Sem muita pretensão, uma bela amiga me mostrou um texto, que li e achei o máximo.
Eu nunca escrevi, ou melhor, não sei escrever, “malemá” receitas de bolo, um tanto quanto malfeitas, mas ela estava ali, bela, escritora, sorridente, mostrando através das linhas que escrevia o que se passava dentro dela.
O texto que ela havia escrito estava publicado em um site, teste2.webtagger.com.br/belasUrbanasWP, o nome do site já me atraiu, há uma certa poesia neste nome, talvez um pouco nostálgica, mas poesia. Ao ler este nome, imaginei um espaço onde mulheres, belas, deixassem ali seus pensamentos e histórias, então “bora” olhar essas mulheres, olhá-las por dentro delas.
Chegando lá encontrei Marina, Simara, Crido, Gil, Maria, Adriana e muitas outras pessoas, não só mulheres, homens também escreviam lá, descreviam os seus dias e ideias, seus pensamentos e sentimentos.
Pessoas que, a partir de seus textos, nos convidam a participar de alguma forma de seus mundos, que contribuem com histórias, emoções e pensamentos só delas, nos convidando a entrarmos em suas casa e conhecermos um pouco sobre elas.
Fugimos fortemente das matérias de televisão, onde a tragédia é ponto presente. Aqui, no Belas Urbanas, encontramos emoção, histórias para rir e histórias para chorar.
Pensei: Que legal a atitude dessas pessoas, como elas conseguem escrever assim? Eu jamais conseguiria, elas são artistas em sua alma, é apenas expressão, um pouco, desta arte aqui, mas não eu (risos), distante demais da qualidade delas.
Mas será que se pegasse uma caneta, hoje em dia um teclado, sentasse à beira do sofá, preferencialmente no chão, eu também não seria capaz de produzir alguma coisa nesse sentido? Talvez, não na qualidade do que elas, estas belas pessoas escreveram, mas algumas ideias poderiam sair.
Então me deparei com a primeira problemática, sobre o que escrever, já sentado no chão, caneta na mão, um belo Jazz tocando na vitrola (lembra o que é vitrola, né?) e uma taça de vinho descansando sobre o móvel, me propus a escrever, então vamos lá, vai ser moleza.
Alguns minutos se passaram, a taça de vinho já havia acabado, o Jazz já era outro, e adivinha, nada de ideias (risos), não era fácil, mas não sou homem de desistir, se ao menos tivesse as qualidades de Marina seria fácil, já estaria pronto, se fosse eu Maria, ou quem sabe Crido, este texto já estaria até publicado, mas não sou, sou um amador tentando fazer algo que os profissionais fazem com facilidade.
Mas o que eles fazem de verdade se não expressar o que se passa dentro deles? E o que se passa dentro deles também pode existir em mim, então, achei que seria legal escrever sobre como me sinto ao ler o que eles escrevem.
Escrevi que me sinto bem quando leio o que escrevem, que viajo para dentro de seus mundos e vivo as suas histórias, que sites como estes fazem pessoas alheias como eu viverem muitas outras vidas.
Que tenhamos pensamentos diferentes de como agir em muitas determinadas situações, e que, de alguma forma, aprendamos com as histórias de outras pessoas.
Este é o texto Belas Urbanas, nascido depois de uma garrafa de vinho e muito boa música!