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Desenvolvimento profissional

Um bom relacionamento no ambiente de trabalho é fundamental para o desenvolvimento profissional do indivíduo, ambientes hostis e conturbados impedem a concentração, promovem a discórdia e são improdutivos.

Falar alto ou falar muito, prejudica o foco e a atenção dos que estão próximos de você, assim como usar gírias e palavras inapropriadas, deve ser evitado, ainda que o ambiente de trabalho seja descontraído, pois condizem com uma postura profissional inadequada.

O foco no trabalho ocorre quando o profissional amplia a sua visão do todo, não avaliando apenas o seu ponto de vista em qualquer tomada de decisão, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar no outro gera um diferencial competitivo em qualquer nível da hierarquia. Devido a isso o feedback é uma ferramenta que pode auxiliar no processo de autodesenvolvimento pois apontará os pontos positivos que nesse ambiente devem ser mantidos e os pontos a desenvolver para que sejam tratados em um contexto continuo de crescimento de performance.

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Gilson Mota – Fundador da VOAR COACHING – Consultor de empresas, Analista Comportamental, Professional & Self Coach com certificação internacional. Especialista em Gestão de Negócios. Atua há mais de 15 anos em pesquisas e implementações estratégicas com foco no Desenvolvimento Humano de grandes empresas Nacionais e Multinacionais.
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CONFISSÕES “DA ÚLTIMA BOLACHA DO PACOTE”

Sim, sou a última bolacha do pacote e preciso urgente fazer minhas confissões, estou cansada de ser tão malvista, preciso me confessar, todos confessam, tem confissão para tudo. Confissões de adolescente, de mulheres de 30, de homens, tem até confissão de órgão íntimo, então nada mais justo que eu – a última bolacha do pacote – me confessar.

Sim, preciso urgente fazer essas minhas confissões, afinal a minha imagem, essa que está na boca do povo, não é justa, ninguém está vendo meu lado.

Confesso que, por causa de toda essa falação, fui fazer análise. A fama por um lado é boa, mas ser taxada de forma tão antipática me incomoda profundamente. Confesso que estou tentando entender de onde esse boato surgiu, mas não achei explicação para isso.

Vou compartilhar meu doce coração com vocês. Sim, sou a última bolacha do pacote, é certo que sou gostosa, chego a dar água na boca de alguns, tenho recheio, aliás, tenho dois, morango e chocolate. Melhor ainda, sou waffer, não é pouco, não, não sou qualquer uma, sinceramente sou uma delícia, mas é só dessa forma que os outros me veem, ninguém vê meu lado sensível, ninguém vê o conteúdo do meu recheio, todo este meu sofrimento. Incomodo porque sou gostosa?

Sim, eu sofro, e aposto que ninguém imagina o porquê. Alguém se atreve? Sofro porque sobrei. Sobrei, sou a última. Estou sozinha e não sei para onde vou, minhas colegas, todas elas já foram para sua nova vida, já se renovaram, transmutaram, já experimentaram a delícia de serem saboreadas até o fim, mas eu não, ainda continuo por aqui, somente sendo desejada.

Pode ser que ninguém me queira e que eu vá parar em um lixo qualquer. Discuto muito isso na análise, meu analista me incentiva a ter o foco mais voltado para minhas qualidades, para eu ser autossuficiente e esquecer esta necessidade urgente que sinto de ser saboreada, pois ninguém quer uma bolacha, por mais gostosa que seja, desesperada. Meu Deus, o que faço então? Finjo? Porque confesso que ainda não aprendi essa lição e espero urgentemente ser devorada.

A questão de ser a última bolacha do pacote nunca foi fácil, fui a primeira a ser embalada, só tive uma vizinha a vida inteira e – pior – era chatésima, se achava a mais gostosa do pacote. Exatamente vivendo como eu, só a primeira bolacha, mas nunca conseguimos ser próximas e falar dos assuntos em comum, porém a situação dela ainda era melhor, foi embora logo, foi a primeira, penso que deve ser uma grande sensação ser a primeira… E as outras? Todas tinham mais companhia que eu, sempre duas vizinhas… Quantas vezes chorei olhando para a minha embalagem, só isso me sobrava.

Essa fama que roda o país me deixa péssima, mas confesso aqui, bem baixinho, que também me ajuda no ego ferido, de alguma forma parece que sou eu que não quero nada e prefiro continuar nessa situação, escolhendo quem vai me levar, mas a verdade não é essa, confesso aqui agora, abertamente, para vocês, não é nada disso.

