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Conversa em alto e bom som!

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Era uma sexta-feira e nós havíamos reservado mesa para 10 em um bar que toca música ao vivo. Quando chegamos, a banda ainda estava ensaiando, tocava uma música ou outra por inteiro, mas no mais apenas pequenos trechos para testar instrumentos e acústica.

Comes e bebes bacanas e a conversa na mesa rolando solta e de forma gostosa.

Às 22hs e 32 minutos a banda começa, um ritmo de blues gostoso, um Layla Eric Clapton de encher os ouvidos e soltar o corpo na dança!

Mas a amiga estava empolgada e não parou de conversar, claro que ninguém ouvia ninguém, por conta volume do som e pela vontade de embalar nesse mesmo som… Então adotei a estratégia de uma conhecida, que tem problema de audição e passei a sorrir para o que me era dito e não ouvido… Quem nunca fez isso? Deu certo por um tempo, mas de repente sinto que existe algo no ar: uma interrogação forte em minha direção! Penso: “ela me fez uma pergunta sobre o que mesmo?” Sorrio e faço um sim com a cabeça… A interrogação continua lá, pendurada em mim e na expressão do rosto dela… E agora? O que faço?

Jogo de cintura é arte e, partindo disso, olhei nos olhos dela e passei a recitar um poema que me veio à cabeça, junto com uma expressão de certeza e finalizando com um: “Você não concorda?” que foi a única coisa que ela entendeu e, sim, concordou.

Passamos o resto da noite escutando boa música, dançando, rindo…

Duas semanas depois, encontro a amiga daquela noite: “Adorei conversar contigo, precisamos repetir!”

FOTO PERFIL Synnove

Synnöve Dahlström Hilkner É artista visual, cartunista e ilustradora. Formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação, tendo trabalhado também como tradutora e professora de inglês, com ênfase em Negócios. Nascida na Finlândia, mora no Brasil desde os 7 anos e vive atualmente em Campinas com o marido, com quem tem uma empresa de construção civil. Tem 3 filhos e 2 netas. Desde 2011 dedica-se às artes e afins em tempo quase integral – pois é preciso trabalhar para pagar as custas de ser artista – participando de exposições individuais e coletivas, além de salões de humor, especialmente o Salão de Humor de Piracicaba, também faz ilustrações para livros.É do signo de Touro e no horóscopo chinês é do signo do Coelho. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de vida.

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Jogo de cintura

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Quantas vezes não planejamos algo e quando vemos algo inesperado acontece e ficamos sem saber o que fazer? Pois é, na cozinha não é diferente… Já imaginou planejar uma festa, ou mesmo uma reunião de amigos e descobrir que um deles (ou vários) não comem carne nem nada com leite ou derivados?

A primeira vez que isso me aconteceu, confesso que entrei em pânico. Hoje, por ironia do destino, comando uma cozinha vegetariana/vegana e descobri que podemos fazer maravilhas se deixarmos nossos preconceitos de lado e estivermos abertos ao novo.

E para você aqui vão algumas dicas:

Experimente fazer uma canjica usando leite de coco, ou servir uma bruschetta com tomates e manjericão ( pão normalmente não vai leite…rs).

Esfriou? Faça um caldo de abóbora com gengibre. Fica uma delícia! Abuse das ervas, dos temperos e especiarias.

Não tenha medo de ousar e descubra um novo universo de sabores ! Que tal experimentar?!

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Adriana Rebouças – Formada em Publicidade. Cursou gastronomia no IGA – São José dos Campos Publicitária de formação e Chef por paixão. Sócia do restaurante chama EnRaizAr e fica dentro de um espaço de yoga e terapias que se chama Manipura em São José do Campos – SP.

