Desnuda de tudo
Do brilho
Da alegria
Do quintal cheio
Da vida corrida
Do cesto que transborda
Do cansaço físico
Das risadas altas
Abraços apertados
Amores antigos
Amigos espalhados
Da Cidoca gritando
Do corpo dançando
Da mente sonhando
Da grama alta
Do cheiro da segunda
Da preguiça do domingo
Desnuda de tudo!
( As tentativas de transformar a angustia em poesia, as olheiras e todas as marcas em histórias)