Quando Eduardo perguntou como é que a sementinha ia parar na barriga da mulher grávida, expliquei da melhor maneira que pude. Ele achou tudo muito interessante e com o rostinho circunspeto, quis saber mais sobre os espermatozoides, o óvulo, e o tempo que demorava para se fazer gente. Já era um pequeno pesquisador.
Quando o irmão menor alguns anos depois, fez a mesma pergunta, a reação foi bem diferente, espantadíssimo, perguntou:
– Mas mamãe, você fez iiiiiiiiiisso com o papai?
Diante da afirmativa encabulada, ele acrescentou estupefacto:
– Aaaaaaave Maria!