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Homem com h minúsculo

Uma das perguntas que mais ouço ao longo da minha vida é: Tiago com h ou sem?

Várias vezes eu disse que meu nome não tem h pois sou Homem com H maiúsculo, portanto não preciso desta letra extra; demonstrando orgulho (no mau sentido). Por quê me orgulhar de algo que não foi obtido por escolha ou esforço?

Desde tenra idade percebi que minha vida seria moldada por ter encarnado em um corpo masculino desta vez, afinal o preconceito faz parte de toda sociedade. Durante décadas vi os preconceitos, não apenas os de gênero, diminuírem muito. As mulheres passaram a ocupar funções antes exclusivas dos homens, beneficiando não apenas elas, mas toda a sociedade.

Criado em uma família de cinco filhos, tivemos tratamentos diferentes, minhas duas irmãs, na adolescência, não podiam frequentar qualquer ambiente sozinhas; a preocupação, neste caso, era apenas a segurança.
Machistas ou não, pais de filhas adolescentes têm a obrigação de zelar por elas.

Acabei de escrever uma frase machista, pois poderia ter escrito filhos. Foi por uma questão gramatical, o português é um idioma com gênero, o que não ocorre no inglês, por exemplo. Os plurais devem ser no masculino, não importa a proporção. Idioma machista, não acham?

É evidente que o zelo deve se estender aos meninos, mas a natureza nos fez diferentes. A sociedade, apesar dos avanços, nos trata com diferença. Jamais vou passar pelo sofrimento que minhas semelhantes estão sujeitas e por mais que me esforce, minha empatia será sempre limitada.

Lendo as notícias, escandalizo-me, protesto nas redes sociais do meu jeito tosco e muitas vezes insensível e colérico. São todas minhas irmãs, como ficar insensível diante de tanta brutalidade?!

Não posso me comportar como um homem com h minúsculo. Tenho que ouví-las para crescer. Somente elas vão me ensinar a tornar nossos relacionamentos mais harmoniosos. Oro diariamente à Mãe Divina por todos nós, pois só a sintonia com o aspecto feminino de Deus vai completar meu entendimento nesta luta.

Ao amadurecer este entendimento, graças à ajuda feminina, principalmente das minhas Mães, a divina e a terrena, que até hoje me ensinam, vou procurar fortalecer as principais armas para lutar por elas: solidariedade, compaixão e amor.

Tiago Nogueira – Belo Urbano. Formado em publicidade pela PUC Campinas e jornalismo pela FACHA-RJ, atuou profissionalmente em audiovisual desde 1986, jamais escrevendo, é melhor com as imagens. Em raros momentos de inspiração e dedicação tenta produzir textos para contribuir para a sociedade, através deste fascinante e multifacetado mundo digital. Sem filhos, mas apaixonado por crianças e mágicas, descobriu no trabalho voluntário em pediatrias de hospitais públicos, como levar alegria a elas através da risoterapia através da Fundação Griots https://www.griots.org.br/2019/
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A menina do pé magoado ou Ilha da Barra Grande

– Moça, a senhora é escritora?

A pergunta veio de duas crianças. Um garoto e uma garota.  Menino, o porta voz.

– Por que vocês acham?

– Você tá aí quietinha. Olhando e anotando. Os outros turistas estão almoçando e comprando.  Sente fome não?

Risos.

– Sinto fome sim. E que doce vocês tão vendendo?

Disseram num unísono de boca cheia: – Cacau e chocolate da terra! E é muito bom! ( espanto – a menina sabia falar).

O menino continuou:  – A outra mulher ali, aquela senhora branca que acho que é de São Paulo, só queria experimentar sem pagar. Eu disse não. Tem que  pagar pra modo de abrir o pacote. Ela pagou. Comeu e não gostou. Queria o dinheiro de volta! Falou que era direito de consumidor!

– E você deu o dinheiro de volta?

– Dei não. Ela nos devolveu o doce. Você acha que se tivesse ruim estaríamos comendo ele? Tava não!

– Acho também não.

Riram de gosto.

– E moça, você não respondeu. Você é escritora?

