Hoje pela manhã me deitei no parque, havia bastante barulho ao redor;
Pessoas faziam exercícios, crianças brincando e pessoas jogando dominó;
Ainda deitado na grama fresca, sob o sol que ardia em uma tarde vazia;
Pude observar, a pipa que subia e descia, em um balé de criança a se admirar;
Absorvido por aquela visão, crianças e adultos em uma mesma canção;
Mal poderia acreditar, que já tinha um ano que fomos libertos da pandemia;
Das máscaras e olhares que se escondiam, das opiniões especialistas de toda forma que se faziam;
Não podíamos ver sorrisos, só os ouviam, mal podia ver seus olhos, envoltas as lágrimas, se escondiam;
Mas tudo isso passou, o povo se vacinou e a pandemia acabou, foi passado, não existe mais;
Ficou do nosso lado algo a se aprender, ricos, pobres, brancos e negros, ante a doença, somos todos iguais;
Também aprendemos como é importante o abraço, mas o álcool em gel veio e ficou;
Quero ver seu rosto, abraçar seu corpo e não me preocupar, já tem um ano que vi este problema acabar;
Hoje a noite tem barzinho, se não me engano é samba e violão;
Vou encontrar com os amigos, beber chopp, cantar canções;
Ao final da noite, já um pouco cansado, retornar para casa;
Tomar meu banho e me prepara para um domingo de alegria, vai ter corrida no parque, quase uma poesia;
Isso não é imaginação, isso é uma visão do futuro, mesmo o samba e o violão;
Não teremos mais pandemia, que apesar de rimar com poesia, não me traz alegria;
Este futuro próximo e distante alimenta meu coração;
Vai passar, basta acreditar, encontraremos o caminho e nos restará as nossas lições.