De repente tudo virou e se transformou.
Jogava bola na rua.
A rua era o aplicativo dos sonhos e da saúde.
Depois veio a faculdade, onde o conhecimento tornou-se o aplicativo da esperança.
Depois me senti só, num mundão novo, onde o trabalho tornou-se o aplicativo da realização.
Depois a nova família trazendo o aplicativo do amor incondicional.
E os anos se passaram e o aplicativo que nos transformava em pessoas diferenciadas ficou dúbio.
E hoje precisamos mais do que nunca do aplicativo, não aquele que destrói, que nos torna um produto, mas aquele que nos salva, que nos alimenta, que nos permite ter liberdade de escolha e tempo pra viver.