Ele chegou! Mesmo sem convid ar. Deu até falta de ar!
Trouxe medo. Trouxe angústia. Trouxe morte e preocupação…
Mudou a vida, a rotina.
Deu e tirou o trabalho.
Ele fez ficar em casa quem podia e quem não queria.
Fez pai e mãe cuidarem de filho, filho cuidar dos pais.
Fez a gente se isolar.
Fez a limpeza viralizar.
A máscara. Veio pra ficar.
Fez das varandas barzinhos e do quintal academia.
O abraço virou fantasia…o beijo, desejo. A saudade, o maior sentimento.
Ele chegou de repente. Ninguém se preparou para recebê-lo.
Trouxe meme, clip e tiktok. Trouxe choro e riso. Trouxe home office e comemorações virtuais.
Ele valorizou a LIVE e fez a VIDA valer muito mais.
Fez a madame cozinhar e o empregado salvar.
Trouxe mais dificuldade mas também solidariedade.
Tirou crianças das escolas para aprender *o principal* em casa.
Ele tirou o padre da Igreja e o pastor do culto…mas a fé?Ah, a fé… A fé reinou. Predominou.
Ele chegou e viralizou e não se importou com rico ou pobre. Preto ou branco. Europeu ou asiático.
Na verdade ele quer é tirar o fôlego de todos!
Mas a ciência logo descobrirá um jeito de fazê-lo ir embora.
Nossa Senhora!
E chegará o dia de, com vida, convidá-lo para ir embora. Pra nunca mais voltar. E tudo voltar ao seu devido lugar.
Mas… como toda visita… alguma coisa ele nos deixou.
Saudades…nunca, mas todas as descobertas do que nós seres humano somos capaz!
Então… CONVIDO você a escrever sua nova história.
Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche: Centro Educacional e de Assistência Social, ” Coração de Maria “
Aujourd’hui, le 14 avril 2020, depuis un mois on ne sort pas de la maison. En Suisse, ce n’est pas complètement interdit de sortir et l’autorisation n’est pas nécessaire non plus. Mais la situation dehors nous appelle à ce que nous restions tranquilles et solidaires avec ceux qui ont besoin de sortir pour travailler et pour les personnes les plus vulnérables. Ce type de confinement participatif fonctionne assez bien par ici, probablement due à une population suisse avec un sens naturel de la responsabilité et de la discipline tout enraciné.
Cependant beaucoup de personnes cherchent les coupables, d’autres font des prévisions sur les divers scénarios futurs, d’autres nient la réalité comme une façon de se protéger et d’autres encore essaient de politiser au maximum la situation, comme c’est le cas au Brésil. Mais, tous ont besoin, à un certain moment, de penser à soi-même. Le regard devient plus intérieur qu’extérieur. Avant, il n’y avait pas beaucoup de temps pour cela.
Si le virus est apparu dans le monde animal, dans un laboratoire, à travers la 5G, ou dans la propre Terre, il est là, avec son pouvoir invisible, sans limitation géographique, ethnique, culturelle, temporaire ou spirituelle. Mais, tous doivent collaborer selon la collectivité, d’un jour à l’autre, c’est fini la prépondérance de l’individualisme. La solidarité et l’altruisme sont passés au premier plan.
Il est arrivé sans nous demander la permission et il a exigé que tout soit redimensionné : le temps, l’économie, l’alimentation, les voyages, les relations entre les personnes, les familles et les priorités.
Si on analyse ses conséquences physiques dans le corps humain, il frappe principalement les poumons, l’organe qui, dans la médecine chinoise, est lié à la tristesse. Donc, nous pouvons réfléchir comment était l’humanité jusqu’à maintenant et même les conditions de nos ressources naturelles.
