Naquele quarto sempre trancado o assoalho de tábuas range como um gemido enquanto flores jazem secas entre os livros.
Um caminhar lento, indeciso, sorriso brando, entre rugas que se unem, serenidade vivida como a suavidade do seu olhar onde se anulam sonhos e ilusões.
Os muros altos guardam histórias, mistérios enterrados nas sombras das laranjeiras. Alguém saiu para o jardim colher flores, suspirou fundo e adormeceu sobre um canteiro de margaridas com um buquê de rosas vermelhas ao peito.