– Não propriamente. Na idade de vocês,  sonhava em ser. E vocês, o que sonham ser quando crescerem?

– Quero ser fuzileiro naval!

Olhei para a menina. Que de nada perguntava e pouco respondia. Tinha um pé com havaianas,  outro descalço e machucado. Espécie diferente de Emília nos sapatos trocados. Muda, como a boneca de pano antes de tomar as pílulas do Doutor Caramujo.

– E você, o que sonha em ser quando crescer?

Ela me olhou. Sorriso tímido e açucarado. Olhos verdes e pele escura. Eu e as crianças três tons frutos do projeto de eugenia brasileiro. Antes dela verbalmente se manifestar, ele recomeçou a falar.

– Moça, ela não pensa nestas coisas não. E sabia que ela magoou o pé ali na praia. Pisou numa pedra e o chinelo escapou (…).

Liliane Messias – Bela Urbana, é pagadora de profissional: bancária. Cresceu na hoje vacinada cidade de Serrana-SP. Fez Letras em Araraquara. E adora dançar.
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Mulheres em Joules Desperdiçados

Recentemente tivemos mega empresários lançando suas naves em direção ao espaço. A acumulação de capital foi capaz de tirar do estado o protagonismo no investimento em áreas de fronteira tecnológicas e, a título de explorar negócios tanto no turismo espacial quanto às patentes tecnológicas derivadas dos desenvolvimentos técnicos desse intento, enchem os bolsos desses magnatas.

Em paralelo, jovens garotos crescem unindo técnicas da psicologia social ao campo da TI, inventando redes de contato social que transferem dados comportamentais à conglomerados empresariais que, sabendo o que somos e gostamos, oferecem produtos nas redes sociais. Ambos os exemplos mostram a revolução que estamos passando na atualidade, semelhante ao que ocorreu no início do século XX, quando a eletricidade mudou o mundo.

E naquele tempo, mega empresários disputavam as fronteiras tecnológicas, econômicas, sociais e culturais para emplacar tecnologias tão distópicas para aquele tempo quando dar um rolê à gravidade zero, enquanto vê a terra (redonda) lá de cima, muito de cima. Homens super capazes, tornando-se mitos da história e enriquecendo.

Cadê as mulheres? No início do século XX, lutavam para votar. No início do século XXI, lutam para serem votadas.

Antes de ser um texto que critique o já combalido capitalismo que vivemos, esse texto evoca não a ausência das mulheres no topo do mundo, mas o lugar que colocamos ela em nosso dia a dia. Onde elas se escondem e como nós, homens a escondemos.

A ausência de mulheres na mesma proporção que homens nos postos históricos não ocorre porque nós homens, aqui embaixo, travamos seu potencial a cada momento que, empoderados da chave do carro e do cartão de crédito, os cedemos a elas como conquistas corriqueiras. Coisas que são delas por natureza passam pela nossa benção no dia a dia da casa. Quem pensa em mudar o mundo se precisa da bênção do pai ou do marido?

Toda vez que uma mulher precisa esperar um homem ser promovido para ter seu talento (bem maior na maioria dos casos) reconhecido, vai se ocupar de gastar sua energia provando que merece aquele posto. Essa energia deveria ser gasta em cálculos complexos (que ela domina bem mais inclusive) que matem a fome do mundo e lhe garantam um Nobel da paz.

Três ou quatro rodadas de Whisky e nós homens fechamos contratos milionários. Para ganhar o pão, a mulher precisa se esquivar de sofás nojentos (sejam físicos ou subjetivos…). Essa energia desperdiçada em fugir do patriarcado é, sem dúvida, um desperdício para a humanidade.  E faço um exercício de pura lógica física: Energia que se perde num circuito é energia perdida no trabalho. Pense a metáfora em escala Joule (J) e vai entender (e vá para o Google se precisar).

Então vamos criar uma lei que ordene esse comportamento e coloque essa energia toda à disposição da sociedade! Já existe, nós homens distorcemos. Então vamos prender quem o faça: os juízes homens soltam….

