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Fragmentos de um diário – 24

Escrever sobre o que se quer não é tarefa fácil, faz pensar nos meus sonhos e trazê-los para um lugar mais concreto, faz pensar também no meu dia a dia,  o que me incomoda e quero mudar, o que preciso consertar, onde preciso estar mais. Me faz pensar também nas minhas relações, com quem preciso estar mais, ser mais presente, saber falar com os amigos, mas saber ouvir também, compartilhar a vida com quem nos ama, nos faz feliz, nos impulsiona pra frente. Tudo isso é a grande reflexão desse ano, onde pensei em janeiro e tentarei trazer isso tudo para o concreto.

29 de janeiro – Gisa Luiza – 43 anos

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde escreve contos, poesias e crônicas. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre suas agências Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br, 3bis Promoções e Eventos e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :). A personagem Gisa Luiza do “Fragmentos de um diário” é uma homenagem a suas duas avós – Giselda e Ana Luiza

 

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CONSELHOS DA MADAME ZORAIDE – 09

Queridos consulentes, hoje meu assunto é sobre AQUELA RESSACA.

No dicionário ressaca (substantivo feminino), significa:

1. forte movimento das ondas sobre si mesmas, resultante de mar muito agitado, quando se chocam contra obstáculos no litoral. A vaga que se forma nesse movimento. 2. B infrm. mal-estar causado pela ingestão de bebidas alcoólicas. 3. B infrm. mal-estar produzido por uma noite passada em claro. fig. inconstância, volubilidade.

Origem ⊙ ETIM esp. resaca ‘retrocesso das ondas’, este das f. do esp. saca e resaca, que se aplicavam ao fluxo e refluxo do mar, quando este lança e torna a sugar os objetos que estão junto à orla.

Então, se hoje o dia foi de ressaca de pós-carnaval. Carnaval de  não fazer nada ou de descansar ou de tomar muito sol ou de comer demais ou de beber demais ou de… ou de… ou de… ou de tantas e tantas coisas.

Ressaca é um saco, um saco furado, um porre, mesmo do que não foi tomado literalmente pela goela abaixo. Porre do excesso. Vontade de vomitar.

Faça o seguinte, coloca um fone de ouvido, coloca uma música forte que você goste e vá caminhar, correr, escrever, enfim, vá fazer algo que te encha de energia para combater esse mal-estar. Faça algo que possa te ajudar a dormir bem.

Quando deu ressaca é porque passou do ponto. Qual ponto? O final é claro.

Entenderam consulentes ou vou ter que desenhar?

Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou  atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absoluto, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é ” Madame Zoraide sabe tudo”. Tem um canal no Youtube: Madame Zoraide dicas e conselhos https://www.youtube.com/channel/UCxrDqIToNwKB_eHRMrJLN-Q.  Também atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe 😉

 

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Pinceladas de uma vida – 01

Combinei com minha amiga que escreverá a história da minha vida como artista, mas como começar?

 Qual trecho seria interessante pra esse começo além do nascimento?

 Começar é igual uma tela em branco, sempre difícil e assustadora para muitos, ou uma fantástica aventura, um desafio, uma nova possibilidade para tantos outros. Pra mim por exemplo…

 Adoro essas novas possibilidades e desafios, elas me aguardam na minha intensa vontade de começar algo novo, diferente sempre, repleto de incertezas, tensões, frio na espinha, pensamentos, criação, …e aqui vamos nós nesse mais novo desafio, contar a história da minha vida enquanto vivo, ao menos por aqui.

 “Pinceladas de uma vida”

 Auto biografia de Mauro Soares, apenas um simples artista.

 Mauro Soares – Belo Urbano, publicitário, diretor de arte e criação, ilustrador, fotógrafo, artista plástico e pontepretano. Ou apenas um artista há mais de 50 anos.

foto: Mauro Soares

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Não me delate

Não me delate

nem me delete 

do seu mundo, não.

Por pouco pecado 

por um erro listado.

Não, sem perdão.

 

Pois o ódio se esconde

na entranha do amor que sentes.

Eleva a intolerância e toda a mágoa.

A dor transcende.

 

Quem não larga o osso da arrogância

quem só leva a sério a brincadeira.

Quem parte para a ignorância 

que esvazia o amor por besteira.

 

Deixa de ser intolerante.

Deixa de lado essa frieza.

Deixe de ser tão inconstante.

Deixa pra lá essa fraqueza.

 

Apenas me ame,

do resto, esqueça.

Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.

