Posted on Leave a comment

Conselhos do Kiabo – 6

shutterstock_133879079

Crise…..??!!!… Olha já passei por tantas que nem é bom falar, então não adianta lamentar. Outro dia me falaram: tenha foco!. Eu claro na hora percebi que sem isso não tem óculos ou lente que resolva. Mas desfocar um pouquinho é fundamental, o mundo ganha um filtro diferente e até a nossa cara fica melhor no espelho. Experimenta….

jeff

Jeff Keese – Belo Urbano, é arquiteto, produtor de exposições de arte, e durante 7 anos foi consultor do mapa das artes de São Paulo. O Kiabo é um personagem que criou na adolescência para dar conselhos para as mulheres, por isso os conselhos do Kiabo estão sendo divulgados no Belas Urbanas.

Posted on Leave a comment

O happy dos amigos

 

shutterstock_125130671

Era uma tarde de sol, uma sexta, um happy com muita cerveja gelada.

Chegaram primeiro Alberto, Luciano, Jarbas e Romeu, esse último sorria muito e soltou na mesa: – To namorando.

Os outros olharam com cara de espanto, afinal Romeu, com seus 25 anos nunca tinha namorado ninguém, tinha ficado, mas pouco, era tímido não sabia chegar nas mulheres.

Luciano perguntou com um certo ar de ironia: – Quem é a felizarda?

Romeu: A Gabriela

Todos se entreolharam com ar de ódio e inveja. Literalmente todos ficaram com a boca aberta, até que Alberto disse: – Mas Romeu, a Gabriela passou pelo time inteiro do futebol.

Romeu: Será? Mas se for verdade, isso faz tempo, página virada.

Os amigos não conseguiram engolir mais a cerveja, o happy acabou bem cedo. Cada um voltou para sua casa pensando na GABRIELA. No doce que queriam comer e nunca tinham comido. Uai, mas eles não eram os atacantes do time do futebol? Pois é….

Romeu, o mais quieto, o mais honesto, o que pouco tinha de fato ficado com muitas mulheres, foi o que se deu bem, GABRIELA era sua e era sensacional.

12308453_10205306926782378_7964104893761853478_n foto Dri para perfil

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde escreve contos, poesias e crônicas nesse blog. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :)

 

 

 

Posted on Leave a comment

Conselhos do Kiabo – 5

shutterstock_92792791

Fala a verdade, não dá pra ficar calmo com mais nada? Será? Outro dia ouvi que: “criança agitada precisa correr descalço na grama”. Eu também acho que precisamos disso. Já parou pra pensar quando foi a última vez que você andou descalço num gramado? Não pense em bobeiras, que o gramado é sujo… etc. Aposto que quando criança você fez isso várias vezes e está aí, firme e forte. Então faça isso, sempre dá pra encontrar um gramadinho aí perto par andar sem sapato. Se for correr pelo gramado, dá uma olhada quem tá por perto, afinal tem gente que pode não entender. Mas com certeza você vai se sentir bem melhor.

jeff

Jeff Keese – Belo Urbano, é arquiteto, produtor de exposições de arte, e durante 7 anos foi consultor do mapa das artes de São Paulo. O Kiabo é um personagem que criou na adolescência para dar conselhos para as mulheres, por isso os conselhos do Kiabo estão sendo divulgados no Belas Urbanas.

Posted on Leave a comment

A História de um menino “hiperativo”

formando shutterstock_155347391

“É de conhecimento comum que em 1970 mudou-se para o Brasil uma família, vinda de um país distante, ao norte do mundo, a Finlândia.”

O primogênito da família, cruzar a linha do Equador contava 17 anos.

Mas voltemos mais um pouco no tempo para o final da década de 50.

Considerado hiperativo por alguns, o comportamento do menino foi extremamente mal compreendido.

Ainda no berço, embora não permanecesse nele por muito tempo, conseguia montar e desmontar qualquer item ao seu alcance, incluindo o berço. Nenhum quebra-cabeça era difícil para ele e um cubo de Rubik (cubo mágico) era resolvido antes de você conseguir dizer “oi”. Detestava limites e entendia o funcionamento de qualquer mecanismo, o que lhe facilitava a fuga.