Você, homem que lê esse texto, observe se você não age fazendo com que a energia das mulheres ao seu redor fique represada ou desviada para exercícios hercúleos (vide 12 trabalhos de Hércules, uma bela metáfora) para provar quem são. Veja se sua postura, conservadora de privilégios sob a forma de gentilezas, não torna a mulher alguém sutilmente submissa. Começa por aí: dentro de casa, na fila do pão, no trabalho.

E mais: todas as vezes que nós, homem, lembrarmos dos romances e relacionamentos que terminaram meio que sem entendermos, saibamos que, muito provavelmente, a mulher que estava ao nosso, lado (ou pessoas de outros gêneros, diga-se de passagem), cansou de gastar energia em tentar provar quem são, não colocando nenhum Joule a mais que for nem para explicar sua decisão para nós.

E antes de julgá-la pensemos: o que será que devo mudar em mim para acolher uma igual sem roubá-la a energia que deveria ser usada para mudar o mundo? Porque se, depois de milênios de patriarcado, ainda nos deparamos com mazelas sem precedentes, é porque fracassamos com nosso falo. É hora de confiar a elas para liderar um novo mundo possível.

Crido Santos – Belo urbano, designer e professor. Acredita que o saber e o sorriso são como um mel mágico que se multiplica ao se dividir, que adoça os sentidos e a vida. Adora a liberdade, a amizade, a gentileza, as viagens, os sabores, a música e o novo. Autor do blog Os Piores Poemas do Mundo e co-autor do livro O Corrosivo Coletivo.


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O VARÃO

Conversando com o Senhor do Pingado, nesse agora amanhecido e pasmem… ]

Setembro chegou!

Senhor,

O Machista resistente ao trepidante e cruel  estrutural desse “affair” entre, a conquista de nos outros.

O Machista realiza sem conquista dentre  atos/ações, quais assolam nas revistas sem processos onde garantimos a leitura labial.

O Machista aquele “cabra macho” sim sinhô.

O Machista aquele “macho man” trivial, que nos beira o boçal

Senhor,

Que o machista clareie as suas reservas!

Nós outras estamos com a dança de veias bailarinas, e que somadas estamos em um palco em revista, sem “cover” e, sem “fake” e sem “limites” e, sem “hora” e claro, sem receios de dançarmos num Lago lotado de cisnes negros, à beira da morte.

Senhor,

O Machista, necessita saber que a sua morte estrutural impávida e colossal, já penetra em seu instinto “macho” poderoso.

Existe “Lei, assinada por uma “Fêmea” conquistada pós seu corpo e sua mente serem violados, e em sangria extremada colocados em revista.

Salve o esperançar meu Amigo, de todas as manhãs!

Amém

Bem Belas Urbanas, aqui um aviso aos Machistas nesse Setembro 2021- ano pandêmico… Estamos no palco, esse mesmo friamente estrutural, contudo somadas num balé universal, e claramente e sem subterfúgio gritando bem alto:

Machista não resista, o Lago do Cisne COLORIU!

E estamos usando sem cortinas para mostrar em todas as Páginas de revistas!

E temos sido apesar dos pesares muito aplaudidas.

Joana D’arc de Paula – Bela Urbana, educadora infantil aposentada depois de 42 anos seguidos em uma mesma escola, não consegue aposenta-se da do calor e a da textura do observar a natureza arredor. Neste vai e vem de melodias entre pautas e simetrias, seu único interesse é tocar com seus toques grafitados pela emoção.
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Meu embate diário contra o machismo

Lavar roupa, fazer almoço, pensar na comida do dia seguinte, lavar banheiro, trocar a cama, acordar cedo para preparar o café, deixar tudo em ordem para as aulas online, arrumar a casa o tempo todo, levar na escola e nas atividades extras… Essas e outras tarefas foram incorporadas ao meu cotidiano nos últimos anos. Preciso admitir que não estou dando conta, esqueço umas, atraso outras, erro em várias, levo bronca das filhas. Sigo aprendendo em um processo gratificante. Diminui a vergonha que sinto por ter replicado uma lógica machista no meu relacionamento, no cuidado de minhas duas filhas, na minha vida profissional. É pouco ainda. Sinto uma dívida muito grande, construída ao longo dos anos, baseada em vantagens que eu não pedi mas das quais me benificiei para chegar onde cheguei.