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Escolhas diárias para sermos unidos e felizes

Eliana e namorado
Há 7 anos atrás, tínhamos uma história improvável…. Eu querendo curar feridas… você aproveitando a vida. Começamos com diferença de idade, de cor, social…
Era para ser só uma dança…. seria mais um feriado de 7 de Setembro. Seria assim, se não tivéssemos apostado na conquista diária.
E fomos mudando… dia, após dia….de cabelo, de emprego, de roupa, de hobby, de jeito…. sem perder a nossa essência!
Sete anos depois, cá estamos nós…. quebrando as estatísticas… kkk. Estamos cada vez mais parecidos!rsrsr

Acredito que é isso o que acontece com grandes parcerias, quando se tem amor verdadeiro na história, quando os valores e ideais são os mesmos. Obrigada por não desistir de mim… por tudo que me ensina dia após dia… por ser eco…. por ser escudo…. por ser porto seguro.

Ao seu lado ganhei demais: me valorizei como mulher, me tornei uma mãe mais firme, aprendi a lidar com o dinheiro, a perseverar nas pequenas conquistas e valorizar o passo a passo. Ser pequeno, é grande!
De verdade, ainda que pareça esquisito alguém namorar por 7 anos…. eu só posso dizer que, verdadeiramente, não vi o tempo passar… não criei expectativas…. estava mais interessada em viver um dia de cada vez.

Curando feridas, você conquistou meu coração e me devolveu o desejo de ser feliz, do para sempre…. do ser infinito enquanto durar…. a verdade, a lealdade, o companheirismo, a fidelidade, a vontade de estar e fazer junto.

Se existe um segredo? Namorar todos os dias e fazer escolhas diárias para sermos unidos e felizes. Hoje com a certeza de que se tivesse que escolher, faria isso por mais 7 e mais 7 e mais sete anos….. Te amo, Marcus Vinícius. Feliz 7 anos de namoro, para nós!
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Eliana Araujo – Publicitária,  Pós Graduada em Marketing, Especialização em Gestão de Pessoas e Comportamento Humano, proprietária da Eliana Araujo – Escola de Líderes. Personal, Professional e Executive Coach. Mentora de Carreira.
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Escolha e colha

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Escolha

Colha

Recolha

Acolha

Escolha certa

Resposta certa

Senão… não

Só que não

Escolha   esc  olha

10959308_10203700598545176_5268303932415920241_n Dri perfil

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas os contos e poesias. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos.

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Na Condicional

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Se…

De repente lá está ela novamente na condicional… Sentada em uma pedra, olhando o horizonte, o sol se pondo no mar, as ondas quebrando na praia, sentindo o ar salgado impregnando suas narinas e seu pulmão. Respirando fundo e lentamente, em um de seus poucos momentos de total solitude, pensa nas possibilidades, nos inúmeros “se” da sua vida…

Se eu tivesse seguido uma carreira diferente? Se eu não o tivesse encontrado? Se eu tivesse feito aquele curso no exterior? Se eu fizesse o bolo formigueiro e não o de cenoura? Se eu não tivesse casado naquele momento? Se eu usasse o vestido azul? Se eu tivesse mais, ou menos, filhos? Se eu cortasse o cabelo?

São tantos “se”, cada opção com suas consequências… Cada escolha levando a um lugar em detrimento de outro. Qual é a função do acaso? Eu poderia interferir? E se eu tivesse reagido apenas alguns segundos antes?

Ela sentiu-se tonta, não sabendo se era o ar do mar que ela respirava ou aquele exercício mental de condicionais.

Uma frase estava sempre presente em seus pensamentos, era a frase de um livro, escrito por sua bisavó nos anos de 1920: “Meu papel na vida está completo e estou totalmente despreocupada e livre, podendo distrair-me olhando para trás e pensando em que jogo do acaso a vida tem sido…Fico imaginando que forma os acontecimentos teriam tomado se em determinada bifurcação do caminho, tivéssemos optado por um rumo diferente?”

O sol já se pôs e sobrou apenas a fraca luminosidade do anoitecer…

Teria sido diferente!

