Ei, se de forte, sou de Fortaleza;
Se de linda, já me acabei no forró de Olinda;
Se de perto sou mais meiga, amo jantar em Petrolina;
Se não tenho Nenhum Juízo, atravessei a Ponte para Juazeiro
Mas está bem, de verdade você já descobriu que sou Nordestina;
Bela, meiga, menina, faceira, sorridente e quente como Ninguém;
Já da minha Cidade, você provou os temperos, mas não sentiu meu cheiro e ainda quero lhe cheira;
Se de sorriso te chamo de meu dengo, de dengo em dengo em você vou me acabar;
A como sou quente, bela gente que amo beijar, de molejo gostoso vou contigo forrozear;
E quando no forró, já flutuando de tanto dança, cantando baixinho no seu ouvido este xote de amor;
Quero ver seu pescoço todinho arrepiar, seu coração já acelerado pelo baião, parar de vez ao me beijar;
Ai meu dengo do Sul do pais, vai sentir o que uma mulher Nordestina tem a oferecer, vai fechar seus olhos e perceber, que nunca mais vai conseguir me esquecer.