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Cada um tem seu tempo

Geração Z. O que muitas vezes pode ser um incentivo para o mundo modernizado e global, pode vir a se tornar um tormento. Receber mensagem e não pegar o celular para responder, ou pior, mandar mensagem e não ter a resposta em frações de segundos. A verdade é que nossa geração está acostumada com o imediatismo da era digital, com o ter e fazer acontecer em questões de segundos. Mais verdade que isso é o fato de que nem sempre as coisas acontecem na hora e do modo como a gente quer.

Lidar com o diferente demanda sempre uma tremenda força de vontade, já que não se está acostumado ao novo. O novo gera angústia, ansiedade. Esperar causa esses sentimentos para quem está acostumado à agilidade do dia a dia moderno e tecnológico. A mudança mexe com o que é confortável dentro de nós, com o que é seguro.

A segurança movimenta os nossos pensamentos e gere grande parte da vida. Sem ela é difícil sair do lugar. Sem termos segurança é difícil lidar com opiniões divergentes das nossas. E como viver no mundo sem lidar com as diferenças? A mensagem que não é respondida na hora para mim pode ser algo devastador, mas para quem demora a enviar um retorno pode ser algo natural.

Conviver com modos de levar a vida diferentes faz parte também do ser globalizado e do saber lidar com as pessoas e suas vivências. Ser empático e lembrar que o que me tumultua nem sempre é o que bagunça a outra pessoa é fundamental para o convívio.

Afinal de contas, a minha dor nem sempre é a dor do outro!

Juliana Manfrinatti Bittar – Bela Urbana. Bióloga. Gestora empresarial em formação. Apaixonada por livros, se arrisca às vezes na escrita. Tem como um dos objetivos de vida conhecer todas as maiores e mais bonitas bibliotecas e livrarias do mundo.
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