A violência contra a mulher é um tema recorrente, infelizmente.
Dados apontam que a cada 4 minutos uma mulher é agredida.
As estatísticas tornam-se ainda mais cruéis quando o feminicídio vem a somar vítimas numa conta que só faz aumentar.
Quando pensamos que os abusos se dão logo na infância, com uma porcentagem crescente de casos, tudo se agrava ainda mais.
Cada vítima é um ser humano, que está sofrendo danos físicos e psicológicos cruéis, com cicatrizes para o resto da vida. Isso tem que parar!
A sociedade como um todo tem que avançar para que medidas eficazes sejam tomadas, de modo a sanar os danos já existentes e evitar novos casos de abusos em seus diversos aspectos.
Muita coisa tem sido feita, mas ainda há o que fazer para que os índices passem de crescentes a descrescentes, e os direitos e deveres de cada um se façam válidos.
Vários fatores devem ser levados em conta.
A disparidade entre genêros, consequentemente acarretando uma desigualdade social, muitas vezes torna a mulher vulnerável ao seu parceiro, onde a dependência financeira aprisiona e a impede de sair da relação abusiva.
Outro fator é o machismo estrutural, que reforça que o homem é quem manda e a mulher deve ser submissa às suas vontades.
Através da educação essa ideia deve ser mudada.
Políticas públicas devem lançar campanhas que reforcem a denúncia, assim como a fiscalização para que as leis sejam cumpridas.
Medidas de apoio devem estar à disposição das vítimas, abrigos para acolhê-las (e aos seus filhos), tratamento pscicológico para amparo emocional, médicos no caso de abuso físico, a justiça para que o abusador cumpra sua pena, enfim, uma equipe multidisciplinar prestando todo atendimento necessário.
As ações devem começar desde cedo, fazendo com que meninos e meninas entendam que as relações devem ser permeadas de respeito. Saber identificar um comportamento abusivo também é um passo importante, capaz de salvar vidas.
O olhar para a vítima de abuso deve ser empático e altruísta. Não condene, não julgue.
A luta deve ser de todos!