Um poema de amor
É algo pelo qual não se da mais valor
Pois nele não há mais a emoção e a surpresa
Há apenas um amor sem calor
Os poemas não tem mais esse ardor
Não existe alegria ou emoção
Sumiu a felicidade e da vida o tesão
Coisas ditas são esquecidas em um instante
Coisas paradas e vazias
Que se esquecem
Essa é a morte da poesia…
A morte da vida e de sua alegria
Instantes que se passam e se esquecem
Pois ninguém mais deles quer lembrar
Emoções e decepções não são mais vividas
Onde esta a alegria e o amor?
Onde foi parar?
Em meio a essa escuridão e terror?
Não se pode mais acreditar em nada que se lê
Pois não existe força ou poder pelo qual se escrever
Nada mais durou
Nada mais o é
Igor Mota – Belo Urbano, um garoto nascido em 1995, aluno de Filosofia na Puc Campinas do segundo ano. Jovem de corpo, mas velho na alma, gasta grande parte de seu tempo mais lendo do que qualquer outra coisa. Do signo de Gêmeos e ascendente em Aquário, uma péssima combinação (se é que isso importa).
Só não se aguenta mais em pé