centímetro das costureiras bem amadas:
90x60x90 – A Brasileira “Marta Rocha” é que o diga!!
Daí, acordo e leio na mídia que uma bela atriz, foi designada após fotografar e se expor ao mundo virtualístico, como tendo o CORPO PERFEITO!
Então…
Tinha outros planos para grafitar neste agora bem amanhecido, porém não posso me colocar diante desta grandiosa notícia e ficar em estado de silêncio… Seria covarde demais, abster nunca de minha hora e de meu Lugar de FALA! Que é aqui, em minhas jornadas de grafiteira usando a minha mente, minha mente…
Qual é a medida exata do corpo? Qual? Qual é a noção sobre esta qualidade de ter a medida considerada perfeita? Qual é a noção de exatidão corporal que nos descreve que Eu tenho e Você não tem?
Quem pode usar o termo PERFEITO e sair ileso, sem ser questionado? Como podemos aclamar a atriz de corpo Perfeito, sem sentirmos uma inveja adormecida?
Como vamos nos dar bem ao espelho, se não podemos estar na primeira página, de uma mídia que tem o falso poder e se esmera em nos situar na PERFEIÇÃO bem ILUSÓRIA, do sou mais aquilo de seus sonhos e menos aquilo de seus pesadelos!
Esta busca da Perfeição é recorrente de uma frágil necessidade, que todo ser humano está precisando para sentir-se aceito nesta hipócrita sociedade, que dia a dia respirável consegue se ater aos seus medíocres sensores, visíveis dentro de mentes que aprenderam a teclar valores e como robôs desaprenderam as tenras habilidades, para impor-se fora de seu espelho!
UM CORPO PERFEITO deve estar medido conforme uma MENTE CERTA. E o Centímetro em uso deve ser numerado pelos pontos de uma COSTUREIRA… do AMOR! Procurem saber dos Valores em centímetros de um corpo perfeito nos anos 50!
Maria Martha Hacker Rocha é uma rainha da beleza brasileira, eleita em 1954 a primeira Miss Brasil! Quem sabe de Perfeição pode estar se enganando… Posso afirmar de que não me aventuro seguir esta proposição… Pois, esta SUPOSIÇÃO é um veneno com efeitos colaterais que acabam na submissão, de nossa MENTE que determina o caminho da DEPRESSÃO, sempre alada, ao lado de uma demarcação de um MERCADO de ILUSÕE$$$$$$$$!!
90X60X90 – O CORPO PERFEITO PROCURA… UM SER HUMANO PARA O DESESTRUTURAR DESTA AMBIÇÃO MALÍGNA! A PRUDÊNCIA ADVERTE: USE SUA FORÇA MENTAL… Pois esta BUSCA pode não frear e… PODE MATAR.
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
Existem muitas histórias e não
histórias sobre o que ocorreu. Todas começam da mesma forma. Com amor. Diana
amava muito seu marido, querido Ângelo. Querido… Ângelo chegou tarde em casa.
Seu bafo fedia a bebida e seu colarinho manchado cheirada a mulher. Diana
estava indignada, brava. Estapeou seu marido. Ângelo, bêbado, bateu de volta,
só que muito mais forte. Diana caiu, desamparada, bateu a cabeça em uma quina e
morreu na hora. Essa é a boa versão.
Na segunda versão, Diana tinha
medo. Medo de que Ângelo voltasse pra casa “daquele jeito” mais uma vez. Medo
de que novamente ele desse nela uma “lição de quem manda aqui”. Medo de que ela
tivesse que precisar usar roupas largas durante mais uns dias para que ninguém
pudesse ver as marcas. Medo de que alguém descobrisse depois. O que iriam
pensar? Ângelo não fazia por mal, ela dizia pra si mesma. Só batia nela pois a
amava, a queria bem. Não é? Diana se matou nessa versão.
Na terceira versão Diana nunca se
casou. Ficou pra titia, mas nem ligava muito. Amava seus sobrinhos como seus
filhos. Mais até! Mas Carlos, marido de sua irmã a achava uma sem vergonha.
Como ousava ela morar sozinha naquela idade! Era uma PUTA! Era o que Carlos
dizia a qualquer um que quisesse ouvir. Mulher nenhuma deveria viver daquele
jeito. Solteirona, sozinha, e usando umas roupas curtas daquela… Carlos iria
dar uma lição nela. E foi o que fez. Um dia, enquanto seus filhos e mulher
viajavam, fez uma visita a cunhada. Não cabe a ninguém saber o que aconteceu
naquela noite. Mas Diana, nunca mais foi vista, e os rastros de sangue e sinais
de abuso eram visíveis em sua casa quando a polícia chegou nessa versão.
Em outra versão Diana não
sobreviveu quando seu marido, ou seu namorado, ou seu amigo, ou seu vizinho, ou
só um conhecido achou que ela os traia. Diana nunca fez nada de errado. Diana
só dormia e sorriu. Sorriu para quem? Só poderia estar de casinho com um
cafajeste, seu namorado pensou. Ou era seu marido? Ou conhecido e nem nada
mais? Não importa, ela fez algo de errado e claro que deveria PAGAR!
Em outra, Diana tentou terminar,
mas seu namorado não aceitou bem.
Em outra ela saiu para festejar,
mas o homem na rua não gostou quando a viu.
Em outra Diana…
Em todas as versões Diana morreu.
Algumas de forma quase instantânea, em outras com horas de dor. Será mesmo que
nenhum vizinho a ouvir gritar por horas a fio? Será mesmo que ninguém se
importou? Será mesmo que algum homem verdadeiramente a amou?
Diana era uma objeto, não uma
pessoa. Um ser que os outros tomaram posse e fizeram uso do jeito que acharam
melhor. Diana era nada. Diana morreu sendo nada. Diana só nunca soube que
poderia ter sido alguém. Nunca contaram para Diana que ela ERA alguém.
DIANA ERA ANA BEATRIZ. DIANA ERA AMANDA. ELA ERA JANAINA, THAIS, JESSYKA, ROMILDA, MARY, TAUANE… DIANA JÁ FOI MUITAS PESSOAS, E SERÁ AINDA MAIS SE NADA MUDAR.
Igor Mota – Belo Urbano, um garoto nascido em 1995, aluno de Filosofia na Puc Campinas do terceiro ano. Jovem de corpo, mas velho na alma, gasta grande parte de seu tempo mais lendo do que qualquer outra coisa. Do signo de Gêmeos e ascendente em Aquário, uma péssima combinação (se é que isso importa).
“Democracia é viver das diferenças!” Cacá Diegues no Programa Conversa com Bial/Entrevista – 12 novembro 2018.
Pensando alto
Creio nisto e clamo um pouco mais sobre:
Vivenciando as divergências…
Tolhendo as resistências…
Anunciando as preferências…
Justificando as indecências…
Recusando as inadimplências…
E eu chego à proposta do digno aplicativo, neste período de mudanças e tranças sobre, o que é e o que não pode e o que se deve!
…
“Lugar de fala”
Wikipédia – O “lugar de fala” é um termo que aparece com frequência em conversas entre militantes de movimentos feministas, negros ou LGBT e em debates na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e movimento..
…
PS: Convivi com crianças na tenra idade por muito tempo como Educadora de Berçário e Maternal e, ao lado delas, por tudo e por nada afirmo que durante a nossa infância somos os donos do nosso Lugar de Fala!!
Precisamos então seguir para a carreira de adulto, com este pensar…
Somos proprietários e não associados de nosso domínio mental!
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
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