Você já viu um cacto?
Já tocou nele?
Imagine que a relação abusiva é o cacto e você está abraçada nele.
A dor é tanta que com o passar do tempo você nem sente mais, já está anestesiada.
Algo acontece, uma nova agressão, uma nova violação, um novo xingamento, grosseria, empurrão, e volta doer.
Você sente a intensidade da dor e diz, agora chega.
A decisão alivia a tensão.
Quando você começa a soltar o cacto, dói, dói num tanto, que muitas vezes, você prefere abraçar de volta, porque com essa dor você sabe lidar.
Outras tantas tentativas feitas.
Enfim, os espinhos na pele, alma e coração.
Tirá-los vai fazer parte da sua vida agora, a dor é inevitável.
Inclusive aquela de não saber o que tem para além do cacto.
O que vai ser da minha vida sem essa dor?
Joe Dispenza diz: “Se você não consegue prever um sentimento de uma experiência na vida, você vai resistir em vivê-la.”
Justamente porque a dor do cacto anestesia o corpo, a alma e o coração.
Sentir a brisa da liberdade, me deu leveza na alma e acendeu uma chama no meu coração.
Me motivou a romper, seguir e viver nova relação, seguindo esses passos:
1º Passo: Amor Próprio
A primeira relação de amor mais importante é com você.
Nutrida pelo respeito e admiração pela sua jornada.
Nada, absolutamente nada te falta
Se ame na totalidade.
Esse é o passo fundamental, sem ele nada se sustenta.
Essa é uma das razões porque pessoas abusadas reatam o laço, não houve a manutenção do Amor Próprio.
2º Passo: Aceitar
Amar sua história, e tudo que dela faz parte.
Dar direito de pertencer a tudo que foi, como foi e é, nada podes fazer com o passado.
Você é quem é hoje porque tens a força e sabedoria desses aprendizados.
3º Passo: Desapegar
O desapego é um processo de identificar, acolher e sentir todas emoções que vibram soterradas no seu corpo.
Responsabilize-se por elas.
Deixamos de ser obcecados por quem nos nega amor, quando nos damos amor.
O processo de reconciliação começa de dentro para fora.
Depois com seu corpo, alma e coração.