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Outubro chegou!

Outubro chegou e com ele a oportunidade de aquecer o mercado.

Tem Dia das Crianças! Dia dos Professores!

Dia de comprar e dar presentes.

Tem semana do saco cheio!

Vamos viajar? Que tal?

E tem mais, daqui a pouco dezembro… melhor dar aquele jeito no visual.

“Bora” para academia, alimentação saudável, regime, tratamentos estéticos.

Ah, como outubro é uma oportunidade de fazer acontecer.

Enfim, oportunidades mil de gastar e completar aquele vaziozinho que mora dentro da gente!

Aposto que você vai negar!

Ah, relaxa vai!                                                                                               

Compre se quiser e se não quiser não compre.

Faça o que quiser ou não faça nada.

Eu que não vou dar lição de moral nenhuma.

Nada de conselhos, nada de reflexão, nada a dizer!

Acho tudo isso uma chatice…

No final das contas, não sou eu que vou te livrar de ser o que querem que você seja.

Claudia Chebabi Andrade – Bela Urbana, pedagoga, bacharel em direito, especialista e psicopedagogia e gestão de projetos. Do signo de touro, caçula da família. Marca registrada: Sorriso largo e verdadeiro sempre 
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O que é ser Professor

Desde os primórdios da humanidade que jovens e crianças observam os mais velhos realizarem suas tarefas. Desde então, brincam, imitando tais tarefas, seja de caça, coleta, agricultura, escrita, artesanato, manufatura, indústria, comercio, serviços, tecnologia, computação, astrofísica. Jovens mimetizam, imitam, se divertem, aprendem. Ao lado, sempre alguém, munido de algum conhecimento sorri lembrando de seu saudoso passado e os incentiva.

Esses jovens passam adiante, conforme a idade avança, o que aprenderam brincando, debatendo, perguntando e refletindo em suas praticas. Esses jovens fazem sua parte no mundo e tocam a bola do futuro aos mais novos.

Sempre foi assim, então para que romantizar a função do professor, se ele é, na realidade, mais um dentro desse ciclo milenar de passagem de bastão? Para que ele sinta-se um herói mal compreendido e mal remunerado? Para que ele seja reconhecido com tapa nas costas? Para que seja consolado pelas suas condições de trabalho precárias, burocratizantes e desmotivadoras?

Ser professor é navegar num mar bipolar do humor. Uma alegria infinita quando deparamos com alunos que sonham, uma ponta de tristeza quando nos deparamos com o mercado que se tornou esse processo natural do ser humano que é ensinar. Uma alegria de aprender a cada dia com quem menos se espera, uma tristeza ao penhorar horas a fio em preparo, pesquisa, processos administrativos e formação. Alegria de enxergar a olhos nus o futuro, tristeza de saber que, dali a dias, terá de pagar uma conta que talvez não caiba no orçamento.

Não basta elogiar, há de se brigar para que não o professor, mas a educação seja tomada como base de uma nação próspera, para além do lucro que gera sob a despesa que exige.

O saldo é positivo. Poucas profissões permitem sonhar tanto quanto a de ensinar. Sonhar junto, em coletivo com os jovens, que imitam, brincam, sonham, crescem e levam adiante o que aprenderam, ensinando. É assim, a forma de tornar-se sutilmente eterno, anonimamente eterno, amorosamente eterno, apesar de tudo. Sigamos em frente!

Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.


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“ORA DIREIS OUVIR CRIANÇAS”

Sempre #naforma elas estão… E sempre #emforma estarão.                  

E nunca #seformatarão aos insensíveis olhos e mãos dos marceneiros e, dos temperos das cozinheiras de plantão!                                                               

Observar relatos sobre crianças é muito comum, mas, observar tratos para crianças não é curtido como um barato. Principalmente aquelas que são avaliadas como não sendo de fino trato, e essas precisam estar sendo observadas com mais afeto, com mais percepção, mais toque tateado, mais empatia e menos julgamento sem poesia.                                     Todos os movimentos teóricos para exercer a educação das crianças têm validade e, é bom pensar nisso. Porém, TUDO em nossa vida tem VALIDADE!                                                                                                 

Um conto vivenciado por mim e pela minha filha Juliana pré-adolescente há alguns anos: Estávamos eu e ela dentro de um ônibus e comodamente sentadas num banco alto e, ela na janela… Ao que olhando para fora, vimos dois meninos de mais ou menos 07 anos de idade, ao lado de um adolescente que fumava um cigarro. Eis que num repente, o adolescente oferece um cigarro para cada um dos meninos, que aceitaram sem pestanejar! E eu, como Educadora nem raciocinei dizendo para a minha filha:

– Que horror eles estão fumando!

