Desde a maternidade vinte anos se passaram… chegou o dia.
Atravessamos a rua, juntas de mãos dadas… essa hora fechei os olhos e era ela pequenininha, criança, pedindo para ficar… quanto tempo essa mão não se juntava com a minha.
Sim, atravessamos a rua e a deixei na porta do seu apartamento. Sim! No apartamento dela.
Minha gaganta deu um nó, olhei para aqueles olhos, o mesmo olhar da maternidade assim que abriu os olhos. Nos abraçamos… coração apertado, me vi em prantos e disse a ela, a essa linda moça: desculpe por não ter sido. Mas sim! Sou sua mãe, sempre sua mãe.
E o que posso dizer a ela?
Que siga em frente, coragem que a sua estória está apenas começando e estarei contigo na jornada da vida, lado a lado te protegendo e te libertando. A vida é bela minha fofolete.