Foto Crido: Gilguzzo/Ofotografico.

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Não me calo

(Só leia esse texto se você for vítima da sociedade padronizada ou já tiverem te mandado sentar como Mocinha)

Estou farta, arrotando pelos cantos. Vítima da sociedade. 
Por quanto tempo mais terei que aguentar o dedo do jovem branco apontando pro meu cabelo afro? Quantas vezes vou ter que ouvir que eu ”não sou tão negra assim”? Quantas lojas eu vou ter que entrar para ser tratada como cliente e não como funcionária?
Estou farta! E não é pouco. Arrotando pelos cantos.
Cansada de ouvir que eu tenho que me desdobrar ao quintos pois sou mãe solteira. Tendo que conviver com a opinião de quem não me sustenta, dizendo que a responsabilidade da mãe é maior do que a do pai (oi?).
Por quantas vezes mais vou ter que me calar pra não ofender o outro? Quantas vezes vou ter que engolir seco a cantada de quem esta ali só para comer sexualmente o outro como um predador?
Quantas vezes vou ter que ouvir da mídia, do homem e da sociedade que meu quadril largo é ótimo pra procriar mas não constituir família?
Quantas vezes mais vou ter que ouvir do policial e do confidente qual era roupa que eu estava usando quando fui estuprada?
Até quando vou ter que aguentar ouvir que apanhei do namorado por que ele perdeu o controle e se exaltou, mas não foi por querer?
Por quanto tempo vou ter que levar meu filho no colo em pé no transporte pra não ser hostilizada por quem trabalhou o dia inteiro e está sentado no banco prioritário?
Quantas vezes vão me mandar sentar igual mocinha e ter a força de um bruto?
Quantos ‘Nãos’ eu vou ter que ouvir nas entrevistas de emprego por ter tatuagem, por ter filho, por ser solteira, por ser gorda, por ser mulher?
Tá doendo?
Em mim não dói nada. Não mais!
A sociedade me deixou assim, o soco na face me deixou assim. Aquele grupo de brancos me chamando de macaca, aqueles homens que eu atendia no restaurante insinuando sexo oral, aquele cara que me forçou pra ir além, aquela mulher que me olhou da cabeça aos pés e disse que eu não tinha o perfil, aquela empresa que preferiu um homem ou uma mulher sem filhos, aquela revista que disse que o manequim tinha que ser 38, aquele fora da família do namorado branco, aquela pessoa que eu achei que estava tendo um papo legal e logo já me mandou fotos obscenas, me deixaram assim.
Eu sou a Gi, eu sou a Mãe do Noah, eu sou aquela que escreve legal e os amigos gostam.
Eu sou a estatística, eu sou o vácuo, o grito abafado da dor, o sorriso amarelo, o “está tudo bem” disfarçado.
Eu sou mulher, eu sou filha, sou mãe, sou preta, sou gorda, sou tatuada, sou gente e não me calo.
Porque estou farta.
Farta e arrotando pelos cantos.
Digerindo o teu ódio e vomitando poder pra quem quiser ver.
Mandando nudes da alma pra quem pedir.
Essa sou eu.
Só mais um número na multidão.
Farta de toda pressão que aos poucos está me mutilando.
Farta e arrotando pelos cantos.

Gi Gonçalves – Bela Urbana, mãe, mulher e profissional. Acredita na igualdade social e luta por um mundo onde as mulheres conheçam o seu próprio valor. 
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CAFÉ

Todas as manhãs tem café naquela casa. Muitas vezes toma sozinha. Algumas vezes acompanhada.

Café quente, pão na chapa. As vezes café com leite.

Feito na cafeteira elétrica. Uma quantidade generosa. Toma sempre três xícaras ou mais.

Café forte. Forte como devemos ser.

Nem doce, nem amargo.

Só que naquela manhã, o café, acabou.

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Entre uma fruta e um doce, escolhe a fruta. Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :).

 

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Um pouco da cigarra, um pouco da formiga.

Nesses últimos dias do ano fiz algo bem diferente, resolvi apostar na loteria. Estava no Shopping com meus filhos e fui pra lotérica, minha filha estranhou. Sim, é de estranhar mesmo, porque eu nunca aposto ou jogo em nada.

Enquanto estávamos na fila conversamos sobre o valor do prêmio, eu disse que se ganhasse iria gastar com compromissos, meu filho me interrompeu na hora e disse, não, se você ganhar nós vamos viajar todos juntos, você vai ficar com uma reserva e vai ficar mais tranquila.