Objetos que, por ventura, passassem por ele, eram imediatamente dissecados e em seguida remontados com uma tecnologia mais avançada. Disso resultava que um carrinho de brinquedo, aparentemente despedaçado poderia ser apenas o estágio inicial de uma câmera fotográfica digital e de um rádio desmontado surgia o protótipo do forno microondas.

Só dava descanso aos pais enquanto dormia. Isso acontecia umas duas horas por noite e nunca de dia… Afinal, se há tanto para descobrir, por que perder tempo?

Um pouco mais tarde, na década de 70, seu quarto foi por ele transformado em laboratório fotográfico e o porão da casa em boate com som de alta tecnologia.

Autodidata, em tenra idade já falava fluentemente pelo menos três línguas e, além de escrever manuais de eletrônica, montou uma estação de rádio-transmissão capaz de alcançar as mais longínquas regiões do mundo. Também sabia explicar toda a lei de Murphy, pela ótica da física, ou seja, o motivo pelo qual a fatia de pão sempre cai com a manteiga para baixo.

Apesar dessa genialidade a família sentiu a necessidade de um ensino formal. De modo que ele, com toda a paciência que não lhe foi dada, precisava prestar atenção em horas e horas de aulas… Enfim, formou-se…

A nova geração de crianças da família puxou da geração que a antecedeu a genialidade, força e determinação, a capacidade de se interessar pelo funcionamento de objetos (como agulhas de toca-discos e outros artigos com mecanismo), mesmo que isso custasse a vida do objeto em questão e claro, foram também mal compreendidos. É pena que ainda se confunda curiosidade com bisbilhotice e busca de conhecimento com hiperatividade, traquinagem e teimosia.

IMG_0514 (2)

Synnöve Dahlström Hilkner Bela Urbana, é artista visual, cartunista e ilustradora. Nasceu na Finlândia e mora no Brasil desde pequena. Formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCC. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação, tendo trabalhado também como tradutora e professora de inglês. Participa de exposições individuais e coletivas, como artista e curadora, além de salões de humor, especialmente o Salão de Humor de Piracicaba, também faz ilustrações para livros. É do signo de Touro, no horóscopo chinês é do signo do Coelho e não acredita em horóscopo.

 

Posted on Leave a comment

“Minha Barba, Minhas Regras”

Barba shutterstock_137493509

Curta, falhada, perfeitinha, pontiaguda como um cactus, messiânica, patética, grande e emblemática, terrorista, pueril, tracejada, lenhador, ruivinha, grisalha, preta, loira, branca Noel, grossa, rala, sistematicamente cortada ou mal ajambrada como um naúfrago.

Não importa.

Um dia todo homem quer deixar a barba crescer e ver o que a genética guardou para seu rostinho.

Pra saber como é. Ou não é.

Minha relação com a barba (dos outros) começou cedo quando pedia para passar o creme Bozzano no rosto do meu pai, pincelando tudo, menos o bigode. Ele fazia religiosamente a barba, mas deixava o bigode intacto aparando e medindo como num momento sacro.

Gostava de olhar.

Meu avô também assim fazia. Do mesmo jeito.

Depois vi meu irmão brigar, conversar e renegar sua barba por anos a fio, já que dividíamos o mesmo banheiro.

Depois alguns namorados.

E daí o marido, que também teve várias facetas desde a mais lisinha até a mais áspera. E hoje sei muito bem o que vai acontecer com meus filhos um dia. E acho incrível!

 

Nós mulheres, não sabemos o que é isso. Deixar os pelos crescerem, aflorarem e dominarem, mas deve ser ótimo isso poder acontecer quando se quer.

A barba é uma verdade. Ela existe pra quem quiser. Os homens têm um privilégio em usufruir dessa condição social que boa parte das mulheres, verdade seja dita, gosta e muito.