Quand nous observons les centres d’énergie du corps, appelés les Chakras, les poumons sont liés au Chakra du Cœur. Chakra lié au système respiratoire ; il faut se rappeler que la première et la dernière chose que l’on fait pendant notre visite sur cette planète, c’est inspirer et expirer, respectivement. Nous sommes soumis à penser que ça ne dépend pas de nous, inspirer et expirer, et finalement on se demande combien de fois nous remercions le souffle qui nous a permis d’être ici et maintenant.
Au-delà, il y a un autre organe lié à ce Chakra, comme son nom l’indique, le cœur, qui symbolise l’amour inconditionnel, le pardon, la compassion. Encore une fois on réfléchit comment étaient ces sentiments dans notre société, avec quelle rareté nous les avons ressentis.
Au niveau des sens, le Chakra du Cœur est lié aux bras et aux mains, c’est à dire au toucher et, soudainement, on ne peut plus se faire des câlins…on doit maintenir les deux mètres de distance les uns des autres. Quand on aime bien quelqu’un, naturellement, on a envie de faire un câlin parce que les cœurs se rapprochent, on fait l’accueil avec le cœur. On pense à combien d’opportunités de se faire des câlins nous avons laissé tomber.
À propos de son nom et apparence, Corona, ou couronne pour nous. Encore une fois, il fait référence aux centres d’énergie du corps et du Chakra Coronaire, au sommet de la tête, lié à notre spiritualité et transcendance. Notre capacité de réveil à travers le corps physique. Il paraît que c’est maintenant ou jamais…
Plus que jamais, nous sommes obligés d’appendre à être en pleine conscience – connue comme “mindfulness” – être ici et maintenant. L’être humain est l’esclave de sa propre souffrance pour vivre dans les souvenirs du passé ou dans le futur incertain, et il oublie que la vie se passe à l’instant présent. Maintenant, sans avoir plusieurs choix, nous apprenons à vivre dans l’instant présent, ici et maintenant.
Et, c’est dans ce scénario que, virtuellement, moi et mes élèves, qui à certains moments, deviennent aussi mes enseignants, comprenons le vrai sens de la pratique du Yoga. Le mot Yoga vient du sanskrit “Yuj”, qui veut dire l’union, mettre ensemble, approcher. Unir le corps physique et mental, le matériel et le spirituel, l’énergie masculine et féminine, dans un équilibre parfait. Même loin, la leçon continue à être, nous sommes tous Un.
Viviane Hilkner – Bela Urbana, professionnel de Communication et Marketing (PUCC et INPG, Campinas). Elle a travaillé au Brésil, dans les agences de communication et dans les médias, et, en Italie, au Trade Marketing et au Brand Development & Licensing, dans les entreprises multinationales. Quand elle a déménagé en Suisse, elle a changé son style de vie et elle est tombée amoureuse de la pratique du Hatha Yoga. Elle voulait trop partager cette pratique et sagesse millénaires, donc elle est devenue enseignante. Actuellement, elle enseigne au Centre Kaizen e au Club de Yoga de l’Association Sports et Loisirs chez Nesllé. Elle organise des workshops et des retraites en Suisse et ailleurs, principalement en Grèce. Sa profession est son loisir et son loisir, sa profession.
O Covid me trouxe vários convites
para um mundo que eu precisava realmente conhecer… ou resgatar.
Minha alma pedia recolhimento,
quietude, pausa, mas eu não sabia. Meu nível de inconsciência com ela não
permitia compreender que eu não precisava abraçar o mundo, que o externo não me
preenche e que a paz habita aqui dentro de mim.
Eu precisava deste tempo: #fiqueemcasa. Carecia deste isolamento
comigo mesma para entender que a Carolina aspira por voos muito mais
profundos.
No começo um desespero, porque
mudar os padrões mentais e aceitar que temos pouco controle sobre a vida não é
um processo fácil. Para quem é mulher sabe que somos um importante ponto de
equilíbrio na família e quando estamos em desarmonia parece que fica todo mundo
fora do eixo.