Teria sido melhor? Talvez… Teria sido pior? Talvez… Mas a verdade é que teria sido apenas diferente!

Ela se levanta e olha para trás, para as janelas já iluminadas da casa. Enquanto caminha de volta sorri, sentindo-se feliz e grata por suas realizações, e seu coração se enche de carinho ao avistar os frutos de suas escolhas.

FOTO PERFIL Synnove

Synnöve Dahlström Hilkner É artista visual, cartunista e ilustradora. Formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação, tendo trabalhado também como tradutora e professora de inglês, com ênfase em Negócios. Nascida na Finlândia, mora no Brasil desde os 7 anos e vive atualmente em Campinas com o marido, com quem tem uma empresa de construção civil. Tem 3 filhos e 2 netas. Desde 2011 dedica-se às artes e afins em tempo quase integral – pois é preciso trabalhar para pagar as custas de ser artista – participando de exposições individuais e coletivas, além de salões de humor, especialmente o Salão de Humor de Piracicaba, também faz ilustrações para livros.É do signo de Touro e no horóscopo chinês é do signo do Coelho. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de vida.

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Hora de jogar fora

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Resolvi jogar coisas fora, coisas que nunca jogo, coisas que tenho dificuldade em me desvencilhar…. papéis, escritos, agendas velhas, esse grande diário da minha vida dividido em anos, são muitos, mas comecei. Preciso abrir espaço, deixar de guardar coisas que não servem para ninguém e são minhas memórias. Decidi fazer isso porque as minhas memórias, as que importam, estão guardadas na minha cabeça e no meu coração.

Não tem sentindo ficar guardando agendas, tomando espaço nas gavetas, para saber por exemplo o que fiz no dia 22 de dezembro de 1992, onde entre coisas que fiz foi: mandar cartão para Lettera, (agora pergunto, quem ou o que era Lettera?), passar fax para Arnaldo (quem é Arnaldo?) e fax? Bom, o fax é até interessante pois retrata uma época, mas e dai?, ligar Denilson – Forte Turismo ( não faço nem ideia de quem é e qual era o motivo da ligação), entre varias outras tarefas ligadas ao trabalho nesse dia. Com relação a minha vida pessoal, nesse dia, nada escrevi.

Posso pegar aleatoriamente vários dias e a maioria desse ano será parecido com esse. Foi meu primeiro ano com a Modo, recém formada. Da vida pessoal desse ano, percebi que ia muito ao cinema, coisa que hoje não vou tanto, mas a vida muda e mudam as diversões, prioridades e condições que facilitavam isso. Vi que trabalhava muito, vi que alguns amigos eram mais presentes naqueles anos das agendas que já foram vistas ( 92, 93 e 94), e hoje nosso contato praticamente é virtual, são queridos, alguns estão na mesma cidade, mas ficamos distantes do contato físico, algo para se pensar, mas não sei se mudará, talvez a questão é aceitar que a vida de todos mudam.  Eu tomava mais sol, mas já não era tanto.  Vi que engessei o pé em um desses anos e que já tinha esquecido, então ao todo engessei meu pé 03 vezes por torções, não nesses anos, somente uma vez em um desses anos, lembrava de duas, mas isso tão não é tão importante assim e a memoria (nossa cabeça e coração) guarda mesmo o que nos toca, para o bem e para o mal.

Letras de músicas e alguns trechos de poesias “pipocam nas agendas”. Fatos de família estão presentes, chegadas, partidas, nascimentos, contas e saldos bancários, troca de moedas no País, meu olhar sobre fatos políticos, comemorações, brigas, casamentos, velórios enfim, a vida. Porém, o que mais tem mesmo, são muitas e muitas coisas de trabalho, como tarefas diárias nessas agendas, então me liberto e as deixo ir. Arranquei algumas folhas que me pareceram mais pessoais, depois faço uma segunda triagem, mas são poucas.