Ao que Juliana minha filha respondeu:            

– Ah, Mãe… Eles são “MENINOS de RUA”   

Eu respondi para espanto dela: 

– São realmente MENINOS de RUA Juliana minha filha, mas, são ME… NI… NOS! Ora… Ora!                                                                                                       

Já se faz tempo que ouvir as crianças perdeu-se na MAJESTADE do canto, do SABIÁ!

É preciso prestar a devida atenção, nos intensos buraquinhos teclados…   No TOQUE SILENCIOSO das emoções!

Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
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Ainda bem que existe criança….

Ainda bem que existe criança na vida da gente, nas nossas casas, no  mundo!

– Deus, você sabe das coisas!

Imaginemos: Só adultos habitando o planeta? Todos formatados de realidade. Faltando a inocência, a pureza e a alegria de quem ainda não conhece a realidade da vida? Um mundo sem parque de diversão, sem palhaço, sem papai Noel. Sem fadas e duendes?
E sem aquela alegria, que só existe onde tem criança ?
O que seria da gente sem bebezinhos  nascendo…emocionando… nos apaixonando?
O que seria do adulto que não vira criança e da casa sem festa? 

Mas em sua sabedoria infinita, Deus nos fez criança um dia… 
Para que o mundo pudesse ser melhor e colorido. Para que pudéssemos crescer aos poucos e evoluir, mudando também as pessoas ao nosso redor.
Ainda bem que tem criança no mundo…. Para que possamos deixar para o mundo um futuro melhor. 

Uma homenagem ao meu neto Leonardo que mudou nossa rotina e trouxe muito mais colorido para nossas vidas.

Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, 54 anos, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche:  Centro Educacional e de Assistência Social, ” Coração de Maria “
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A criança que ficou em mim

A criança que ficou em mim às vezes sente um cheiro qualquer e é remetida a um dia lá atrás quando a fruta era escassa, só aos domingos e era tão especial, uma maçã, como as dos contos de fadas, só que não fazia dormir, a alegria já começava no olfato, cheirava, comia, era maçã Argentina, grandona, comia tudo, com casca e tudo, tinha dó de jogar a semente fora, a criança que ficou em mim quer chorar quando minhas
filhas não querem comer fruta.
A criança que ficou em mim se maravilha com tantos livros a disposição para leitura, eram tão poucos os que ela conseguia ler e lia tudo avidamente, ainda hoje se emociona em uma biblioteca e não sabe a razão mas não se esquece daquela criança que foi, a criança que ficou em mim se lambuza de chocolate e doces e guloseimas e lembra que ficava feliz em comer bolo de banana e vitamina de abacate, e que a mãe fazia doce de banana com as bananas já por estragar, era tão bom.
A criança que ficou em mim chora a falta do pai que não a abraçava, ele não sabia, hoje ela sabe e mesmo assim como essa criança ainda sente falta daquele abraço que podia ter acontecido, a criança que ficou e mim sente falta do olhar do pai falando com ela e olhando para ela com atenção.
A criança que ficou em mim sabe que precisa abraçar essa sua criança que habita nela para ser uma adulta amorosa com as crianças dela, ela luta para amar suavemente, para deixar o rancor, a raiva contida e os julgamentos e seguir mais leve.
A criança que ficou em mim ama comer a comida da mãe dela e sabe, ah como ela sabe o valor disso, hoje ela é grata e aprecia todo carinho envolvido em fazer e oferecer uma refeição a um filho, a criança que ficou em mim sabe que já está tudo bem, que seus pais fizeram o melhor que podiam com as ferramentas que tinham quando ela era criança, que há que se desfazer do peso desnecessário ao caminhar pela vida e isso é escolha. Mas porque será que ainda dói?
A criança que há em mim se equivoca e se atropela ao educar suas crianças, entende agora que as respostas não são óbvias e o caminho por vezes é sinuoso mas ela ama ver como tudo o que viveu serviu para fazê-la enxergar tudo o que pode ser evitado na educação de suas filhas, talvez não consiga, mas tenta, faz o que pode, assim como seus pais também faziam, há evolução, o caminho vai melhorando. Ela agradece a criança que ficou nela e a ama assim como ela é: uma criança cheia de birras, resmungona, engraçada, desesperada, mas que acha a vida linda mesmo com seus gigantes desafios e tormentas. Ela agradece a vida e a alegria de ter chegado a esse momento de entendimento.