Pareço inatingível porque sei que sou “bonita e gostosa” e meu lema é “sei que você me olha e me quer”. Meu analista diz que tenho que parar de me inspirar na letra das Frenéticas, mas ele não entende que frenética estou eu, que preciso urgente de uma boca loca que me queira devorar, cansei de ter somente que me achar.

Confesso, por fim, e no mais alto e bom som, cansei de ser metida, preciso mesmo é ser comida.

Então serei direta. Que tal você aí? Não quer experimentar?

Da gostosa e última bolacha de waffer recheada de morango e chocolate do pacote.

 

Adriana Chebabi

Adriana Chebabi – Bela Urbana, idealizadora do Belas Urbanas onde é a responsável pela autoria de todos os contos do projeto. Publicitária, empresária, poeta e contadora de histórias. Divide seu tempo entre sua agência Modo Comunicação e Marketing www.modo.com.br, suas poesias, histórias e as diversas funções que toda mãe tem com seus filhos.

Desenho bolacha: Synnöve Dahlström Hilkner

 

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O mais importante primeiro

É, parece óbvio, mas no trabalho, e na vida em geral também, nem sempre priorizamos as coisas da maneira correta.

Falando de trabalho, para começar, ele nunca deveria preencher tanto a nossa vida ao ponto de se sobrepor ao tempo que temos para estar com a família e amigos, e para fazer as coisas de que mais gostamos. Saber equilibrar trabalho e tempo livre é primordial para a nossa saúde mental e física.

Mas não quero me aprofundar muito nesse campo. Quero falar do trabalho mesmo e de organizá-lo de forma tal que facilite o cumprimento de nossos prazos e metas, criando em última instância aquele desejado equilíbrio citado acima e principalmente a satisfação profissional.

Em nossos planos de desenvolvimento de carreira, sempre queremos aprender mais dentro da nossa área, tornarmo-nos mais especializados, atualizarmo-nos constantemente, mas às vezes nos esquecemos de algo básico, como melhorar nossos métodos de planejar e realizar nosso trabalho diário, de gerenciar nosso tempo e priorizar nossas tarefas sem ficar naquele estresse do último momento todas as vezes ou ter a sensação de estar atrasados o tempo todo .

Com a velocidade instantânea das tecnologias de comunicação, acabamos esperando de nós, e dos outros, que sejamos capazes de reagir a toda essa comunicação com a mesma velocidade.  Mas nós, humanos, não passamos por um upgrade tão grande assim. Quem não sabe o que é se afogar no meio de centenas de emails e perder a noção do que deve ser feito primeiro e o que deve ser feito depois? Ou então ficar adiando tarefas importantes para solucionar uma quantidade interminável de coisinhas pequenas, que não agregam valor ao negócio e só atrapalham nossa concentração para fazer aquilo que realmente importa?

Por essas e outras resolvi me inscrever num curso sobre eficiência no trabalho. Não porque eu esperava que eles me revelassem alguma fórmula secreta, alguma técnica milagrosa que eu jamais poderia ter imaginado sozinha, mas às vezes ouvir coisas óbvias que nos fazem tomar consciência daquilo que fazemos sem pensar, apenas regidos por nossos maus hábitos e falta de disciplina, pode ser um primeiro passo rumo a uma mudança de comportamento.

O curso consistia basicamente de três partes: uma que analisava os elementos considerados ‘ladrões de tempo’ no trabalho, tal como mau gerenciamento de mensagens eletrônicas;  reuniões em demasia, em geral longas e pouco objetivas; falta de ordem; contantes interrupções de colegas; má priorização de tarefas, entre outros.

A segunda parte apresentava diferentes ferramentas de planejamento que ajudam a priorizar e manter uma visão panorâmica das atividades, estabelecer metas realistas etc.

A terceira abordava a arte de saber delegar tarefas e também como evitar o stress negativo.