 

Tive um tio que pouco falava, mas quando passava a mão na barba parecia ter todos os argumentos do mundo. Ele tinha um ar “fodão”, meio Sean Connery e uma reputação de namorador, um dia tirou a barba porque perdeu uma aposta. Acabou-se a magia.

“O que aconteceu com o Arnaldo?”

“Ele tirou a Barba?”

” Por que?”

Indagavam as moçoilas inconformadas da rua Maria Monteiro.

Era criança, mas atenta.

Acredito que como as mulheres usam seus cabelos, os homens usam a barba para criar pontos fortes e ocultar algumas fraquezas.

 

Acho incrível o número de barbearias que estão tomando conta da cidade dando aos homens formatos e texturas. Mas também acredito que como muitas mulheres, os homens devam atentar- se a realidade. Ou seja, não adianta querer ter a barba cheia do Ben Affleck se você só tem três pelinhos lindos. Melhor investir em outros aspectos e não sofrer com isso. Disso entendemos bem.

Novamente o difícil equilíbrio entre desejo e realidade.

Dentro desse mar de pelos não custa lembrar que atrás de toda essa barba que dia a dia brota dos poros dos novos homens a grande tendência é mesmo entender esse novo homem plural e contemporâneo convidado diariamente a discursar não somente sobre sua barba, mas também sobre si mesmo.

12312535_10153184041901440_1995393348_n Meg
Meg Lovato – Bela Urbana, formada em comunicação social, coreógrafa e mestra de sapateado americano e dança para musicais. Tem dois filhos lindos. É chocolatra e do signo de touro. Não acredita em horóscopo mas sempre da uma olhadela na previsão do tempo.
Posted on Leave a comment

Primeiro de Abril

criancas shutterstock_56148652

Naquele 1º de abril, antes de amanhecer o dia e já acordada, ela se dá conta da mudança que ela enfrentará naquele mês. Seria impossível terminar abril como começava…

Olhando-se no espelho depois de lavar o rosto, ela avalia quem está lá olhando para ela. Os mesmos olhos, a pele meio marcada do travesseiro… No geral, gosta do que vê, não resiste e sopra um beijo ligeiro.

Enquanto o aroma de café inunda a cozinha, pensa e pensa, não veria o jornal da manhã na tv hoje e do jornal impresso, só olharia a charge do Dálcio e talvez a página de Cultura. O mundo dela se agitava e o mundo se agitava. Desafios que ela enfrentaria seriam bem-vindos, mesmo sendo fontes de grande ansiedade. O que tivesse que ser seria e ela faria o seu melhor para que o resultado fosse positivo, seja lá qual fosse. Seria Bom.

Mas o mundo lá fora estava dividido entre nós e eles, com articuladores criando discórdia… Aquilo certamente levaria a algum extremo que nem era bom pensar. Aliás, pensar era algo complicado em épocas de ânimos acirrados e turbas descontroladas. Faltava bom-senso e sobravam rótulos.

No caminho para o trabalho, ela se indaga quando aquilo ferveria de fato. Mas, por algum motivo estranho, o que seus olhos veem são outras coisas.

Um carro quebra, atrapalhando o trânsito. Ninguém xinga. Um moço, de bicicleta, para e ajuda a tirar o carro da via, alguém pode ser elite, alguém pode ser plebe, mas naquele momento são amigos desconhecidos, ajudando-se, apertando as mãos e sorrindo. Ela sorri também.

Mais adiante, uma filha tenta atravessar a rua com seu pai idoso, alguns carros param e esperam pacientemente aquele senhor, de pernas frágeis, alcançar a calçada do outro lado. Ninguém buzina nem faz cara feia. Alguns devem ser coxinhas, outros esquerdopatas, nunca saberia.

A moça lhe entrega o jornal Metro no semáforo, sorri e lhe deseja bom-dia.

Alguém segura o elevador, alguém dá licença, ninguém espera nada em troca. Pessoas que se organizam para tornar as suas vidas e as dos outros mais fluída… Independente de idade, cor, religião, visão política, gênero ou orientação sexual. Gentileza gerando gentileza num círculo sem fim.

