Quantas vezes você disse essa frase?
“Já estou velha para isso”
Ela normalmente aparece nos recomeços.
Nos ciclos que chegam ao fim.
Nas rupturas.
Tem uma razão para essa frase existir.
Você quer saber qual é?
A resistência.
A resistência, gera sofrimento, que gera dor.
E para não sofrer, você dá uma bela desculpa:
“Já estou velha para isso”
“Não tenho mais idade para aquilo”
A vida é feita de dois movimentos: Expansão e Contração.
Mas deixa eu te contar um segredo: “Os dois doem”
O que nos cabe, é decidir qual dor sentir.
Dor da expansão:
Escolhendo e experimentando a diversidade da vida.
Aprendendo a nos relacionar com aquilo que é, sem resistir, entendendo que tudo tem começo, meio e fim.
Vivendo com qualidade de presença e intensidade de vida a cada despertar.
Com visão de futuro, aquele que você desejar.
Ou
Dor da contração:
Preferindo não escolher para agradar os outros, numa busca exaustiva de aceitação e aprovação.
Se relacionando na defensiva, atacando, para se proteger da dor que veio do passado.
Vivendo o apego e a ilusão infantil de que o fim é o pior para qualquer situação ou relação.
A vida é breve, e quero te convidar a trocar seu mantra:
“Não tenho mais idade para isso”, por:
“Enquanto há vida, há tempo”.
Para isso vou propor um exercício, você topa?
Pegue um papel e caneta.
Trace uma linha no centro da folha, é a linha do tempo.
Coloque o passado na ponta do lado esquerdo, presente no meio e o futuro na outra extremidade da linha do lado direito.
Anote sua idade atual no presente.
Imagine que você possa escolher com quantos anos quer morrer, anote essa idade no futuro.
Faça a conta de quantos anos faltam para sua partida dessa janela de tempo, chamada vida.
Agora se pergunte:
“Eu quero repetir os mesmos anos que vivi até aqui pelo resto dos meus dias?”
“O que eu quero viver, experimentar e desfrutar nos próximos anos?”
Desejo que viva cada dia daqui até seu fim, com a intensidade de vida que você merece.
O tempo é curto e não para a cada segundo.
Mas enquanto há vida, há tempo.