Um dos primeiros exercícios para os participantes era analisar os próprios ‘ladrões de tempo’ para depois tentar estabelecer um plano para minimizar o problema. Por exemplo, se o que te rouba mais tempo é gerenciar emails, seguem abaixo algumas dicas:

  •  Não deixe que todo tipo de mensagem entre na caixa de entrada prinicipal. Crie regras para que certas mensagens, de certos remetentes, entrem em alguma pasta que você vai olhar de vez em quando, quando tiver tempo. Podem ser newsletters, propagandas, emails onde você está só em cópia… Você pode criar quantas regras quiser.
  • Tente manter sua caixa de entrada com uma quantidade de emails que você possa visualizar sem ter que rolar a página para baixo. (Difícil, não nego, mas não impossível!)
  • Combine com seus colegas de departamento algumas regras que ajudem a distinguir emails importantes, com sinais, palavras-chave etc. Peça também que pensem dez vezes antes de ‘responder a todos’.
  • Elimine pop-ups, sons e só verifique emails em determinados momentos do dia. De preferência, feche o programa de emails por certos períodos.

Com respeito a planejamento, uma das ferramentas que me pareceu muito interessante é o método Mind Map ou Mapa Mental para organizaçao visual de informações. Esse método é bastante utilizado por educadores, psicólogos, engenheiros etc. Trata-se de uma maneira simples e eficiente de se manter a visão panorâmica de um assunto ou atividade. Pode ser usado tanto para fazer uma lista de compra, como para resumir a matéria para uma prova, planejar uma atividade de trabalho ou estruturar ideias. Basta uma folha de papel na posicão horizontal e canetas de diferentes cores. Você coloca o nome da atividade no centro da folha, e vai irradiando as tarefas relacionadas à atividade central, usando apenas palavras-chave, ou desenhos, e aplicando diferentes cores. Parece coisa de criança, mas segundo estudos, o uso de cores e símbolos estimulam a criatividade e a memória. É possível fazer Mind Maps eletrônicos, mas dizem que dá melhor resultado fazer a mão, por conta desse estímulo que o ato de desenhar e usar cores provoca nos dois lados do cérebro humano. Veja um exemplo de mapa mental através deste link: https://en.wikipedia.org/wiki/Mind_map

Além do Mind Map, podemos relacionar cores com as diferentes tarefas, enquanto as classificamos segundo sua prioridade, por exemplo:

A (Vermelho): Tarefas importantes e com prazos dem definidos, muitas vezes, urgentes

B (Amarelo): Tarefas importantes, mas não tão urgentes, geralmente grandes – de longe as mais negligenciadas!

C (Verde): Tarefas menos importantes e não urgentes. Tipicamente atividades administrativas inerentes a qualquer função, como ler e responder emails, arquivar documentos, registrar horas de trabalho, fazer relatórios diversos etc.

D (branco): Tarefas não importantes e que devem ser delegadas ou eliminadas!

O uso dessas cores para distinguir as tarefas pode ser usado tanto em forma física como eletrônica. Por exemplo, em pastas na sua mesa de escritório, para diferenciar mensagens na sua caixa de correio ou em listas de tarefas.

Quando planejar as atividades do dia, tente usar em torno de 80 por cento do tempo em tarefas A e B. Use somente 20 por cento para tarefas C. Muitas vezes, a gente passa o dia inteiro ocupado com esse tipo de tarefa, o que é um sinal de ineficiência. Por outro lado, elas servem como pausa mental ao longo do dia e devem ser intercaladas com tarefas mais difíceis. Um modelo de distribuição de tarefas ao longo do dia poderia ser:

 

C A C Almoço C B C

Seja qual for o método que você use, vale a pena investir tempo em planejamento e priorização. Bloqueie tempo no seu calendário para isso e faça-o de maneira sistemática. Há muitos modelos de planejamento; escolha o que te pareça mais eficiente, sem ser muito sofisticado, e aplique-o cada vez que for planejar uma atividade, geralmente quando envolva mais pessoas ou quando for uma tarefa grande (normalmente as tarefas B). Neste caso, tente quebrá-la em partes menores para poder ir avançando aos poucos, sem ter que fazer tudo no último momento quando elas já se tornaram do tipo A (importantes e urgentes, lembra?). Estabelecer metas realistas e mensuráveis também é essencial em um bom planejamento.

Para quem se interessar, o curso que que eu fiz se baseia no livro “Plan Better – Get More Time”, de Kirsten Andersen, Claus Bekker Jensen and Mariann Bach Nielsen. No site www.planbetter.dk há muito material interessante que se pode baixar grátis.

