Sempre #naforma elas estão… E sempre #emforma estarão.
E nunca #seformatarão aos insensíveis olhos e mãos dos marceneiros e, dos temperos das cozinheiras de plantão!
Observar relatos sobre crianças é muito comum, mas, observar tratos para crianças não é curtido como um barato. Principalmente aquelas que são avaliadas como não sendo de fino trato, e essas precisam estar sendo observadas com mais afeto, com mais percepção, mais toque tateado, mais empatia e menos julgamento sem poesia. Todos os movimentos teóricos para exercer a educação das crianças têm validade e, é bom pensar nisso. Porém, TUDO em nossa vida tem VALIDADE!
Um conto vivenciado por mim e pela minha filha Juliana pré-adolescente há alguns anos: Estávamos eu e ela dentro de um ônibus e comodamente sentadas num banco alto e, ela na janela… Ao que olhando para fora, vimos dois meninos de mais ou menos 07 anos de idade, ao lado de um adolescente que fumava um cigarro. Eis que num repente, o adolescente oferece um cigarro para cada um dos meninos, que aceitaram sem pestanejar! E eu, como Educadora nem raciocinei dizendo para a minha filha:
– Que horror eles estão fumando!
Ao que Juliana minha filha respondeu:
– Ah, Mãe… Eles são “MENINOS de RUA”
Eu respondi para espanto dela:
– São realmente MENINOS de RUA Juliana minha filha, mas, são ME… NI… NOS! Ora… Ora!
Já se faz tempo que ouvir as crianças perdeu-se na MAJESTADE do canto, do SABIÁ!
É preciso prestar a devida atenção, nos intensos buraquinhos teclados… No TOQUE SILENCIOSO das emoções!