Quando o sol nascer
Eu irei lá te ver
Onde quiser estar
Bem estar
Mas se o sol se por
Todo meu rancor
Lá no mar se vai
Se esvai
Quando o sol nascer
Eu irei lá te ver
Onde quiser estar
Bem estar
Mas se o sol se por
Todo meu rancor
Lá no mar se vai
Se esvai
AMOR É:
Um olhar sem cobrança… um ouvir sem explicação… um cheirar sem medidas…
Um comer sem necessitar… um caminhar sem rumo… um pegar sem apertar… um sentir sem a presença… uma transparência sem espelhar…
AMAR É:
Deixar o prazer do amor acontecer e viver!
Amores que dão certo são recíprocos desde o início. Não causam dúvidas, não punem, não competem. Não causam insegurança, não machucam, não iludem.
Amores que dão certo comparecem na hora marcada, respondem às mensagens, não desaparecem, não programam punições.
Amores que dão certo não fogem, não se acovardam, não se escondem. Amores que dão certo cumprem o que dizem, revelam suas intenções, são transparentes em suas convicções.
Amores que dão certo empenham-se, torcem e se entregam. Amores que dão certo respeitam, orgulham-se, andam lado a lado. Amores que dão certo não traem nem causam dúvidas, mas dão a certeza de que você fez a escolha correta.
É preciso aprender a valorizar os amores que dão certo. Não esperar eles morrerem para entendermos que eram perfeitos.
Aprender a gostar do que é recíproco, real e verdadeiro, e deixar de ter olhos de ilusão para aquilo que não fz bem ao coração.
Ele morreu ontem. Não chegou aos 60. Morreu com 55 anos. Era jovem na sua essência. Cheio de planos. Cheio de sonhos. É certo que, como qualquer artista, sentia o mundo mais colorido e também mais dolorido. Se existia uma pessoa que tinha borogodó, essa pessoa era ele. Dividia opiniões, mas isso não foi motivo para impedi-lo de chegar a todos os lugares que quis ir. E foi, e onde foi conseguiu aplausos. Seu talento não era só nato, era também fruto de um esforço de quem sempre quis fazer o melhor.
Foi ator, foi cantor, foi produtor, foi diretor, foi autor de músicas lindas e de textos sensacionais. Alguém plural, mas, ao mesmo tempo, tão singular que se tornou raro.
Na vida pessoal era o que podemos chamar de gente; aquela expressão que diz “gente como a gente” era bem ele. Real. Tinha medos, tomava remédio, cuidava da família, que incluía o gato Mica, as filhas, a mulher e até a ex-mulher. Gostava de ter amigos em volta de uma boa mesa, principalmente no seu sítio. A vida era vivida em festa, e quando a festa acabava, ficava quieto, fugindo dos medos das perguntas que não sabia responder.
Foi-se de repente, bestamente. Morte besta para morrer. Um susto. Mas como poderia ser diferente para alguém que sempre foi fora da curva da estrada convencional. Muitas homenagens, muito choro, muito inconformismo até de seus desafetos como Antônio, ou Tony, como era conhecido.
Amigo de velhos tempos, amigo de muitos anos, amigo que tentava sempre estar onde ele estava, mas era só mais um que tentava e não emplacava. Mais um invejoso. Mais um sanguessuga. Mais um que não suportava ver seu olhar brilhar. Tony até tentou se conter, não transparecer, mas inveja legítima não se aguenta e um dia explode. Jogou a amizade para o fundo do poço com palavras perversas, mostrando toda sua raiva e
inveja latente, à flor da pele. Foi tão feio que foi assim até o fim.
Quando soube da notícia se fez de chocado. Chorou. Bebeu. Vomitou e escreveu publicamente sobre a dor da falta daquela amizade. Pareceu sincero. Recebeu muitos pêsames. Apareceu como nunca nas redes sociais. Afinal, a dor comove. Ele conseguiu os aplausos que sempre quis, nunca nenhum de seus posts alcançou e foi curtido por tantos.
Conseguiu ser o seu melhor, um grande oportunista.
A família, que sabia de tudo, calou-se. Nem uma palavra, nada.
Afinal, vampiro de morto, morto está.
Brincar não tem gênero, cor , nem classe social. Brincar é para toda criança. Para toda infância. Brincar não é para alguns é para todos. Brincar é liberdade, é vida, é cor. A felicidade vem através do Brincar. O conhecimento vem pela brincadeira. Tudo se transforma em ferramenta do Brincar Brincante. O tempo fica mais longo e a hora mais curta. Brincar é mistério, é fantasia e é sonho. É o mundo da criança. O mundo Brincante em que toda criança quer morar.
O beijo surgiu
Num dia de frio
Dia norte e sul
Anil, azul, a mil
Carinho de céu
A dois em um
Um, dois, fugiu
Nosso encontro
Nasceu inusitado
Cresceu remediando
Trajetos errados
Seja eterno
Enquanto dure
Mais que o tempo
De uma vida
Ao teu lado!