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Miriam Moraes Bengtsson – É formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP e possui mestrado em Comunicação e Inglês pela Universidade de Roskilde, na Dinamarca. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação. Natural de Garca, SP, vive atualmente em Copenhague, Dinamarca, com marido e dois filhos, e trabalha com comunicação digital e branding em empresa da área farmacêutica. Em seu tempo livre, gosta de praticar esportes, viajar e estar com família e amigos. É do signo de Touro e no horóscopo chinês é do signo do Cachorro. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de viagem.

 

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Para ler e refletir

Em tempos de intolerância como os vividos e vistos nos dias de hoje, especialmente nas redes sociais, minha dica de leitura é o “Diário de Anne Frank”.

O livro é uma história verídica escrito pela jovem judia Anne Frank no período de 12/06/1942 até 01/08/1944 de dentro do esconderijo, um sótão de uma casa/escritório em Amsterdã. Anne Frank ficou escondida nesse “anexo secreto” como chamavam o esconderijo juntamente com sua família (irmã, Mãe e Pai), a família Van Pels (o casal Auguste e Hermann e o filho Peter) e também o dentista Fritz Pfeffer. Contaram com a ajuda externa de algumas pessoas entre elas Miep Gies e Bep Vos Kuijl, duas secretárias da empresa que estava instalada no prédio,  sem as ajudas de pessoas externas teria sido impossível sobreviver por esse período escondidos.

Anne começou a escrever o diário com 13 anos, passou anos preciosos das novas descobertas da adolescência presa no esconderijo, com medo. O livro relata o seu dia a dia neste local, a visão de Anne em relação a guerra, as dificuldades que cresciam com o passar do tempo dentro do esconderijo, a forma que cada um lidava com essa situação limite e as comemorações com as notícias positivas vindas de fora. Ela também descreve seus conflitos internos, a dificuldade de conversar com mãe, a admiração pelo pai e o encantamento e amizade por Peter, o jovem que também estava escondido e que era da sua idade.

Li o livro duas vezes, na primeira eu tinha a idade de Anne e me colocava muitas vezes no seu lugar,  isso me causava uma grande tristeza ao imaginar a situação de estar presa  em anos tão maravilhosos da juventude, mas me consolova um pouco com seu “romance com Peter”. Me perguntava: Por que essa guerra?

Quanto li pela segunda vez, foi a há dois anos atrás, já adulta, madura, mãe, inclusive de um filho adolescente. Nesse momento o foco do meu olhar foi maior, desde a percepção de como Anne Frank escrevia bem, tinha clareza de ideias e me parecia uma menina muito mais madura do que as meninas de hoje com essa idade. Chorei em alguns momentos, especialmente quando ela relatava sobre seus sonhos de um futuro que não aconteceu, por saber que nunca aconteceu, me doeu profundamente. Outra questão que me chamou  a atenção, foi o comportamento das pessoas de dentro do esconderijo com posturas mesquinhas, escondendo comida dos demais, sem querer dividir e com a postura inversa, a generosidade das pessoas que os ajudaram de fora do esconderijo, colocando literalmente suas vidas em risco.

A edição definitiva possui fotos e textos inédidos, foi a segunda versão que li e é essa que indico por ser mais completa, contém 30% a mais de material que a primeira versão.

Enfim, uma questão ainda permanece sem resposta para mim. Por que as guerras? Por que tanta intolerância? A humanidade ainda precisa evoluir muito para conseguir resolver seus conflitos sem tanto sofrimento. O “Diario de Anne Frank” na minha opinião é uma leitura fundamental para qualquer pessoa em qualquer idade, pois nos da um “chacoalhão” sobre essa questão, nos faz refletir sobre a tolerância e a intolerância e suas consequencias individuais e na sociedade. Passaram-se mais de setenta anos do início da segunda Guerra Mundial, mas sinto que as sociedades estão muito aquém de serem HUMANAS.

Vale a reflexão e vale trazer essa questão para nosso comportamento diário. Afinal, intolerância, leva a radicalismos, que leva a guerras, que leva vidas…

Título: original: The diary of a young girl

Autora: Anne Frank

Tradução: Ivanir Alves Calado

Páginas: 349

35 edição – integral e revista. Única edição autorizada por Otto H. Frank e Mirjam Pressler

Editora Record Ltda.

Adriana Chebabi

Adriana Chebabi  – Bela urbana, idealizadora desse projeto, publicitária, poeta e contadora de histórias. Divide seu tempo entre sua agência Modo Comunicação e Marketing www. modo.com.br, suas poesias, histórias e as diversas funções que toda mãe tem com seus filhos.