Eu sorri e disse, você está certo, não posso achar que vim aqui só pra trabalhar. A vida não é só trabalho. Ela é trabalho sim, mas é diversão também. Ela é construir, mas é também descansar. A vida é hoje, não da pra deixar todos os sonhos para amanhã. Bom senso sempre, mas bom senso não quer dizer se privar de tudo que você gosta no presente, esperando um futuro que nunca chega.

Esse ano foi um ano conturbado, um ano em geral difícil em vários aspectos para a maioria das pessoas aqui no Brasil, eu estou nessa maioria. Mas por mais difícil que seja um ano, ele não se faz somente de problemas. Se faz de aprendizados, se faz de persistência, de faz de generosidade, se faz de mãos dadas. Você já pensou em quantas mãos você segurou esse ano? Já pensou em todos que abraçou durante o ano? Já pensou se você mais agradeceu ou se lamentou?

Estou pensando no que não fiz e queria ter feito. Estou pensando nos imprevistos que me tiraram o sono. Estou pensando nas pessoas que estiveram do meu lado, muitas dessas pessoas já estão por muito tempo. Estou pensando se fui generosa e ajudei como fui ajudada. Estou pensando o quanto cresci e quanto ainda tenho para crescer.

Estou pensando nos caminhos que andei, nas paisagens que apreciei, nas fotos que tirei, nas músicas que ouvi, nos pratos que comi, nos livros que li, filmes que assisti. Nos beijos que dei, nas risadas que dei e junto com quem, gargalhadas e nos choros também.

Penso que o tempo vai passando e vamos tendo cada vez mais claro e certo o que fato importa. Importa ter saúde antes de tudo.

Então, minha grande reflexão desse ano é viver um dia de cada vez, sem fazer planos para um futuro tão distante. VIVER sem radicalismos, um pouco da cigarra e um pouco da formiga.

Então, vamos em frente, de cara limpa e coração aberto para 2018.

PS.: Não ganhei na loteria…mas aprendi a lição do ano. E você qual foi sua lição desse ano?

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :).

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O jogo

Jogamos desde que nascemos,  aprendemos cedo a arte da conquista com choros e manhas. As tentativas, erros e acertos de conseguir o que queríamos determinou a nossa capacidade de jogar.

Jogamos com olhares, com palavras, com gestos, com silêncio e, a cada fase de nossa vida o jogo fica mais acirrado, por vezes injusto e desleal.

Isso tudo acontece pelo simples fato de que nossa cultura favorece um aprender de que o único jogo a ser jogado é o do individualismo.

Podemos comparar esse jogo com o pingue – pongue,  onde um jogador sempre devolve a bolinha pro outro da pior forma possível,  pois a intenção é ganhar sempre.

Acredito que o verdadeiro jogo seria como o frescobol, onde um jogador sempre devolve a bola pro outro da melhor forma possível para que ele possa fazer o mesmo, transformando um jogo numa parceria.

O nome desse “jogo” seria, de fato, humanidade!

Pois,  “Olho por olho, dente por dente”, acabaremos todos cegos e desdentados.

Jorge Luis de Souza – Belo Urbano, artista plástico, pedagogo e empresário. Como todo bom leonino é muito dedicado a tudo que faz. Não resiste a um chocolate. Ama escrever e ama sua família.

