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Conselhos da Madame Zoraide – 2

Olá consulentes. Aqui estou eu novamente.

Meu conselho de hoje é DANCE. As forças ocultas dizem que dançar te fortalece. Te empodera. Te liberta das energias ruins. Então, agora é a hora, onde estiver lendo meu conselho, dance.

O quê? Vai me dizer que não sabe dançar? Isso não existe. Vamos lá comece com os pés, de um lado para o outro, agora as mãos, abra e feche, vire a cabeça de um lado pra o outro e na sequencia tudo mais do seu corpo que te leve para algum lugar prazeroso. O som você colocou né? Agitado, batida forte, ritmo dançante. Agora no ritmo, sem vergonha, dance, dance, dance.

Esta se sentindo melhor? Alguém do seu lado de te achou meio fora da curva? Uma pessoa estranha? Não ligue, estranhos todos somos, mas estranhos dançantes são mais felizes do que estranhos estátuas.

Ah, e pra você que ainda está na dúvida e acha que tem problemas demais para dançar, por favor, sem tanta dor, somente dance, literalmente dance, senão você dança na roda da vida.

Entendeu? Logo, logo tem mais.

Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou a atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absolutos, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é ” Madame Zoraide sabe tudo”. Tem um canal no Youtube Madame Zoraide dicas e conselho www.youtube.com/channel/UCxrDqIToNwKB_eHRMrJLN-Q.  Também atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe 😉

 

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La la land

Quando os irmãos lumière apresentaram ao mundo o cinema em 1895 muitos apostaram que seria uma brisa passageira, porém, os quadros em movimento povoaram o imaginário das pessoas. E aí está!

As pessoas: esse universo no qual a psicanálise embarca há tempos tentando entender você, eu, tu e eles. Com a chegada da televisão não foi diferente, o que mudou foi somente a forma e a linguagem, ainda que, pessoalmente, eu prefira a tela de projeção, tudo bem dinâmico e associado fizeram de novelas e hoje séries um verdadeiro vício pelo próximo capítulo ou episódio. Tudo por uma história bem contada, um enredo, uma trama, um roteiro adaptado para a vida.

As pipocas só aumentaram seu consumo e o consumo só aumentou mais fãs. Hoje com as mídias sociais, podemos ser mais belos, mais magros, inteligentes e interessantes, quase sem defeitos, orbitando uns aos olhos do outro.

Contatos, relações, profundas ou não, é bom lembrar que tudo fica fascinante quando você acha que domina seu perfil, mas aí está de novo. Por que? Porque todos só querem mesmo ser amados e aceitos ainda que de forma virtual ou “cinematográfica”. Fazendo uma ponte com um dos musicais mais lindos que vi por essa tempos, “la la land”, acho que na trama deliciosamente bem dirigida você mergulha em universos paralelos onde afetos e horizontes ainda que divergentes contam sobre um amor e um encontro quase juvenil que desabrocham em música, dança e interpretação das boas, é bom que se diga, e emoções projetadas. E aí está novamente! É delicioso!

Os dois lados da mesma moeda: um mundo dinâmico, fantasioso e colorido mas que acompanham os indivíduos e sua trajetória pessoal onde um não existe sem o outro. Um verdadeiro encontro entre a tela e o espectador que também dançam juntos mas que terminam sozinhos quando as luzes acendem.

Vivamos com sabedoria esses tempos líquidos e que acima de tudo a gente se divirta pelo preço do ingresso, da pipoca e da companhia.

Meg Lovato – Bela Urbana, formada em comunicação social, coreógrafa e mestra de sapateado americano e dança para musicais. Tem dois filhos lindos. É chocolatra e do signo de touro. Não acredita em horóscopo mas sempre da uma olhadela na previsão do tempo.

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O que eu não sei dizer?

Sempre dirigia, dirigia para cima e para baixo, cada hora era uma coisa. Levava os filhos, supermercado, trabalho, médicos, banco. Dirigia e dirigia, o carro era bom ainda, não era tão cansativo dirigir. Herança dos tempos gordos.

