Me encanta gente que sorri, seja para a vida ou que ri de si mesma. O mundo já anda muito carrancudo – precisamos de mais risadas, gargalhas, sorrisos e alegria.
Me encanta gente que tolera, e que, é claro, pensa diferente um monte de
assunto, mas que tem a capacidade de tolerar e bater um papo e simplesmente almoçar juntos e jogar conversa fora.
Me encanta conversar com criança, que de tão inocente a conversa, o papo não cansa, só instiga, só abre a mente, só alimenta a alma. Me encanta gente que não tem vergonha de dizer “eu te amo”.
Me encanta gente educada, que, vamos combinar, nos acaricia a alma, com gentilezas escassas.
Me encanta a espirituosidade da minha filha, que faz graça, imitando sotaque francês, sem ter nenhuma noção de onde fica a França, que cavalga em seu cavalo de brinquedo como se fosse um grande manga larga.
Me encanta os olhos negros da Leila, que trabalha, corre atrás e batalha, me encanta essa parceria desinteressada.
Me encanta gente que reconhece as falhas e que por ser um mero mortal, sabe que estamos aqui de passagem, mais sendo encantados do que encantando.