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A VIDA X A OBESIDADE

Quando criança sempre fui magro, os amigos daquela época podem confirmar, morava na Aeronáutica em Santana, São Paulo, chegava a escola e todos os dias tinha futebol ou algum tipo de brincadeira, até esconde esconde com bola, foi uma infância maravilhosa. Eu não era magro, eu era muito magro.
Na adolescência mudamos para uma casa, mudei de escola e não tinha amigos, a casa era muito boa, mas ficava em uma rua íngreme, sem a segurança que existia na anterior. Tinha poucos amigos e quando voltava do colégio ficava na maior parte do tempo na TV, sempre comendo alguma coisa.
Por um tempo treinei handebol no Banespa, mas naquele momento a obesidade já demonstrava seus primeiros sinais.
Quando completei 18 anos, perdi meu pai e tive uma fase difícil em minha vida, havia acabado de entrar em engenharia e não consegui suportar o trote da Mauá Engenharia, nunca falei nesse assunto, grande parte em decorrência da obesidade.
Passados mais alguns anos me casei e retornei aos estudos, trabalhei em uma construtora por um longo período, me formei em administração, fiz estágio na Sabesp, passei no concurso da Sabesp e arrumei um emprego na Abril, decidi pela Abril.
Na árvore fiz muitos amigos, sofri preconceito devido ao estágio avançado de obesidade, mas sempre procurei ajudar as pessoas e fazer novas amizades. Muitos amigos sempre me incentivaram pela redução bariátrica, mas eu sempre protelava. Depois de 20 anos de empresa sofri meu primeiro acidente rompendo o quadríceps da perna direita, com 216 kilos. Fiquei 43 dias internado. Retornei ao trabalho após 4 meses com 202 kilos. Cinco meses depois nova queda dentro da empresa e 40% de rompimento do joelho esquerdo, porém após essa queda já não conseguia subir escadas escadas e convivia com fortes remédios para para suportar as dores. Almoçava dentro do carro, pois o refeitório tinha escadas e na Van que levava ao Shopping eu não conseguia subir.
Somente no dia 30/12 o joelho esquerdo rompeu totalmente e fui novamente operado, mais 35 dias de internação. Nesse momento aceitei que não poderia mais ser obeso mórbido e providenciei todo o processo da cirurgia bariatrica, realizada em Abril de 2017. Já perdi 59.1 kilos. Porém minha recuperação do joelho esquerdo e do fortalecimento das pernas vem apresentando problemas. Hoje existe um risco de romper novamente o quadriceps esquerdo. Tive condromalacea e o joelho já saiu 9 vezes do lugar. Decidi fazer um tratamento no centro de reabilitação do Sírio Libanês, tenho que agarrar essa chance e evitar esse rompimento, caso ele ocorra não poderei mais andar.

Estou contando tudo isso para que meus amigos vejam os perigos da obesidade e evitem a todo custo que isso ocorra em suas vidas, de seus familiares e de seus filhos.

Por recomendação médica não posso subir nenhum degrau, devo andar somente com muletas e fazer o tratamento de fortalecimento com urgência.

CUIDEM DE SEUS FILHOS!!!

EVITEM A OBESIDADE !!!

Ainda nesse mês completo 52 anos de vida!

Silvio Lavras – Belo Urbano, administrador de empresas, trabalha na Editora Abril há 22 anos (mas por causa da obesidade está há um ano afastado do trabalho), palmeirense, adora viajar. Antes da redução bariatrica gostava de pizzas e churrascos, hoje se alimenta de tudo, porém em quantidade mínima. Casado há 31 anos com Claudia Lavras, não tem filhos.

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Que venha…

Em tempos de tanta incerteza política, econômica e principalmente social parece difícil acreditar em espírito natalino, mas aí está. Ele vem chegando e com ele todo aquele frenesi que uns acreditam e outros lamentam.

Outro Natal. Outro balanço.

Outro ano que entra de fininho junto às receitas trocadas.

Natal pressupõe perdas e ganhos de ambos lados de taças. A vida é isso. Um Brinde!

Lembranças que revivem sabores e texturas. A ceia farta de comida, mas que não esconde a falta alguém. A toalha manchada daquele tinto que seu tio contando a mesma piada deixou derramar. Aquele encontro respeitoso ou aquele abraço caloroso. Orações. Cheiros. Afetos. Choro. Riso.  Significante ou não aqui estamos de novo e ele chegou. É Natal mesmo. Acenda as luzes, porque a graça é um pouco essa. Fiat Lux!

Natal não tem a ver com magia ou o presente dado e recebido, trocas e filas. O Natal tem a ver com você mesmo e é por isso, talvez, que o balanço é difícil. Às vezes dá e as vezes não dá.

É fácil gostar do Natal. O difícil é estar realmente nele porque acho que somos uma louca mistura de emoções e porque resultamos cada qual de uma longínqua caminhada até aqui.

Que nesse Natal a gente possa desfrutar de uma paz. Paz que chega delicada, vem pequena e tímida, às vezes aparece quando ninguém esta olhando, no conforto do seu fim de dia ou na música que embala futuros sonhos.

Que a gente se redima de erros velhos e babacas e que a taça de todos esteja cheia para brindar junto ao peru grande ou pequeno, porque sim, estar junto também faz parte. É Natal.

Que a paz esteja conosco. E que ela Cresça.

Meg Lovato – Bela Urbana, formada em comunicação social, coreógrafa e mestra de sapateado americano e dança para musicais. Tem dois filhos lindos. É chocolatra e do signo de touro. Não acredita em horóscopo mas sempre da uma olhadela na previsão do tempo.