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Envelhecer é uma ação pessoal

Para me dar ao luxo aos 7.4 aninhos de idade vivida, recolho-me ao dito popular: ninguém é (in) substituível!

Pois é, seguindo a minha teoria, valho-me de que essa frase dada como poética, nos assegura que somos sim, alguém com tantos fatores que se substituem à olho nú!

Haja vista a modalidade desse século XXI denominada “harmonização” que está sendo feita e quiçá refeita, para nos garantir a troca de pele no sentido mais amplo defronte de nosso espelho pessoal, alimentado pelo social!

E esse programa de substituição tem a validez que podemos carregar.

Essa ação nos dias de hoje para mim não tem a ver com envelhecimento, e sim, com a autoestima programamada por algumas dantescas ações sociais!

E ao nos afirmarmos nesse estica e puxa, infla e desinfla, põe e tira, rasga e costura, fica um sou mas, quem não é!

E claro que quando sentimos que houve acertos, pois estamos criando tribos univitelinas e o espelho nos caracterizam como seres da mesma espécie, em gênero, número e grau!

Ora essa!

Difícil de entender a ideia dessa almejada harmonia, caracterização única que vem substituir a pele numa razão social magnânima!

Envelhecer é uma ação pessoal…

Que hoje está sendo diagnosticada por atitutdes sociais implantadas pela lavagem cerebral, que tem especulação por espelhos sensacionalistas dispostos em nossa vida virtual, mais do que a vitalidade que nos cabe, como ação genética personalizada.

Bem, qual a idade para envelhecer?

Ou qual o momento em que sentimos o envelhecimento?

Ora vida!

Ora morte!

Envelhecemos quando nos sentimos sem forças para ter curiosidade pelo mundo ao redor.

Envelhecemos quando necessitamos nos esforçar para raciocinar diante do sou, mas quem não é.

Envelhecemos quando deixamos de quitar as prestações de nosso espelho pessoal, para nos prestar às dívidas de espelhos sociais.

Envelhecemos desde que nascemos…

Pensem um minuto sobre fazer aniversário?

Parabens pra você nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida!

VIVA!

Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.

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