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Na carne do tempo

Um relógio despetalado, as horas passam caladas, trazem longa espera do fértil jardim.

Exala suave aroma dos morangos.

Na carne do tempo a vida não se mede enquanto bailamos quebramos os ossos tão breves que somos em passos doces no fervor dos nossos tangos…

E para as almas escondidas nas sombras dos vãos das escadas exala um aroma inevitável de mambos e penumbras.

Jardim florindo.

Cristina Bonetti – Bela urbana. Piracaiense, amante da literatura e de música clássica desde a infância. Filha e neta de escultores. Fã de Manoel Bandeira, Fernando Pessoa, Paulo Coelho e Pablo Neruda. Poetisa, artista plástica e publicitária.

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