Hoje os tempos são magros, magrinhos, ela envelheceu dez anos em um. Estava quase irreconhecível por fora e por dentro, mais por fora que por dentro. A dureza do dia a dia, tiraram sua alegria.

Sempre no trânsito, parada nesses congestionamentos das grandes cidades, e sua cidade era muito grande. Pensava no que ia comprar, pensava na sequencia da agenda e pensava que se pudesse voltar no tempo, voltar, voltar, ela encontraria de novo com ele. Ela teria seguido com ele. Ela teria dito o que sentia.

Ela e ele estariam juntos hoje e provavelmente felizes fazendo compras no supermercado ou cozinhando juntos ou mesmo em uma dessas festas de família, juntos. Os filhos não seriam os dela e os dele. Seriam os nossos. Teríamos sobrevivido juntos ao tempo? Essa pergunta ficava na sua cabeça assim, mas tinha certeza da resposta, sim teriam sobrevivido juntos e felizes. Ele que não saia da sua cabeça. Cabeça branca, cabeça quente, cabeça rodando.

Rodou, rodou e rodou tanto que foi parar lá atrás de onde nunca tinha saído. Estava na casa de amigos, risadas altas, comes e bebes, conversas engraçadas, alguém sem noção e ele. Ele ali. Ela também. Mas como? Ela pensava, como assim? Como estou aqui? Não conseguia se ver, só sentir. Um fantasma dela mesma.

Preciso dizer. Ele precisa saber. Mas…. eu não sei o que dizer. O que eu não sei dizer? O quê? O quê?

Existe uma teoria que tudo acontece ao mesmo tempo em todos os tempos, que existem universos paralelos de nós mesmos. Ela conseguiu atravessar isso, sabe lá como fez isso. Estava tendo uma nova chance.

– Uau, esse roteiro é fantástico, é disso que preciso. Pensava Carla, a atriz, empolgada. Ela precisava de um bom papel urgente para dar um “up” na sua carreira.

Pensava Carla, no meio do trânsito, assim como a personagem. Pensava: “o que eu não sei dizer?”

Ela tinha clara a resposta, mas ainda não tinha coragem. A coragem ela deixava para dar vida a personagem, que literalmente seria a sua salvação. Coincidência ou não, olhou para o lado e viu alguém que não via há muito tempo e teve aquela sensação de já ter vivido aquilo.

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde escreve contos, poesias e crônicas nesse blog. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre suas agências Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br, 3bis Promoções e Eventos e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :)

 

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VELHO E VELHA, IDOSO E IDOSA – A CONTENDA

Velho é aquele que tem o privilégio de viver uma longa vida. Idoso é aquele que perdeu a jovialidade. Os velhos ainda sonham, criam, inventam, se divertem, fazem bagunça, curtem as traquinagens da criançada (muitas vezes até as incentivam a fazê-las). O idoso em geral dorme muito; diria até que dorme mais do que “vive”. O idoso gosta de ensinar; já sabe tudo não precisa aprender mais nada. O velho quer ainda aprender, de fazer planos, de pensar pra frente. O idoso tem mesmo é saudades, só pensa no passado: “ah! No meu tempo… “ Eu sou velho. Gosto de aprender (vivendo e aprendendo…). Tenho planos (de viajar, de expor minhas pinturas, de redecorar minha sala, de fazer outro curso de culinária e vai por aí vai…). Para o velho a vida se renova a cada dia. Bem, pensando melhor, a cada semana já que as coisas correm um pouco mais lentamente agora do que quando era-se mais jovem. Para um idoso, coitado, a vida termina a cada noite. Ele é mais lento, mais pachorrento, gosta de dizer “nos meus tempos não tinha essas coisa não; era tudo bem diferente e melhor”. E passa as suas horas como se fossem as últimas de sua existência. Já o velho procura passar suas horas como se fossem as primeiras de sua vida. O Idoso tem locais específicos, demarcados e definidos e já não dá conta de pegar um carro e fazer uma longa viagem dirigindo. Tem fala mansa, bebe pouco e come cheio de cuidados. O velho pega a estrada e vai longe dirigindo; sobe escadas pra cima e pra baixo; bebe seu bom vinho e algumas birras. E ainda aprecia um bom e bem preparado prato. Aos 78 anos não sou um idoso. Sou um velho. Com muito orgulho e satisfação. O velho pai, o velho avó, o velho tio, o amigo velho. Sou um velho vivo, um velho ativo, um velho safo. Epa! Não me entenda mal, por favor -. eu disse safo! Não sou, nem quero ser, um avô idoso, um amigo idoso ou um idoso lerdo e pachorrento. Certamente, ser velho tem lá seus inconvenientes: a tal “fadiga do material” que vai desgastando a gente: dói ali, espeta lá, enguiça aqui, emperra acolá. São as ditas mazelas naturais da velhice. Algo que ânimo, alegria e vontade de viver ajudam bem a superar. Não sou um idoso, nem muito menos um de “ melhor idade”, esta imbecilidade que algum babaca sem noção inventou! Abaixo pois o politicamente correto. Seja velho e curta a sua velhice ( ou seria a sua “idosidade”?). Portanto, seja você uma bela e charmosa velha: glamourosa, cheia de vida e feliz. E, seja você, um belo e garboso velho: esperto, safo, exuberante e feliz.
A propósito: um cão com 15 anos é um cão idoso? Ou é um cão velho. Um carro de 1957, é um carro velho ou um carro idoso. E o seu vestido de casamento está velho ou está idoso?