Só que teria fim e seria antes do fim de abril. Aquelas mesmas pessoas urgiam por mudanças e se enfrentariam, xingariam e rotulariam uns aos outros, independente do desdobrar dos acontecimentos.

Mas hoje é 1º de abril e ela escolhe viver a verdade daquele momento bom, início de um novo ciclo.

IMG_0514 (2)

Synnöve Dahlström Hilkner Bela Urbana, é artista visual, cartunista e ilustradora. Nasceu na Finlândia e mora no Brasil desde pequena. Formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCC. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação, tendo trabalhado também como tradutora e professora de inglês. Participa de exposições individuais e coletivas, como artista e curadora, além de salões de humor, especialmente o Salão de Humor de Piracicaba, também faz ilustrações para livros. É do signo de Touro, no horóscopo chinês é do signo do Coelho e não acredita em horóscopo.

 

Posted on Leave a comment

Mulher Mudança

aviao hutterstock_129132983

Hora de mudar

Renovar

Outro ciclo que inicia

Da alma sempre inquieta

Da vida que se delicia

Sempre uma nova meta

Do pavor que isso propicia

 

Da vida de hoje o que se leva

As amizades gostosas

Isso tudo fica

Dos amores conquistados

As lembranças

Os anseios

A coragem

 

Seguir em frente

IMG_0514 (2)

Synnöve Dahlström Hilkner Bela Urbana, é artista visual, cartunista e ilustradora. Nasceu na Finlândia e mora no Brasil desde pequena. Formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCC. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação, tendo trabalhado também como tradutora e professora de inglês. Participa de exposições individuais e coletivas, como artista e curadora, além de salões de humor, especialmente o Salão de Humor de Piracicaba, também faz ilustrações para livros. É do signo de Touro, no horóscopo chinês é do signo do Coelho e não acredita em horóscopo.

 

Posted on 5 Comments

Amanhã é outro dia

Desenho choro shutterstock_232300015

Foi mal. Sim, foi bem mal. Ela não deveria ter dito aquilo, ele acreditou. Liberdade, era isso que eles queriam, mas a liberdade é um conceito e nem sempre com o mesmo entendimento.

Ela chorava no 15 andar, chorava olhando as luzes da cidade, chorava sem parar, era uma dor tão intensa que doía o corpo, doía a barriga. Precisava de vento, o vento gelado da madrugada. Eram duas da madrugada e o sono nem sinal dava.

Ela se misturava com ela. Ela antes e agora agora. Ela adolescente, ela quarenta e tantos anos. Chorava de raiva da menina que foi e chorava de dó dessa menina, da pureza, da alma branca, das dores que viriam depois por ser tão assim. A vontade era de dar um chacoalhão nela de ontem. A vida a fez sobreviver, mas a endureceu por fora. De perto, a doce menina vivia ali, na dura mulher, o que causava sempre um conflito.

Olho não esconde quem se é, mas ela sempre tentou esconder o que incomodava os outros. Sentia culpa por ser bonita, mais que muitas. Nunca gostou de aparecer por isso, mas mesmo assim aparecia. Pela beleza, mas também pela energia. Confundia. Era quieta, era quente, era branca, era vermelho, era preto.

Uma confusão, que despertava paixão, sim muitas. Algumas vividas, outras (a maioria) deixadas de canto com respeito a quem a sentia. Fugia das paixões. Paixão tira o controle e sem controle o medo é maior. Fugia do medo.

Olhava a lua da janela. Não sabia ao certo quem era naquele momento, mas sentia que seu choro era quente e salgado. Gostava do vento forte e gelado que batia no seu rosto, como se fossem tapas na cara, dizendo: ACORDA.

Quem chorava nas alturas era a menina que ela foi que só queria um colinho do pai. Queria que os monstros fossem exterminados do planeta, queria que não houvesse nenhum tipo de fome e que as queimadas fosse só jogos com bolas. Impossível e por saber disso, a mulher, chorava.

Palavras ficam no ar, voam no espaço e nunca mais somem. Era verdade ou mentira? As palavras não vão embora com o vento, ficam em algum lugar ecoando para sempre.