Bom, deixa eu contextualizar: sou
filha única e as pessoas que me criaram foram essencialmente minha mãe e avó,
mulheres marcantes. Meu tio e tia maternos tiveram uma participação incrível.
Meu pai foi ausente. Com a ida de minha avó e tio, a família ficou
basicamente composta por mãe e tia, aparentemente pequena, mas enorme em termos
de força feminina. Duas mulheres poderosas que me deram a base para ser o que
sou e me fundamentam até hoje. Ambas idosas e, portanto, mais
vulneráveis ao Covid. Desafio number
one lançado.
Sou mãe de três filhos e mais
três enteados, esposa, ex esposa, bancária, professora de yoga e uma pessoa ativa,
cheia de sonhos e projetos. Nesta atual conjuntura, sem a minha santa ajudante,
o Covid me fez encarar alguns convites: conciliar uma casa grande para limpar e
organizar, comida para um batalhão (já
viram prato de adolescente?), roupas sem fim para lavar (parece que brotam!), tempo para cuidar dos meus queridos (prezo
por isso!) , alta produtividade no home
office do banco, práticas e aulas de yoga (meu porto seguro) e suporte aos
meus filhos que estão se adaptando à novidade das aulas online.
Isso não é pouco, mas sinceramente
o que me desestabilizou foi não saber lidar com o inesperado que o Covid
convida. Em um cenário em que estava tudo “bem”, de repente vem
um vírus que tira a vida de milhares de pessoas e todo mundo fica perdido, sem
saber o que fazer, se vai morrer e o que vai ser… O fato de faltar ar já é
para mim um sintoma apavorante. Sou sagitariana, gosto de liberdade e vento no
rosto. Tudo isso é muito suspense para mim, que sempre fui chegada em uma boa
comédia. Bateu um medo chato, daqueles que embrulham o estômago.
Separada do primeiro casamento,
como ficariam as crianças neste vai para lá, vai para cá da guarda
compartilhada? E meus enteados que também vivenciam este vai e vem,
ficariam em uma casa só? Tem casal que optou por fazer isso, mas conhecendo bem
meu ex e meu marido (pais super presentes), não acho que aceitariam ficar sem a
convivência dos filhos e, sendo empática, eu também não aceitaria, a não ser em
uma condição muito extrema. O afeto aumenta a imunidade. E foi batata! O
dinâmico vai e vem permaneceu aqui em casa… alguns dias estamos
em 8 pessoas, outros em 4 ou 5 ou 3, depende da quantidade de crianças. Posso
dizer que este foi o primeiro convite do Covid que aceitei. Tem uma voz interna
que me diz: ENTREGA E CONFIA e nela me agarro todos os dias.
O segundo convite foi um pouco
mais doloroso: lidar com o fato de ter duas idosas que amo vulneráveis a uma
pandemia implacável. Não posso conceber nada de ruim a elas… amarga a boca e
minha glândula timo aperta de tristeza (se não sabe sobre a timo, busque
conhecer este simpático e importante órgão). Pela segunda vez aceitei o chamado
do Covid: dedicar mais tempo a quem eu amo, ainda que à distância, mas com o CORAÇÃO
CONECTADO como nunca. Fortaleci minha fé e sigo proseando com Deus. Este
convite foi incrivelmente providencial, Namastê!
Voltando à questão de conciliar
os inúmeros afazeres, estou tendo a oportunidade de presenciar momentos maravilhosos
neste isolamento. O Covid nos ofertou aqui em casa ao COLABORATIVISMO. Todos ajudando, conscientes de seu papel, de
uma forma como nunca ocorreu, apesar das minhas inúmeras tentativas. Um dia um
cozinha, o outro lava a louça, outro estende a roupa, todos arrumam seus
quartos, desde o caçula que tem 7 anos até o mais velho com 14. Este convite
espero que perdure após a pandemia, pois, como nunca, percebemos e cuidamos do
outro, trazendo um significado mais AMOROSO à vida.
O vírus chinês sacudiu a humanidade.