O término do meu casamento durante a pandemia, a própria pandemia e outras situações doloridas recentes geraram muitas reflexões e mudanças no meu comportamento. Tão intenso quanto sentir-me empoderado sobre todo milímetro quadrado da minha casa, com autonomia pra fazer o prato que me der vontade — e agradar uma filha carnívora e outra vegetariana —, é o grau de exaustão que estou sentindo. A louça acumulada, a roupa pendurada no varal que implora pra ser guardada, a câmera do computador que para de  funcionar, a criança com fome, os clientes ansiosos pelos seus projetos finalizados e o doutorado que aparece quando abre uma rara brecha. Parece impossível dar conta. Precisei disso para entender e me sensibilizar com a exaustão das mulheres que assumem a maior parte destas tarefas no cotidiano. É inadmissível esse desequilíbrio. Lamento não ter chegado neste ponto antes. Desculpem-me.

É duro ver um homem dizer que não é machista. Auto-estima delirante! Como pode? É muito cruel se contentar com o discurso —a ideia da igualdade— em detrimento da prática. Quem abre mão dos benefícios quando chega a sua vez? Eu mudei. Eu precisei mudar. Tornei-me um machista em desconstrução. Mais que necessário. Sigo atrelado a esta herança cultural tão forte que moldou e continua moldando a sociedade. Sigo errando. É uma batalha diária na qual preciso me concentrar e colocar energia o tempo todo. Sem arredar o pé, sem esmorecer, sem reclamar. E não é uma atitude temporária. A luta pelo declínio do machismo passa por enxergar em si essa bizarrice, envergonhar-se, abdicar o quanto for possível destes previlégios que o homem possui e retribuir a quem já se doou. Pra sempre, sem data para acabar!

Faço um alerta para os homens, caso você não seja uma mulher maravilha. Vai rolar uma exaustão, vamos sentir falta dos benefícios e vão acumular fracassos. Um problema nosso. Não está fácil e não há outro caminho a seguir.

Renato de Almeida Prado – Belo Urbano. Machista em desconstrução, buscando ser uma pessoa melhor. Pai de duas meninas, é homem, branco e pansexual. Formado em arquitetura, trabalha com espaço digital em museus e exposições.

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Sem legenda

Le agenda

sem lenda

agenda

agora

sem legenda

ele vai entender

eu sei

Le agenda

agenda que chega

a hora é agora

dessa vez

sem legenda

ele vai entender.

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, idealizadora do blog Belas Urbanas onde faz curadoria dos textos e também escreve. Publicitária. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa. 

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FELIZ ANIVERSÁRIO, VITORIOSA

Parabéns, Minha Filha, por ter chegado ao dia de hoje com tanta desenvoltura.

Parabéns por ter superado seus medos e aprendido com seus erros, sempre se metamorfoseando.

Parabéns por trazer consigo o gosto pela liberdade, o respeito e empatia pelos seus semelhantes e por toda a natureza.

Três Vivas!!! por ser tão acessível e amável;

zilhões de beijos cheios de gratidão, por ter trazido luz à minha vida, antes tão sem graça.

Que você continue rindo sem pudor; que encare tudo como aprendizado;

que faça o que lhe der “na telha”, sem, jamais, prejudicar quem quer que seja;

viva solta e levemente, e só dê importância ao que realmente é relevante;

que você encontre pessoas de todos os matizes ideológicos e com todo tipo de personalidade, para exercitar a tolerância, a percepção e a arte de bem viver; 

que não retroceda diante dos obstáculos, para se fortalecer mais e mais;

que tenha muitos amigx, muitos amores, muitos colegx, muitos afetos;

que você transcenda a matéria no seu período nesta Terra;

e que tenha o suficiente para continuar sendo VITORIOSA.