Eliane Ibrahim – Bela Urbana, administradora, professora de Inglês, mãe de duas, esposa, feminista, ama cozinhar, ler, viajar e conversar longamente e profundamente sobre a vida com os amigos do peito, apaixonada pela “Disciplina Positiva” na educação das crianças, praticante e entusiasta da Comunicação não-violenta (CNV) e do perdão.
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DIFÍCIL

Difícil viver de literatura no mundo mas também é difícil viver de advocacia no mundo Pensando bem é muito difícil ser técnico de futebol também Dono de restaurante? Uma tortura. Difícil estudar para a prova de matemática, ciências e biologia. Todas em um dia. Difícil treinar a coreografia. Difícil ser florista, poeta e ator no mundo. Difícil ser catador de lixo. Difícil ser bailarina, viver de dançar é das tarefas mais complicadas desse mundo.

Viver que é acordar, que é levantar, que é tomar banho, que é vestir a roupa do dia, que é calçar o tênis, que é engolir o café, que é passar perfume, que é pegar a mochila, que é beijar uma saudade e sair de casa para o mundo entrar.

Difícil ser operador de máquinas.

Difícil estar no silêncio de si com os ruídos e resíduos do metrô, do ônibus, do uber. Sentadas e Levantadas de todos os ângulos Difícil voltar para a casa.

Bom mesmo é tocar a campainha da vida e sair correndo antes que ela abra a porta. Senão, terá que entrar. Daí fica difícil.

Meg Lovato – Bela Urbana, formada em comunicação social, coreógrafa e mestra de sapateado americano e dança para musicais. Tem dois filhos lindos. É chocolatra e do signo de touro. Não acredita em horóscopo mas sempre da uma olhadela na previsão do tempo.
 
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CANSO

E se me cansar do reacionário?
Cansar do somelie de esquerda?
Cansar do santo religioso?
Cansar do ateu convicto?
Que que tem?

E se me cansar do ódio?
Cansar do que fala e não faz?
Cansar do que faz errado e ri?
Cansar do que ri de tudo?
Que que tem?

Cansar do que diz que é?
Do falso amigo?
Do falso parente?
Do falso profeta?
Que que há?

Deixa eu me cansar!
Deixa eu viver!
Viver a loucura do óbvio,
O incerto, o correto,
O indecoroso respeito,
O impiedoso silêncio,
O afrontozo pensar,
O proibido amar!
Que que tem?
Que que há?

Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.

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Bagunça interna

Nossas perspectivas nem sempre são atingidas

Os fatos ficam relativos com o passar do tempo

O que era, não é, e não sei como será.

Se seu quarto parece cada dia menor e a bagunça interna continua,

talvez seja sua personalidade estampada ali

Se as cartas dizem o que você queria, quer, e não pode fazer

Não sei dizer nada para confortar você

Nem a mim

Vontades são prisioneiras de ideias

E ideologias sufocam as verdades

Que perdem sua força no meio de mentiras.

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre as consultorias de comunicação e marketing e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa . 
Foto: @gilguzzo @ofotografico

