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Sim, mais gentileza, por favor!

Meu amigo Johny contou no storie do seu Instagram que ele viu um ônibus parado em um local, o qual não era o ponto de parada. A curiosidade o fez observar que o motivo daquela parada inusitada foi para ajudar um deficiente visual a descer com segurança, imagine só, em frente à casa dele! O que me chamou atenção é o fato que o meu amigo disse uma grande verdade nesse mesmo storie: se tivesse acontecido uma tragédia, teria dado mais ibope.

O fato é que desacostumamos com a gentileza, seja ela qual for: um bom-dia, um abraço mais apertado, uma palavra de consolo, uma atitude boa, um obrigado, um elogio. Por quê? Porque desconfiamos. Desconfiamos de benesses em troca de gentilezas, infelizmente.

Mas isso não pode se tornar verdade!

Um gesto simples faz uma enorme diferença na vida de qualquer pessoa. E não custa dinheiro. Custa somente querer.

“Gentileza gera gentileza”. Essa máxima foi criada por José Datrino, o Profeta Gentileza, imortalizado na canção da Marisa Monte, “Gentileza”, em homenagem a ele. Para quem não sabe, o Profeta Gentileza carregava um estandarte escrito a mão com a frase. Além disso, ele era super gentil com todos e pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro, anunciava quão bem fazia ser gentil.

E não é verdade?

Dar um sorriso no elevador, um bom dia para quem for ou ser como o motorista do ônibus, que ao notar a dificuldade do passageiro, fez um ato espontâneo e de bondade ao deixá-lo em sua casa, pois era caminho.

E ainda penso: mesmo que o outro não seja gentil comigo, eu o serei, uma vez que ser gentil faz parte de mim e não diz respeito ao outro.

Quem sabe a gentileza de uma pessoa não faça com que o outro também o seja?!

Luciana Rossi Gardim – Bela Urbana. Pprofessora de Língua Portuguesa. Curiosa demais para ficar parada esperando a vida passar, porque a vida é muito curta para ser pequena.



 

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