Eu sou sua mãe.
Desde que me entendo por gente. Ninando, dando banho, fazendo comida, vestindo, penteando, ensinando, proseando, dando bronca, brincando, amando, amando e amando!
Eu sou mãe.
Das bonecas que tive, dos cachorrinhos que tive e tenho, dos pacientes que cuidei, das amigas que acudi e prozeei, nos olhares tranquilos e felizes que de forma cúmplice troquei, dos filhos que sonhei.
Eu sou mãe.
De mim mesma, quando me cuido, me paparico, me enfeito, me permito ter defeito, me deixo sonhar, chorar, refletir, decidir.
Eu sou sua mãe.
No exato momento em que seus sonhos superam meus desejos ainda não realizados.
Eu sou sua mãe.
Quando todas as noites, antes de dormir, peço a Deus (essa energia pura carregada de amor) um mundo em paz, empatia entre os humanos, saúde para todos.
Eu sou sua mãe, se neste momento, lendo meu texto, você me entendeu.
Me acolheu como minha mãe.
E então, finalmente, teremos um momento de paz.