E.T.- Tudo que foi dito aí aplica-se tanto à mulher quanto ao homem, acima dos seus 60 anos.

Carlos Pougy – Belo Urbano, um “pauliroca” (meio paulista meio carioca, mais este do que aquele) pai de 5 filhos e avô de 9. E que gosta de desenhar, pintar e escrevinhar.

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Feminista sim! E quem não é, está mal informado!

A 1ª vez que recebi os Parabéns pelo Dia da Mulher foi em 1980 e eu, com 16 anos, perguntei por que haveria um dia da mulher. Com o tempo, é claro que fui estou descobrindo, mas aquela pergunta me instigou quando eu ainda me questionava o que era ser feminista.

Recentemente, fui buscar nas redes sociais, os motivos que levam algumas pessoas, homens e mulheres a lutar contra o feminismo e deparei-me com uma ala radical, cujos comentários de teor violento, precisei engolir, assustada, para tentar entender o que pensam: feminista é mulher feia, frustrada, gorda, com pelo no sovaco e falta de rola, que não merece nem ser estuprada! Normalmente saio da conversa quando a palavra “feminazi” entra na discussão. Mas digo que foi uma pesquisa interessante. É uma sociedade machista que não está aberta ao diálogo.

Essa era a ala radical, existe também o machismo velado, tipo “mulher deve lutar pelos seus direitos, desde que não interfira com os afazeres do lar”, ou “para que tanto mimimi?”

Estamos em março de 2017 e as pessoas ainda se espantam quando falo sobre a luta das mulheres para coisas tão simples como ter direito a votar, trabalhar, receber salário, o direito de estudar, de viver, não ser morta ou limitada pelo companheiro que se julga dono. Mulheres qualificadas ainda perdem a vaga por serem “mães”, ganham menos que seus colegas homens e justifica-se que faltam mais, produzem menos e não são boas no que fazem. Elas sofrem assédio! No emprego, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé…   Moral ou sexual. Levante a mão a mulher que não passou por isso, incluindo sua mãe, avó e filha.

Hoje me defino como Feminista sim! E quem não é, está mal informado! Homens e mulheres feministas são nada mais que pessoas que respeitam o outro ser como seu igual. Feminismo é entender que todos tem os mesmos direitos e deveres, capacidades e limites. É respeito pela pessoa, independente do gênero, cor ou credo.

Feminismo não é oposto de machismo, visto que machismo visa a opressão, enquanto o feminismo visa igualdade.

Ainda causa estranheza quando uma mulher está em um cargo de liderança ou quando desempenha uma função considerada masculina, como no mundo corporativo, na publicidade, na política, no taxi, caminhão, construção, no desenho, ou tantas outras áreas.

Eu, hoje, estou entre as “Mulheres Cartunistas”, “Mulheres desenhistas” mais conceituadas no Brasil. Muito feliz! Mas fico me perguntando quando eu e minhas colegas de traço seremos “cartunistas”, “desenhistas”, “quadrinistas” do seleto mundo do cartum, sem referência a gênero.

Como diz minha irmã Åsa: “Torço para que um dia não haja mais necessidade de existir um dia para lembrar as pessoas que mulheres são gente.”

Synnöve Dahlström Hilkner Bela Urbana, é artista visual, cartunista e ilustradora. Nasceu na Finlândia e mora no Brasil desde pequena. Formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCC. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação, tendo trabalhado também como tradutora e professora de inglês. Participa de exposições individuais e coletivas, como artista e curadora, além de salões de humor, especialmente o Salão de Humor de Piracicaba, também faz ilustrações para livros. É do signo de Touro, no horóscopo chinês é do signo do Coelho e não acredita em horóscopo.

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Um dia de janeiro

Choveu um rio neste dia de janeiro
Quando acontece dois mil e dezessete
novo ano se inaugura em páginas incompreensíveis
onde nada se explica nada é suficientemente
convincente

Só a certeza de que este país me assombra
Com suas pessoas assustadoras
Que mentem e mentem sinceramente

Eu prometi amar quem me ama
Viver o que a vida me traz de bom
Se mereci o privilégio de estar aqui
Sabendo o que me agrada e
O que me ilude
Se mereço o privilégio de estar ao lado
De um amigo da juventude

A certeza de que este país me assombra
Com suas pessoas assustadoras
Não me tornará doente

A camisa azul deste dia agora sem chuva
Veste minha alma com uma nuvem veloz
e me faz feliz

Eduardo Lapinha – Belo Urbano, poeta, letrista, Agente Fiscal de Rendas e ex-geologo é um aquariano com ascendente em Peixes que já sonhou muito. Hoje, fala menos, ouve mais e tem na literatura seu paraíso artificial.

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PARTIU AMAR?

Se você pedir para uma plateia fechar os olhos e apontar pra si mesmo, ao menos 80% das pessoas irão apontar para o peito na direção do coração, embora seja no cérebro que está o centro de suas convicções, todo seu pensamento e decisões. Por que isso?

Porque no fundo temos o mesmo conceito dos gregos, somos o que SENTIMOS. No fundo o que realmente  importa são as emoções, mais especificamente o AMOR.

Tomei conta disso lendo um livro de um médico, “Emoções Mortais” Dr Don Colbert.

Mas e no nosso dia a dia?

Se um coração físico estiver com veias e artérias entupidas o que vai acontecer? Infarto. Morte.

Será que somos a geração que entupiu as artérias das emoções e desaprendeu a amar?

Amar envolve confiança, de cara já há um problema, vivemos um caos de confiança. Qual laboratório vende remédio realmente confiável? Qual marca vende lavadora que não quebra? Qual site realmente vai entregar o produto comprado? Qual operadora vai entregar o plano contratado de verdade? Imagine então você confiar SEUS SENTIMENTOS em uma relação. Vou ser tratado bem? Rejeitado? Meu amor será retribuído? Acabamos por proteção e instinto de sobrevivência a pisar em cascas de ovos, vamos tateando. O problema é que acabamos nunca vivendo um amor verdadeiro, e quando enfim acontece um amor verdadeiro corremos assustados porque isso envolve baixar nossos escudos. Amor é uma rua de duas mãos, e quando deixamos nossos sentimentos, afetos, carinhos, amor, perdão etc. parados congestionamos a rua do amor e acabamos infartando sufocados de amor retido.

Se você soubesse que fosse morrer hoje procuraria quem você ama? Precisamos aprender logo a amar e perdoar. Não tem perdão sem amor ou amor sem perdão.

Não tem amor sem entrega e sem confiança. Talvez alguém quebre a confiança, te decepcione, mas você só vai saber se tentar. Vivemos a geração do DESAMOR. Quantos relacionamentos onde,  estão investindo de tudo, menos no amor. Quem pode dizer de verdade que recebeu um abraço eterno onde olhos se cruzaram e nesse olhar almas se tocaram e não desejavam mais sair daquele abraço? Entregamos nossos corpos, mas, não entregamos nossa alma. Você já enxergou a alma de alguém? Almas são lindas porque elas não conseguem dissimular nada. Por isso as pessoas não se olham mais nos olhos….

Imagine que uma pessoa fosse proibida de beber água por uma semana, na verdade fosse apenas liberada para beber refrigerante de cola. Daqui a uma semana como estaria o organismo dessa pessoa? No mínimo, caso não tivesse morrido, estaria com diabetes e outros casos graves. Provavelmente alguns dentes destruídos. Se para nós é inaceitável imaginar uma pessoa passar dias sem água, como podemos aceitar nossa alma viver sem amor?

Hoje vejo pessoas fazendo essa tortura com sua alma, alimentam a alma com um bombardeio de medo (notícias, telejornais…), um bombardeio de desamor, de desesperança, falta de fé, falta de carinho. É tanta orfandade que o que sobra nessa criatura bombardeada pelo medo acaba sendo pior do que o medo que ela tinha. Em outras palavras, pessoas com medo de amar acabam recebendo em si mesmas,  algo muito pior do que o medo delas: recebem desamor, indiferença e morte espiritual.

Estamos com as emoções na UTI, um mundo de muros, de uma esquerda grotesca que insiste em vulgarizar com suas “artes” tudo que era belo, e uma direita ultra conservadora que insiste em voltar com a castração. Não há mais o equilíbrio. Não há mais AMOR.

Espero que você que teve a paciência de ler até aqui, faça um favor a si mesmo: INTERROMPA A MÍDIA TRADICIONAL E SUA CULTURA IMEDIATAMENTE NA SUA ALMA. Busque alternativas, não aceite mais essa ordem mundial. Já está provado que roubaram nossa felicidade e tiraram a nossa paz, nossa beleza.

Depois, limpe suas artérias da alma, retire medos, orfandades, se perdoe e  perdoe os outros e viva, porque com medo de viver, muitos estão morrendo sem amor, e alguns vivem sem saber que são zumbis. Amem, tentem, já pensaram que de repente PODE DAR CERTO?

Aproveitem o hoje, e respirem, saiam desse turbilhão. Eu resolvi quebrar rotinas impostas, uma delas, estou mexendo dez vezes menos no celular…. e descobri que tenho tempo sobrando no meu dia acreditam?

Bora AMAR?

Renato B Sampaio – Belo Urbano, publicitário, cristão e um questionador da vida, sempre em busca da verdade. Signo de áries, fã de Jazz, Blues e Música gospel.

 

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Relacionamentos

Quando estamos com a pessoa certa não é preciso fazer esforço algum, as coisas simplesmente fluem. Ou seja, o outro tem uma habilidade natural de nos fazer felizes.

Muitos relacionamentos acabam porque o outro não nos compreende. Ele não tem empatia pelo que sentimos, porque sua natureza é diversa da nossa. Por exemplo, um olha para dentro (família, emoções, espiritualidade) e outro olha para fora (bens materiais, estudo, trabalho) e não há conexão entre eles.

Não existem culpados. As pessoas são o que são. Ou aceitamos sua essência ou não. Você pode querer que a pessoa mude porque a ama, mas ela só vai mudar se fizer sentido e for importante para ela, não só porque você está pedindo. Não é tão simples quanto parece. Sei que na hora que o relacionamento está em risco, por medo de perder, nós fazemos cobranças e prometemos coisas, mas se pudéssemos observar a situação de fora é provável que libertássemos o outro para ser feliz a sua maneira. Porque ao exigir mudanças violentamos a personalidade do outro.

Não deveríamos mendigar afeto e companhia, nem cobrar casamento ou filhos. Muito menos pedir maturidade, romantismo, doação, pró-atividade. Isso é humilhante para ambas as partes. Para o relacionamento dar certo é preciso olhar para a mesma direção.

Wilson Santiago – Belo Urbano, brasileiro, natural de Potunduva SP, união estável, engenheiro de produção, pesquisador, corintiano, espiritualista, musico, poeta, produtor musical e do signo de áries.

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Como surgiu o Dia Internacional da Mulher?