Vai embora os papeis  velhos, o que é importante mesmo mora em mim para sempre sem o peso dos papeis. Afinal, para que serve saber que no dia 15 de abril de 1992 eu tinha como tarefa mandar para a revista AU o release e o cromo pelo correio. Não sei mais que revista é essa, hoje não usamos mais cromo e pelos correios mesmo, hoje em dia, o que recebemos são contas. Desapego e desejo mesmo que esses papeis sejam reciclados.

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Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas os contos e poesias. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos.

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Fragmentos de um diário – 7

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“… Tem um pedaço da gente que formado, ou melhor é um resto de tudo e todos que vieram antes da gente, esse lado definitivamente é o pior e o mais difícil de ser mudado… ”

26 de novembro – Gisa Luiza – 21 anos

Observação: Giza Luiza sempre leu O Pequeno Princípe e indica a leitura aqui.

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Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas os contos e poesias. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. A personagem Gisa Luiza do “Fragmentos de um diário” é uma homenagem a suas duas avós – Giselda e Ana Luiza.

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Olho pra frente

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Olho pra frente vejo branco

um pouco de verde, de azul,

mas muito mais branco.

Olho pra frente e vejo três

patos verdes

Parados são objetos

Olho para o lado e vejo

Desenhado na toalha

Patos amarelos

Na luva patos azuis

e penso que há tempos

não vejo de verdade

patos verdadeiros.

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Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas os contos e poesias. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos

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No meio do fogo cruzado

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Na semana passada fui ao banco. Estava cheio, eu sentada na espera para ser atendida,quando começou uma gritaria.

Todos se entreolharam, mas só identificamos de onde vinha quando um rapaz com seus 20 e poucos anos se aproximou para sentar nas cadeiras e a guarda do banco veio logo em seguida. Ambos estavam discutindo. Berravam alto um com o outro, três segundos de silêncio e lá começava um de novo a reclamar e o outro a retrucar.

Palavrões, ofensas desnecessárias a parentes, a idade, a verbalização de todos os preconceitos possíveis e a inteligência de cada um. Bobeiras e agressividades na ponta das línguas afiadas.

Lá estava eu, na linha de fogo dos dois, o rapaz se sentou um pouco atrás de mim e a guarda ficou na minha frente. Enquanto discutia  percebi que ela tinha uma arma na cintura e onde sua mão se aproximava, isso me chamou a atenção, como me chamou a atenção o descontrole de ambos.

Não estava aguentando presenciar aquilo e nada fazer, queria dizer: Parem com isso, parecem crianças brigando, vocês são adultos. Não disse. A guarda saiu e voltou com seu supervisor, ainda gritando e dizendo que seguiu o procedimento, que estava certa e o rapaz por sua vez, garantido que ela abusava do seu poder em travar a porta, pois é cliente antigo do banco e todos o conhecem.

Um intervalo maior que dois minutos na discussão e ai entro eu. Perguntei para o rapaz se ela tinha ofendido ele primeiro. Ele nervoso que estava, me disse o que tinha acontecido, sem responder a questão. Disse que foi depositar um dinheiro da empresa que trabalha e que o dinheiro estava na bolsa, que sempre faz isso e que todos os guardas o conhecem e que ela não abriu de propósito. Ele alegou que não podia deixar a bolsa onde ela pedia pois já foi assaltado e não queria correr o risco novamente.

Bom, lá vou eu me meter no assunto. Sintomas misturados, meio de mãe, meio de movimento gentileza sim, meio de quero um mundo melhor, meio de chega de não fazer nada, enfim, disse para o rapaz, com toda a calma do mundo, que eu entendia o nervoso dele, mas que ele deveria respirar fundo e tentar manter o controle e resolver a situação de outra forma, porque entrou em ofensas pessoais que nada tinham haver com o assunto e que quando isso ocorre ele perde a razão também. Outra moça que estava ao lado, entrou na conversa e me apoiou no que dizia, inclusive dizendo que ele poderia até ser processado. Eu ainda disse que ele deveria explicar o caso para o gerente e pedir para resolver o assunto de outra forma, visto que ele sempre tem que fazer esses depósitos. Ele nos ouviu  bem.