São tantas coisas miúdas neste largo e ínfimo lago, onde tentamos nadar nosso íntimo prazer, sendo que o pior que nós seguimos tentando construir barragens, mesmo sabendo que se não estivermos seguras, vai sempre abrir buracos com a lama de toda adversidade em “cídios” de forma cada vez mais profundas!
São tantas coisas graúdas neste tempo em que as amoras, tentam subestimar a lógica da flora, do encontro, do pasmar mediático e do contar para seu pai que você namora!
São tantas coisas no ar, que a poluição de nosso som em cantata furiosa argumenta fatos nas pesquisas, em que as mídias propagam sem ao menos encarar as nossas dores profundas, que na urbanidade de nossos sentimentos, vaga em lumes ao roçar os nossos servis pensamentos!!
MULHERES URBANAS!
A vida vale a pena quando é vivida com paixão; do contrário, não é vivida, é passada. Só entendo o valor de algo quando percebo a dor de perder esse algo. Isso me dá propósito! A intensidade de me apaixonar, viver a paixão, perder a paixão e sofrer faz com que me sinta em movimento! Sim, a dor me dá o valor exato da paixão. Eu gosto de pensar que não existe erro no amor, nem “relacionamentos que não dão certo”, e sim partilhas cíclicas. Sinto uma atração; a atração vira uma paixão; eu me entrego a ela; e a vivo intensamente, com todos seus sacrifícios e todos seus prazeres! Com o tempo, a paixão abranda e é preciso reinventá-la, revigorá-la, adicionar acessórios, fantasiá-la… Mesmo assim, pode ser que ela esfrie completamente e aquilo que antes me fazia vivo, agora me mata, aos poucos. “―Amar não dá certo, sempre acaba em dor! Não quero jamais isso outra vez.” NÃO! QUERO SIM! Mais uma, mais duas, mais três, mais quantas paixões me forem possíveis! Amar dá super-certo! Às vezes acaba e é só. Cada vez que acaba, dói; cada vez que dói, eu cresço e acrescento mais um pedaço de vida bem aproveitado na minha história; enriqueço de verdade meu currículo de “ser-humano” porque aprendo novas formas de ver o mundo, experimento novas emoções, descubro coisas sobre mim que não fazia ideia ter, nem ser, testo meus limites e aprimoro minhas habilidades. Viver uma vida bem vivida é isso! É conhecer muitas pessoas diferentes, é enxergar muitas verdades diferentes, é sentir muitas emoções diferentes, é experimentar muitas coisas diferentes, é passar por diversas dificuldades diferentes, é cair várias vezes, é levantar tantas outras… E o mais legal é que tudo isso pode ser vivido com várias pessoas ou com uma única pessoa, a vida toda! Só não dá para viver tudo isso sozinho, fechado e “seguro” em meu mundo, sem alguém para compartilhar, me provocar, me estimular, me testar, me segurar, me empurrar, me abandonar e me adotar… Apaixone-se! Ame! Perca! Sofra! Reinvente-se! Apaixone-se novamente! E mais uma vez! E outra! E outra… VIVA A VIDA!
Caros consulentes, que saudades de vocês. Depois de um certo período ausente volto com minha coluna. Hoje o assunto são as dores.
As pessoas confundem muito as dores, acham que dor é tudo igual. PESSSOAS prestem mais atenção, dores sentidas são dores, mas cada dor tem um tamanho e faz doer um lugar.
Na vida ninguém passa sem saber o que é isso. Dor faz parte da vida. Só perceba qual é o tamanho dela para dar a real importância.
Há dores de amores e há dores de barriga. Peide em ambos os casos, alivia sempre.
Até a próxima 😉
As coisas são coisas. As vezes são muitas coisas. As vezes as coisas faltam. As coisas não falam. Ou falam talvez, não sei. Sem voz as coisas ficam ali, no canto. Perturbam, atrapalham, mas as vezes, nem tanto. Tem coisas grandes, mas a maior parte das coisas é pequena. Tem coisa que é coisinha e sendo “inha” é chatinha, as vezes até bonitinha, mas de “inhas” em “inhas” as coisinhas fazem a vida ficar muito pequenininha. As coisas grandes assustam, parecem bolas gigantes tentando te derrubar, como naquele jogo, boliche. Você ali de pé, com a coisa gigante vindo na sua direção para te derrubar, imóvel, apavorado. A coisa vindo, vindo, até… que passa do seu lado e você fica ali, imóvel, aliviado. Ufa, a coisa foi embora. As coisas são assim, coisas do dia a dia, como a pia que pinga, como a porta que fecha, como a fechadura que quebra, como o tapete que encarde, como o cachorro que faz cocô, como você que também faz cocô, como eu. Coisas que vão descarga abaixo para uma festa das coisas, nos submundos e subsolos das coisas, onde as coisas se encontram, se divertem, enquanto nós rezamos para que amanhã as coisas não venham tantas de uma só vez. Nesse caso, talvez a falta e a menor diversidade seja uma saída saudável para nós, seres humanos. Seremos nós coisas também? Talvez a filosofia das coisas.
Dados e cadastros respeitam o conteúdo da lei 13.709/2018 LGPD - Politíca de Privacidade - Politíca de Cookies
© 2023 Webtagger. Todos os direitos reservados