 

Comemora-se o Dia Internacional da Mulher em 8 de março por causa de um episódio histórico. Nesse mesmo dia em 1911 as funcionárias de uma fábrica da Triangle Shirtwaist Company em Nova York, nos Estados Unidos, entraram em greve reivindicando melhores condições de trabalho. Elas pediam uma jornada de trabalho menor (de 16 para 10 horas diárias), que seus salários fossem iguais aos dos homens e melhor tratamento no ambiente de trabalho.

E o que aconteceu?

Ainda que não exista consenso sobre o que de fato ocorreu, sabe-se que no dia 25 de março houve um incêndio na fábrica, do qual nem todos os operários escaparam. A maioria dos 600 trabalhadores conseguiu sair da fábrica, mas 146, sendo 125 mulheres, morreram.

Quando esse dia passou a ser o Dia da Mulher?

Só em 1977, quando a ONU declarou o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, para homenagear as lutas feministas por igualdade, justiça e respeito. Desde o começo do século XX, no entanto, movimentos sociais já vinham promovendo datas internacionais de debate sobre os direitos das mulheres. Um dos mais conhecidos aconteceu em 1911 em Copenhague, na Dinamarca, quando um encontro realizado no dia 19 de março discutiu igualdade de gêneros, sufrágio feminino e outras questões envolvendo direitos das mulheres.

Isso já faz muito tempo. Ainda precisamos desse dia?

Sim. Segundo a Organização das Nações Unidas, o salário das mulheres ainda é 27% menor dos que o dos homens que ocupam a mesma função. Isso vale para o mundo de maneira geral. A proporção de mulheres que ficam e casa e cuidam de afazeres domésticos não remunerados é duas vezes e meia maior do que a de homens.

Celebrado pelo 40º ano consecutivo, o Dia Internacional da Mulher é uma data para comemorar os feitos econômicos, políticos e sociais alcançados pela mulher e fazer uma reflexão dos avanços que ainda são necessários. Em 1975, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.

A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta na virada do século XX, durante o rápido processo de industrialização e expansão econômica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários.

Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episódio de 8 de Março, destacando-se em 1908, onde 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América.

Conferência estabelece data.

Em 1910, a primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. No ano seguinte, esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, no dia 19 de Março. No entanto, logo depois, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 140 costureiras; o número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Além disto, ocorreram também manifestações pela Paz em toda a Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. (Fonte: Wikipédia)

Synnöve Dahlström Hilkner Bela Urbana, é artista visual, cartunista e ilustradora. Nasceu na Finlândia e mora no Brasil desde pequena. Formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCC. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação, tendo trabalhado também como tradutora e professora de inglês. Participa de exposições individuais e coletivas, como artista e curadora, além de salões de humor, especialmente o Salão de Humor de Piracicaba, também faz ilustrações para livros. É do signo de Touro, no horóscopo chinês é do signo do Coelho e não acredita em horóscopo.

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Tudo passa

Ela olhou para ele e sorriu… Um sorriso muito mais de súplica do que de felicidade. Era como se ele lhe sugasse o ar e toda a sua vida dependesse daquele instante, daquele sorriso.

Ele mais uma vez não correspondeu. A indiferença não atendeu à súplica dela e lhe causou infelicidade. Era como se para ele estar ali fosse um sacrifício.

Ela pensou em cada palavra que falou, ele não ouviu nenhuma delas.

Ela se irritou, gesticulou, chorou. Ele seguiu indiferente.

Até que num ímpeto desesperado, ela foi beijá-lo e ele lhe deu a face.

Magoada, ela levantou do banco e virou de costas. Ele, seguro de si, lhe deu literalmente as costas e embarcou no primeiro ônibus que partiu.

E eu fiquei ali no meu lugar, vendo essa cena toda e com vontade de me aproximar e dizer àquela moça: hei, relaxa, sei que agora dói, mas tudo passa. E de abordar aquele rapaz e “praguejar”: hei, não relaxa, sei que agora você se sente por cima, mas tudo passa.

Marina Prado – Bela Urbana, jornalista por formação, inquieta por natureza. 30 e poucos anos de risada e drama, como boa gemiana. Sobre ela só uma certeza: ou frio ou quente. Nunca morno!