Palavras duras podem ser ditas, mas palavras que digam mentiras não devem jamais serem ditas. Como saber qual é qual?

Seria mais fácil ser abduzida por ETs e nunca mais voltar. Seria mais fácil não ser ela. Seria muito mais fácil ser bege. Seria mais fácil que a liberdade fosse só estar fora das grades de uma prisão.

Sendo prática, a quarentona que era, sabia ser. Respirou fundo, resolver tomar um chá amargo de limão, enxugou as lágrimas e decidiu que amanhã pensaria nisso. Amanhã é outro dia.

Foto-0010E001 dri

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde escreve contos, poesias e crônicas nesse blog. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :)

 

 

Posted on Leave a comment

A nervosinha do time

nervosinha shutterstock_294275510

Há alguns anos, depois de algumas tentativas e cargos menos interessantes, ela participava de sua primeira reunião oficial como membro do time de marketing da empresa. O time também era razoavelmente novo e, apesar de já conhecer seu novo gestor de algumas outras experiências sem reporte direto, ela finalmente conquistara um cargo numa área que sempre lhe interessou e que lhe trazia novas perspectivas.

O time havia crescido de três executivos para quatro, mas com a saída de um para outra área e dois novos, sendo ela a única mulher pela primeira vez na área.

Bem, reuniões são para discutir projetos e em marketing é até bom que opiniões divirjam para poderem gerar opções e riqueza nas discussões.

Um assunto particular provoca essa tal divergência e ela, apesar de nova na equipe, defende sua opinião, divergindo da opinião de um dos membros da ‘velha escola’ que havia permanecido no time. Contextualizando, filho único, de família italiana, criadão pela vovó…

Defendeu a primeira, veio a réplica, ela usou seu direito à tréplica, quando recebeu um: ‘nossa, mas você é nervosinha, hem?’… ela respira fundo, reúne toda sua classe e responde com toda a calma: ‘se fosse homem falando, você pensaria que ele é determinado, decidido e firme… mas como seu eu, você taxa de nervosinha… bem, acostume-se, vou defender meu ponto de vista sempre que achar necessário.’ E ela volta pro assunto da pauta!

Risos gerais na sala, e ganha o respeito principalmente porque uma frase elaborada com intenção de deixá-la nervosinha, não deixou!

E como em todo departamento de marketing, os anos seguintes se seguiram com brincadeiras de parte a parte, com imagens diversas ‘aparecendo’ coladas no monitor dela e dele…. entre elas a de um ônibus da marca Brava, Miranda Priestly, Homer Simpson, homens das cavernas, e daí por diante.

Foram muito bons tempos!
Foto TOVE

Tove Dahlström – Belas Urbana, é mãe, avó, namorada, ex-mulher, ex-namorada, sogra, e administradora de empresas que atua como coordenadora de marketing numa empresa de embalagens. Finlandesa, morando no Brasil desde criança, é uma menina Dahlström… o que dispensa maiores explicações. Na profissão, tem paixão pelo mundo das embalagens e dos cosméticos, e além da curiosidade sobre mercado, tendencias de consumo, etc., enfrenta os desafios mais clichês do mundo corporativo, mas só quem está passando entende.

 

Posted on Leave a comment

CINDERELA DE AGORA

helloween shutterstock_283016600

É tarde

dizem que não

mas que é

Depois das onze

falta pouco para meia noite

Meia hora?

O que é meia hora agora?

É tarde

bem tarde

não da mais tempo

Meia noite

as carruagens viram abóboras

os morcegos estão a solta

e você que ficou lavando as janelas

guarda agora o sabão em pó

e dorme só

Mas é melhor que perder os sapatos

cortar os pés (de tanto correr)

ou parar presa dentro da abóbora (a meia noite)

em uma festa qualquer de halloween (rodeada de monstros)

Foto-0010E001 dri

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde escreve contos, poesias e crônicas nesse blog. Publicitária e empresária. Divide seu tempo entre sua agência Modo Comunicação e Marketing  www.modo.com.br e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa :)