Em julho, tive a oportunidade de ir a Feira Literária de Paraty, a famosa FLIP.
Foi umas dessas viagens que eu sempre desejei e nunca me organizava para fazer, enfim, em 2019 deu certo!
Foi uma experiência diferente das que eu estava acostumada.
Fiquei em um Hostel, dividindo o quarto com 04 desconhecidos e uma amiga.
Fiquei espantada ao ver como o bom senso de todos prevalecia e como os cuidados estavam presentes na convivência.
Nada demais, mas eu andava tão frustrada com as constantes interações agressivas nas mídias sociais, que fiquei surpresa.
Havia disposição para compartilhar espaço e as bagagens… nossa, as bagagens eram tão reduzidas.
O interesse era em experimentar Paraty!
E eu também fui fazer isso…
Experimentei ouvir a batalha de Slan… uau, que força curativa.
Me empanturrei de doces caseiros, sem culpa… só doçuras!
A cultura indígena estava presente, misto de alegria pela arte e tristeza no abandono atual.
No dia 12 de julho FLIPEI ouvindo Glenn Greendwal.
Teve sol em Trindade e brindei com a famosa Gabriela.
Escutei novos autores… Carmem Maria Machado e reencontrei Mário de Andrade.
Mas em uma noite, caminhando entre um dos expositores da programação não oficial, me deparo com um livro chamado “Se os Tubarões Fossem Homens”.
Quando vi o autor, descobri que era Bertold Brecht.
Comprei na hora o livro infantil, de capa dura e com ilustrações maravilhosas.
A viagem terminou, voltei para Campinas e ao ler este livro, só consigo desejar que os professores se interessem por Bertolt Brecht.
As crianças precisam ter a oportunidade de ler uma história genial, inteligente, divertida, nada óbvia, que entretém e faz pensar!
Não se furtem dessa leitura!