Nos tirou do comodismo fácil. Não sei como está a convivência na sua casa, ou
se tem ficado só, mas lidar com as manias, hábitos e personalidades de cada um
certamente é uma habilidade que tenho exercitado. Esta convivência intensa é a
chamada intimidade. Algo que invade, atropela e não é à toa que aumentaram o
número de divórcios. Não estamos acostumados, mas é uma grande oportunidade de
sermos mais flexíveis nos relacionamentos. Uma amiga de adolescência dizia a
seguinte frase: Intimidade dá nojo!
Eu ria e hoje entendo com certa beleza estas palavras. O Covid me convidou à
TRANSIGÊNCIA.
Outra boa parte desta história,
foi o tempo para poder conviver com meus filhos e marido. Estou conhecendo cada
um muito melhor. Do silêncio da alma, saem grandes reflexões. Concebi que cada
um tem a sua essência e que todas podem ser maravilhosas se houver aceitação e
respeito. A tendência controladora de uma mãe ou pai de família pode provocar
estragos de personalidade. A orientação dos pais pode ser firme e doce ao mesmo
tempo, resguardando o âmago de cada um. Isso tem a ver com RESPEITO, no seu
sentido mais íntegro, e me fez bem despertar para este convite.
O Covid me permitiu aprofundar nas práticas de Yoga, nos estudos de Patanjali e Iyengar. Faço asanas (posturas) o tempo todo, até enquanto trabalho. Aprendi a harmonizar cada chakra. Estou me deliciando com o mundo vegano (me tornar vegana tem sido uma mudança profunda dentro de minhas raízes libaneses, mas muito coerente com os meus valores). Tomo Sol todos os dias, medito logo cedo, organizo as ideias, SILENCIO a mente. O silencio é o som da alma. Fui convidada por este vírus atrevido a curtir o presente e mergulhar para dentro. Percebo minhas imperfeições, reconheço minha humanidade, cultivo minhas virtudes. É uma longa jornada o autoconhecimento, talvez a maior de todas, mas é uma trilha encantadora. Esta busca só é possível com o silêncio e a quietude, com o retiro da mente. O estado introspectivo permite contemplação e plenitude. Sensação de paz e libertação. O isolamento era necessário para a nossa evolução. Convite aceito Covid! Om Shanti Om.
Carolina Salek Fiad Martinati – Bela Urbana, Mulher, mãe (muito mãe), yoguin, aromaterapeuta, reikiana, professora, entusiasta da vida. Acredita que o corpo é instrumento de cura e evolução. Lema de sempre: Leve a vida leve.
Boa leitura de nossos pormenores sobre aqueles que nos parecem menores.
Pois…
Eles morrem para a vida… e, a morte para eles é o reconhecimento de que ele émenor.
Simples assim.
Então a pergunta E DAÍ?
Só tem uma resposta.
E DAÍ… nós estamos empilhando mortes num refrigerador natural…
Escavando buracos para a fase terminal…
Enterrando as mãos junto com nossas vidas…
Solicitando aos céus dar maior clareza à nação…
Perdendo a capacitação para continuarmos cidadãos vivos…
Querendo apenas nos dar uma melhor respiração…
E DAÍ?
Estamos num chocar de areia… e já estamos consciente de que essa areia é movediça, e não possuímos correntes para sustentar a ponte, que nos levará À uma utópica união!
E DAÍ?
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção
Vivo duas vidas Cinco vidas Oito se precisar Nenhuma vida sabe da outra E vez ou outra Tento eu disfarçar E fingem acreditar
Uma no bar Outra no mar No labor ou casa, Liceu ou praça Material ou virtual Cada vida me traz Um prazer especial
Cada uma das vidas me completa de certo Não se harmonizam Cada uma das vidas Me conforta o peito Mas não completam
Deveria assumir uma Eu sei, mas tenho medo Pois uma apenas é finita Sendo assim incompleta Teria eu de ser adulto cedo?