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SER E QUERER SER

Imagine que tenho cabelos brancos desde os 28 anos. O Léo tinha três anos quando fez o alerta – deitei minha cabeça no seu colo miúdo num final de tarde e ele, ingenuamente, declarou que havia algumas linhas brancas misturadas aos meus cabelos.
Desde então, muitas cores e disfarces para afastar um medo ridículo de parecer velha. Ridículo aos 28, numa crescente escala de tempo.
Com os anos, fui me sentindo escrava das tinturas. Quando eu não queria ou não podia pintar o cabelo, eu me sentia obrigada a fazê-lo e isso me incomodava. Eu fiz inúmeras tentativas para driblar a aparência: luzes, reflexos, cortes, cores… Uma estrada longa mesmo. O meu desejo de liberdade era freado pela aprovação (no caso reprovação) dos outros. Tem ideia de como isso dói?
“SER, PARECER, QUERER SER COMO UM CAMALEÃO.”
Não é saudável.
E o meu discurso de autenticidade? E o meu desejo de liberdade? E minha relação com o tempo?
Foram anos de sofrimento e reflexão sobre o sentido desse embranquecimento dos cabelos.
Ah! Tem quem curta colorir, quem não se incomode com as frequentes idas ao salão… E tudo bem. Não estou aqui para criticar as escolhas alheias. Aliás, nunca faço isso.  
Mas, eu fico pensando o que define o padrão (belo) antinatural dos cabelos? Pior: por que homens grisalhos são charmosos e mulheres feias? Se tem explicação, não é lógica.
Não me enquadro!
Para mim, particularmente, o envelhecimento traz luz e maturidade. Traz uma tranquilidade com minha imagem que talvez eu não tenha tido em nenhuma outra fase da vida, nem mesmo na plenitude das gravidezes. Eu posso me assumir assim, do jeitinho que estou!
O fato notório e irrevogável (até quando eu quiser) é que não pinto mais meus cabelos (taokey?) Eles estão curtíssimos e quase totalmente brancos, quase naturais porque ainda tenho um restinho de luzes (ou descolorante, como queira). Foi minha tacada de mestre!
Tenho precisamente 48 anos 8 meses 6 dias e algumas horas. Portanto, “nova ou velha” são adjetivos bastante relativos. Se ao me olhar, você me acha jovem, lamento que meus cabelos lhe desapontem – eu vivo isso! Mas, se ao me olhar você percebe o tempo passando, não se incomode, esses cabelos brancos estão em minha cabeça, somente nela.
Com isso, quero dizer que essa decisão é íntima. Se lhe interessa, me faz bem sentir-me livre, apesar dos olhares indiscretos, das opiniões, e tudo mais. “DEIXE QUE DIGAM, QUE PENSEM, QUE FALEM…”
Eu não tenho mais o medo de parecer velha. Tenho outros medos, mais desconhecidos, menos evidentes, mais limitantes… Eu vejo necessidade de dizer isto porque de modo muito singelo entendo que estamos vivendo um período de mudanças profundas, em que as atitudes precisam ser marcadas e o respeito ressaltado.
E respeitar é a melhor forma de conviver!

Dany Cais – Bela Urbana, fonoaudióloga por formação, comunicóloga por vocação e gentóloga por paixão. Colecionadora de histórias, experimenta a vida cultivando hábitos simples, flores e amigos. 
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O NOSSO CORPO É A NOSSA CASA

Somos uma CASA… “CASA PRÓPRIA”

Somos a IMOBILIÁRIA… “SEM SOCIEDADE”

Somos os MÓVEIS… “PERSONALIZADOS”

Somos o CHAVEIRO… “SEGREDOS ÚNICOS”

Somos o RESPONSÁVEL… “PELOS CUIDADOS”

Somos as PLACAS DE SINALIZAÇÕES/SEMÁFORO… “USO OBRIGATÓRIO”

Somos o SEGURANÇA… “AUTORIDADE”

Portanto, nós não devemos nos esquecer de que todos nós somos o PROPRIETÁRIO nesse INVESTIMENTO PESSOAL…Temos que ter atenção aos INVASORES ditos SEM TERRA… E também não oferecer o USUCAPIÃO…

O uso natural da PALAVRA NÃO temos que aprender… Esta ATITUDE não significa EGOÍSMO, e sim RESPEITO por nós mesmos. E também temos que usar as nossas PLACAS de SINALIZAÇÕES sem sofrer mesmo… E não precisamos nos mostrar BONZINHOS e muito menos SERVIS quando sentirmos PERIGOS.                                                                    

Somos a “ÚNICA ESPÉCIE” que PODE se dar ao “LUXO e ao LIXO”… E também “SE LIXAR” pelos acontecimentos dentro de nossa CASA… Pensem nisso, pois a ANALOGIA pode ajudar e muito sobre o nosso ENTENDIMENTO, é quando usamos a nossa INTELIGÊNCIA MENTAL com intensidade. 

Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.