“A liberdade termina onde começa a liberdade do outro.”
Há controvérsias sobre essa falácia popular. Eu, particularmente e sem querer que minha opinião seja a certa, penso que o ditado diz tudo.
A começar por nosso dia a dia. Há liberdade sem limites em nossa convivência em sociedade? Não. Para isso existem as leis e regras.
Há liberdade sem limites em nossas ações e falas? Supostamente sim, porém há consequências e punições caso atinjam o outro. Então nossa liberdade acaba onde começa a (vida) do outro.
Liberdade temos para decidir nossos caminhos. O livre arbítrio. Depende…. Se não envolver ninguém, sim.
Mesmo assim a liberdade de escolha perpassa por outras liberdades. Quando escolhemos cuidar de nós mesmos, é porque queremos viver mais. E não sozinhos. Nos cuidamos (segundo a psicologia) também para o outro.
Vejo muita gente que acha que pode ser totalmente livre e para mim, essa tal liberdade sem limites não existe.
Eu resolvi casar, escolhi uma companhia para minha vida e nunca fui totalmente livre. Primeiro porque tenho o meu companheiro para decisões e depois porque escolhi ter filhos. Que mãe é livre após “padecer” no Paraíso?
Livres somos para fazer o bem ao outro. Livres somos para escolher entre o bem e o mal. Ah sim….essa liberdade temos integralmente!
As coisas mudam se colocarmos em primeiro lugar o amor ao próximo. Esse amor nos dará a plenitude, a felicidade. A liberdade sem limites que tanto queremos ficará substituída por esse amor.
Portanto, amor e liberdade andam juntos.
Quando usamos a jargão “somos livres” não podemos esquecer que essa liberdade tem limite. O limite é o nosso amor ao próximo. Isso envolve respeito, escuta, silêncio, carinho e atitudes.