E viver a incompletude Sem culpar ninguém Ou cobrar de alguém Que por mim, mude?
Deveria eu aprender Que sofrer é crucial Para poder crescer?
Deveria eu experimentar Viver como os outros, amar?
E deixar de autosabotar?
Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.
Olá Consulentes, aqui estou eu na pandemia do Brasil. Isolada como uma ilha no meio do mar. Você segue assim também?
Meu conselho de hoje vai para quem deseja tudo perfeito e se desespera por tudo que saia da sua imagem de perfeição.
Está desesperada porque não vai ao salão de beleza fazer as unhas? Me poupe, a vida é muito maior do que unhas bem pintadas. Pode ser legal pintá-las. Um vemelhão, azul, preto, a cor que sua alma desejar… mas desesperar, jamais. Tolice.
Pinte as unhas com o esmalte que tiver em casa. Brinque, se conheça, descubra uma nova habilidade ou de risada da falta dela. Se não tiver, não pinte e pinte os sete. Na parede, na cama, no chuveiro, na cozinha. Vale tudo para reconhecer que a vida é tão grande e bonita que mesmo só, somos TODOS UM.
Não entendeu o conselho? Vou no bê-á-bá. A vida é muito mais perfeita que uma unha bem feita.
Até a próxima 😉
Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absoluto, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é: ” Madame Zoraide sabe tudo”. Atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe 😉
Pensamentos Radicais
Conflitantes têm atrapalhado minha vida.
Costumo acreditar nas pessoas
que amo até que apareçam pensamentos radicalmente contraditórios. Infelizmente não tem sido possível juntar
disposição para se debruçar no espaço respeitável entre 8 e 80 e a conversa
acaba morrendo de exasperação.
Já fui mais radical.
Achava que o outro tinha que acreditar no que eu acreditava e ver o que eu via
e batia o pé para fincar aquela convicção. Tinha a impressão de que se as coisas
fossem diferentes eu poderia ser lançada no espaço sideral das Causas Perdidas,
sem chances de retornar. Felizmente aprendi a juntar a coragem necessária
para examinar com calma o olhar do outro e assim amadureci um pouco mais.
Estamos em abril de
2020. País dividido por questões ideológicas e o mundo atacado pelo Covid 19.
Os noticiários atiram notícias dramáticas durante quase 24 horas, causando medo
e insegurança. Alegam que é preciso dizer à população que se o pico da doença
for muito alto, muita gente vai morrer por falta de leitos, falta de respiradores
e falta de atendimento médico.
Muito me espanta esta
explicação. O que dizer dos milhares de pessoas que morrem diariamente no
mundo, por Falta de Consciência do Bem Comum, Falta de Governantes responsáveis,
Falta de Políticas públicas,
desburocratizadas, inteligentes e suficientemente boas. Por que não fazem o mesmo berreiro para impedir
que morra gente de Falta de comida, Falta de Educação de qualidade, Falta de
atendimento médico e Falta segurança?
É até compreensível
que grande parte do ‘governo’ esteja mais interessado em defender seus próprios
interesses do que buscar solução para os problemas à sua volta. Afinal, nós eleitores, consumidores e
pagadores de impostos, aceitamos um sistema eleitoral que permite propaganda
enganosa. Aceitamos que as pessoas possam se anunciar como quiserem, sem necessidade
de estabelecer compromissos com os eleitores. Aceitamos votar cegamente, sem
conhecer bem os candidatos. Aceitamos votar no menos pior.
Não pense o leitor
que acredito no comunismo. Isto seria uma forma radical de pensar, seria o
extremo 8. As pessoas nos países
comunistas são proibidas de sair de seus países e proibidas de sonhar. Saiba
também o leitor que repudio o Capitalismo Selvagem, onde é permitido que se moa
carne de gente à vontade, para que alguns escolhidos possam comprar suas luxuosas
aberrações. Isto seria o extremo 80.
