Sei que nada sei diante do todo,
mas ainda assim me atrevo a escrever para esclarecer.
Não advogo para um e nem para o outro.
Não me limitem em lados.
Não me coloquem correntes ou cores.
Sou muito mais do que isso.
No fundo, o que me interessa é o todo!
Não banalizo a corrupção.
Não banalizo a violência.
Não ignoro como fomos colonizados.
E tão pouco como chegamos até aqui.
Não culpo um e nem outro.
Essa ingenuidade eu não tenho.
Não me iludo.
Mas me atrevo a pensar,
questionar,
duvidar e
a conversar,
inclusive com quem de mim discordar.
Mas quero fazer isso com delicadeza e inteligência,
do mesmo modo que procuro estar nesse todo.