Incendiei o teu jardim
Rabisquei tuas pinturas
As partituras que você compôs
Manchei com vinho tinto
Eu cuspi nos teus versos
As cartas de amor eu rasguei
Uma por uma
O poeta tinha razão
Eram ridículas
Hoje não tem flor nem telas
Tua música está de ressaca
O poema está contaminado
E não sobraram cartas para contar a nossa história
MADAME ZORAIDE: – “Para combatermos os freios morais inibidores. Um copo de vinho. “