Defendo o caminho do
meio, o Capitalismo Consciente, que facilita a concretização de sonhos, cria mercados
e oferece educação, saúde e segurança de qualidade para todos. O Capitalismo
Consciente necessita de gente com dinheiro para comprar seus produtos, gente
bem formada para trabalhar com competência nas empresas, escolas, hospitais e
gente criativa para desenvolver arte, cultura e projetos novos, sem os quais,
não tem muita graça viver.
Sendo assim, convido
os Radicais, para que sejam Radicalmente Contra Notícias Aterradoras,
Radicalmente contra a Falta de Consciência, Radicalmente contra a Falta de
Campanhas Eleitorais Inteligentes e Radicalmente contra a Falta de Empatia, sem
a qual não é possível se construir um mundo melhor.
Cristina Mattoso – Bela Urbana, pessoa comunicativa, mas nem sempre. Gosta de árvores, escrever, viajar, ler e comer bem. Considera as frutas, iguarias de Deus. Dança pouco, mas gosta muito. Sonhadora, voltou a se dedicar a um trabalho antigo de educação para cidadania e a resgatar o acervo de peças arquitetura do séc IXX, fundado por sua mãe em Araçariguama, SP. Seu sonho é fazer de lá um espaço para o desenvolvimento e divulgação de Arte, Cultura, Conhecimento e Educação Emocional.
Se pudesse retroceder como o filme Click, diria, começa tudo
de novo, 2020, rewind!
Futuro incerto, presente confuso, passado em nostalgia. Estamos todos retrocedendo ou progredindo? Tem gente por aí, com um otimismo exacerbado, chega a ser até inocente, mas respeito… essas pessoas sempre são necessárias para o equilíbrio do Universo. Quem me dera ser assim… dizem por aí que o coronavírus veio para transformar o mundo, que as pessoas vão mudar a forma de conviver e serão muito mais amorosas e resilientes. Vamos dar mais valor a família, ao marido, a mulher, aos filhos…
Será que essas afirmações fazem sentido? Será que é saudável conviver forçadamente com o outro 24 horas por dia? Na maioria das vezes acredito que estamos tentando suportar a convivência com as pessoas que amamos. Amar não significa viver 24 horas! O homem é livre por natureza, e necessita de espaço para poder voltar com vontade de estar junto. As pessoas em suas casas estão literalmente estafadas, desgastadas fisicamente e emocionalmente. Por acaso é normal ser o assunto mais esperado do dia, o que vamos almoçar? E depois? O que vamos jantar? Todos estamos numa linha tênue de limite emocional.
A realidade é outra, casamentos irão se dilacerar, pais e filhos irão se estranhar, muita gente se sentindo sozinha, no seu mundo e sem saída. Essa é a real também! Pais enlouquecidos com os filhos em casa cheios de tarefas escolares, onde as escolas impiedosamente massacram. Jovens limitados, cheios de pensamentos borbulhando, ansiosos, angustiados e nós adultos, segurando a onda gigante que nos afoga. Um pouco de otimismo: claro que tem dias de sol, de vida, de garra e de alegria. Mas nossos sentimentos estão confusos, mudamos de opinião trinta vezes por dia.
O que éramos antes, não seremos mais… uma tristeza carregada nos olhares, com máscaras brancas, coloridas, estampadas. Tem de tudo! Espero e tenho fé que o ar que se respira seja livre novamente.
Vejo a minha árvore do meu quintal e agradeço por estar viva!
Macarena Lobos – Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 20 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frete. Uma grande paixão é sua filha.
