Quem mais poderia ser
Que tais linhas há de tecer
Em meio ao conturbado dia
Que ainda presa pela harmonia
Que encanta a todos com alegria
E tenta de tudo rir e torcer
Que melhor possa ser o próximo amanhecer
Sem métrica
Sem estética
Só com a boa intenção
Uma rima, um sorriso
Um coração
Como uma oração
Como o saltimbanco e sua canção
Como um amador
No anseio de ser professor
Da arte de articular
Prosa para comunicar
Nada que o devaneio
Que o inútil anseio
Podia vir a passar
E tempo gastar
Sem mais esperar
A hora de se despedir
Ir para casa e enfim dormir
Sonhar, sonhar, sonhar
Ao amanhecer acordar
Tudo recomeçar
Criar, criar e recriar
A mesma rotina de enrolar
Até a hora chegar
De novamente se despedir
Ira para casa e enfim dormir
Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.