Lá fui eu para o caixa ser atendida. Perguntei se a guarda era nova na profissão. O caixa me disse que não, mas que era nova no banco. Achei a guarda totalmente sem autocontrole, afinal ela é uma profissional e usa uma arma. Uma pessoa sem controle que usa uma arma é algo assustador. Um perigo.

Não conformada ainda, quando sai do caixa, lá vou eu de novo me dirigir ao moço. Peço licença para dar mais um conselho e digo: Tomo a liberdade de te dar mais um conselho, com a melhor das intenções. Faça as pazes com a guarda, você se sentirá muito melhor e isso nunca mais ocorrerá. Ele me olhou com uma cara de não sei o que, surpreso, acho que essa é a melhor definição para a expressão dele, não disse nem que sim nem que não, mas pela sua expressão pensou a respeito, ou pensou na maluca a sua frente que dava esse conselho. As pessoas a sua volta também me olhavam, em um misto de curiosidade e surpresos também. Desejei ainda que o resto da tarde dele fosse ótima e fui embora.

Fui embora com a sensação de ter feito o que tinha que fazer, fui embora em paz por não ter sido omissa com algo que vi. Fui embora sabendo que poderia levar um presta atenção e até também ser ofendida, mas na hora, confesso que nem pensei nisso. Fiz o que meu coração mandava.

Minha conclusão é que quando estamos fora de um conflito conseguimos enxergar com uma perfeita clareza certas situações e com essa isenção de sentimentos conseguimos agir da melhor forma e em paz. No meio do furação fica difícil achar a solução, mas se estamos de fora e vemos o furação, podemos sim e devemos fazer alguma coisa.

Penso ainda, que a vida pode ser mais leve e que esses contratempos não merecem que a pressão sanguínea seja aumentada, que as pessoas infartem, há problemas mais reais e que todos teremos que enfrentar, esses de fato, não são problemas e não devem jamais nos roubar a paz. Ainda penso que os guardas e todos os profissionais que estão armados por ai, merecem treinamentos constantes em vários aspectos. Pessoas armadas sem controle são um perigo. Os empregadores não deveriam sucatear tanto esses profissionais.

Por menos problemas desnecessários e que sempre alguém tenha que mantenha a calma, inclusive comigo para me ajudar a sair do meio do furação, se por acaso em algum momento eu for parar por lá.

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Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas os contos e poesias. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos.

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Uma coisa é UMA, outra coisa é OUTRA

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Uma coisa é ser simples

Outra coisa é ser simplório

Uma coisa é Vô Júlio

Outra coisa é Vô Biló

Uma coisa é doce

A outra coisa é salgada

Uma coisa é Mãe

A outra é Pai

Uma coisa é apartamento

A outra é casa

Uma coisa é perguntar

A outra coisa é responder

Uma coisa é filho

A outra é filha

Uma coisa é inverno

Outra coisa é verão

Uma coisa é começar

A outra coisa é terminar

Uma coisa é mandar mensagem

A outra é telefonar

Uma coisa é  Dri

Outra coisa é Pri

Uma coisa é viver

Outra coisa é morrer

Uma coisa é ser

A outra coisa é ter

Uma coisa é cantar

A outra coisa é compor

Uma coisa é paz

A outra coisa é guerra

Uma coisa é UMA

Outra coisa é OUTRA

Mas, uma coisa é amar

E outra coisa é amar também.

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Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todas os contos e poesias. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência  Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. Essa poesia é dedicada para minha amiga Priscila que foi minha sócia por 20 anos e que sempre dizia “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”, nesses 20 anos virei Pri e ela Dri muitas vezes….

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