Maria Claudionora Amâncio Vieira –  Belas Urbana, formada em Direito pela Universidade Estadual Paulista – UNESP e é especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho pela Universidade de Franca. Amante incondicional da Natureza Selvagem, grande apreciadora dos prazeres da vida, leitora contumaz e cinéfila por excelência
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Nunca mais vai me esquecer

Ei, se de forte, sou de Fortaleza;
Se de linda, já me acabei no forró de Olinda;
Se de perto sou mais meiga, amo jantar em Petrolina;
Se não tenho Nenhum Juízo, atravessei a Ponte para Juazeiro

Mas está bem, de verdade você já descobriu que sou Nordestina;
Bela, meiga, menina, faceira, sorridente e quente como Ninguém;
Já da minha Cidade, você provou os temperos, mas não sentiu meu cheiro e ainda quero lhe cheira;
Se de sorriso te chamo de meu dengo, de dengo em dengo em você vou me acabar;

A como sou quente, bela gente que amo beijar, de molejo gostoso vou contigo forrozear;
E quando no forró, já flutuando de tanto dança, cantando baixinho no seu ouvido este xote de amor;
Quero ver seu pescoço todinho arrepiar, seu coração já acelerado pelo baião, parar de vez ao me beijar;
Ai meu dengo do Sul do pais, vai sentir o que uma mulher Nordestina tem a oferecer, vai fechar seus olhos e perceber, que nunca mais vai conseguir me esquecer.

André Araújo – Belo Urbano. Homem em construção. Romântico por natureza e apaixonado por Belas Urbanas. Formado em Sistemas, mas que tem a poesia no coração. 46 anos de idade, com um sorriso de menino. Sempre irá encher os olhos de água ao ver uma Bela Mulher sorrindo.
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Pedacinho de felicidade

Banho demorado

Café quentinho

Abraço de criança

Acordar com sol

Caipirinha na praia

Mar e amar (vice versa)

Abraço de saudade

Beijo (de todo jeito)

Dormir até acordar 

Pizza de queijo

Viajar

Cerveja gelada

Amigos (de verdade)

Navegar (virtual e real)

Barulho de chuva

Pão caseiro do marido

Filhar (verbo novo)

Rir junto (de tudo e de qualquer coisa)

Perder peso

Brindar 

Aniversariar

Sonhar colorido

Dar presente 

Viver novas experiências

Sentir a fé

Sentir amor

Viver

Vera Lígia Bellinazzi Peres – Bela Urbana, 54 anos, casada, mãe da Bruna e do Matheus e avó do Léo, pedagoga, professora aposentada pela Prefeitura Municipal de Campinas, atualmente diretora da creche:  Centro Educacional e de Assistência Social, ” Coração de Maria “
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Conselhos da Madame Zoraide – 26 – Ser… pra quem?

Olá Consulentes!

Belas Urbanas mandou muito bem com essa série “Ser… pra quem?”. Vamos falar sobre esse SER.

Muitos consulentes já vieram me perguntar se eu me importo com a opinião dos outros? Se faço algo para agradar os outros?

Veja bem Consulente, eu me importo e também não me importo, tudo depende… da razão e da ocasião. Todas pessoas se importam com quem e o que é importante para si mesmo. Então, a resposta para essa pergunta é: depende.

Quanto a agradar os outros, eu gosto de mimar e agradar sim, mas eu faço isso por mim primeiramente e não para ser aceita pelo outro. Não para SER algo que não sou. Faço porque tenho prazer em agradar. Fico feliz quando deixo alguém feliz, é algo até egoísta.

Seja você, como você é, como você se sente bem. SER para agradar o outro é se maquiar de outro ser, e é tão sem sentido como um picolé de pimenta.

Alias, já experimentou um? Sei que não…. Não existe.

Espero que SEJA VOCÊ e exista plenamente, com suas amarguras e doçuras. Só seja, que o universo conspira a favor do que é puro e verdadeiro.

Até a próxima!

Madame Zoraide – Bela Urbana, nascida no início da década de 80, vinda de Vênus. Começou  atendendo pelo telefone, atingiu o sucesso absoluto, mas foi reprimida por forças maiores, tempos depois começou a fazer mapas astrais e estudar signos e numerologias, sempre soube tudo do presente, do passado, do futuro e dos cantos de qualquer lugar. É irônica, é sabida e é loira. Seu slogan é: ” Madame Zoraide sabe tudo”. Atende pela sua página no facebook @madamezoraide. Se é um personagem? Só a criadora sabe