Caro mensageiro Covid 19 qual é a sua mensagem? Sei que és apenas um mensageiro com a missão de me despertar. Tu tens sacudido minhas estruturas e revirado a minha casa de pernas para o ar. No entanto, tal desconcerto me parece uma oportunidade ímpar para me reinventar. Iniciaste em mim um árduo trabalho, como o da ostra quando é invadida pelo grão de areia. No entanto, tudo vale a pena, pois o processo, em seu final, resulta em uma linda pérola. Me rendo aos teus ensinamentos caro mestre, pois sei que estás a trabalhar em mim, a melhor versão de mim mesma. Assim como a tempestade passa e deixa como herança um lindo amanhecer; tu também passarás… Estou ansiosa…. Será que terei o privilégio de ver também o arco-íris? Espero que sim. Desejo enxergar a vida com a sua grandeza e diversidade. Neste momento sinto o teu convite para que meu olhar se volte para a mãe Terra com suas necessidades. E também para a oportunidade maravilhosa de que, em meio a dor, possa encontrar um verdadeiro amigo. Tu estás a oferecer mais uma chance de salvar toda a raça humana de seu desamor, e assim fazer o caminho de volta a fonte de amor que a originou. Gosto muito da frase da escritora Gabriela Mistral que diz: Procurei Deus e não encontrei, procurei o próximo e nos encontramos os três.
Maria das Graças Guedes de Carvalho – Bela Urbana. Psicologa clinica. Ama a vida e suas dádivas como ser mãe, cuidar de pessoas e visitar o Mar.
Sempre faço um agradecimento quando acordo por estar respirando…
Sempre me preocupo com pessoas que acordam infelizes, e tendo contato digo para elas que se estamos respirando, estamos vivos e, devemos agradecer!
Sempre soube pela História e Geografia estudada de que a AMAZÔNIA, sempre foi considerada o:
“PULMÃO do MUNDO”
Sempre quis me mover como o grande pêndulo do tempo (leia-se relógio) Terra, durante as orgias atemporais que nos sufocam com cruéis ponteiros sempre imprecisos e, aparentemente inadequados durante visitas inesperadas.
Esse momento em que o mundo precisa ter uma nova logística de atuação me sinto corroída por esse mesmo tempo, em que crer no balanço do AR respirável, nem na AMAZÔNIA posso contar mais.
O foco dessa semana enquanto estamos com um CO (n)…VID… ado sem ter sido convidado, que entra sorrateiramente e fica em exposição do lado de fora de nossa casa, devemos nos privar para continuar a respirar.
E tomar tento de que nem o PULMÃO do MUNDO, que fica aqui mesmo em nosso País, chamado Brasil não consegue nem colaborar mais com seus habitantes.
O CORONAVÍRUS/CODIV-19
Determina que a Pandemia nesse momento não é causada pela poda ilegal de árvores, por egos de garimpeiros e ou fazendeiros que acabará com o AR mais precioso que nós necessitamos para continuar vivos, e sim, os políticos vãos que estão sendo abertos por escavadeiras e tatuando covas, afim de perpetuar buracos precisos para o enterro de “sujeitos” viventes nessa TERRA chamada BRASIL.
Uma ironia tétrica diante de algumas fotografias, vídeos, filmes que necessitamos ter que olhar e observar, mesmo NÃO atuando na Profissão de COVEIRO, e sim por termos aprendido em algum lugar do passado, de que deveríamos crer que a AMAZÔNIA- CORAÇÃO do MUNDO!
Estamos vivenciando uma necrose sócio/política em um isolamento pessoal dolorido e solitário, para continuarmos o trabalho de nosso pêndulo pessoal corroído pelo CORONAVIRUS-CODIV-19, e quanto ao nosso sepultamento, não tenho mais nada a declarar, mesmo sendo colocada em uma solitária que é respirável.
Endosso #fiquemecasa e pense nem o PULMÃO da AMAZÔNIA está bem no foco!
Vejam pelo menos uma foto do escárnio de uma escavadeira corrompendo a TERRA, na vasta ignorância do que estamos e estaremos vivenciando no MUNDO! E por favor não se pergunte que País é esse?
Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
Foto de abertura de 22 ABRIL 2020 FOTOGRAFIA UOL NATHAN LOPES
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