 
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A motivação para a mudança

Não sei o que motiva as outras pessoas a mudar, mas comigo sempre foi nos momentos mais difíceis, naqueles momentos em que nada parece fazer mais sentido, e é daí que me vem a motivação, a vontade de melhorar, pois sempre se pode melhorar. É daí que sinto minha força, me sinto viva, e minha alma se enche de esperança… Onde renascem sentimentos que realmente importam, amor… pelos amigos, pela família, pelos bichinhos de estimação, por tudo o que realmente vale a pena.

Amor deve ser demonstrado e falado sempre! Amor não pode ser desperdiçado, tem que ser aproveitado em toda sua plenitude, e assim vamos cultivando a nossa essência… nós somos aquilo que vivemos, ou melhor, da forma como conduzimos nossas vidas e de nossa capacidade de transformar situações desastrosas em oportunidades reais!!!
Mudar é bom, é renascimento, nos torna mais vivos, e principalmente, nos traz esperança!!!
Então eu pergunto, porque resistir à mudança? Deixo a vida seguir e quando chegam as oportunidades, me agarro a elas, quando chegam as pessoas que amo, me agarro a eles, e meu coração se acalma e tudo faz sentido!

10550086_4583002508876_7067276401928069694_o - foto Valeria

 

 

VALÉRIA DE LAET – publicitária, atuou 20 anos na área de produção de filmes publicitários e de eventos.
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O País mais Bonito do Planeta

Foto 3 Bonito

Ainda que soe ufanista o título dado a este texto, não me envergonho de usa-lo. Nas minhas andanças em busca de êxtase e relaxamento conheci lugares fantásticos e todos, quando neles estou, parecem-me o mais bonito de todos. Talvez porque a própria Terra, em sua exuberância e magnitude, seja o planeta dos planetas, não é? E qual seria o País mais bonito? Hoje penso que é o Brasil, só porque acabei de visitar a cidade de Bonito-MS e suas belezas naturais. Na verdade, ao retornar, a intitularia de Maravilhosa. Porém, como todos sabemos que a Cidade Maravilhosa é outra, que por certo em algum momento será lembrada neste blog por ser, mesmo, inesquecível, melhor é manter o nome tão sabiamente já atribuído à cidade.

BONITO fica há três horas e meia de Campo Grande e está localizada no sopé da Serra da Bodoquena, onde se localiza o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, criado no ano 2000. A cidade é plana, limpa e lindinha, com ruas e calçadas amplas e com uma estrutura turística de causar inveja a várias regiões do país. Fui pra lá em lua de mel – sim, lua de mel, porque nunca é tarde pra recomeçar!!! -, para matar o desejo e curiosidade que me acompanhavam há anos. Não nos decepcionamos. Apesar do calor escaldante, as belezas naturais são incontáveis: as águas cristalinas dos rios e cachoeiras contrastam com a vegetação de semicerrado e com o céu límpido e isento de poluição. A relação homem-outros animais é de respeito e admiração e é fantástico ver tantas espécies cruzando pra lá e pra cá, em relativa harmonia. Araras azuis e vermelhas, periquitos, sabiás, tucanos, pica-paus, seriemas, antas, capivaras, macacos-prego, borboletas, tamanduás, jacarés, jibóias, sucuris, onças-pintadas, piraputangas, dourados, pintados, lambaris, foram algumas das espécies que cruzamos pelos lindos caminhos durante nossa estadia.

Foto 1 Bonito

O Passeio de bicicleta recuperou 100% nossos pulmões, numa overdose de ar puro; os banhos de cachoeiras descarregaram as tensões do dia a dia e purificaram nossa alma; o sol aqueceu e dourou nossa pele, além de recarregar nossas energias; o pé na terra morna, a flutuação nos rios cristalinos, a visualização dos peixes em sua rotina e o silêncio das grutas e lagos misteriosos nos fez relaxar e meditar.

Foto 2 Bonito

A soma de tudo que encontramos naquele paraíso ecológico permitiu que voltássemos ao nosso atribulado dia-a-dia com a certeza de que, de tempos em tempos, temos que nos entregar ao contato intenso com a mãe natureza, para lembrar quem somos, de onde viemos e para onde vamos.

MARIA CLAUDIONORA AMÂNCIO VIEIRA é formada em Direito pela Universidade Estadual Paulista – UNESP e é especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho pela Universidade de Franca. Amante incondicional da Natureza Selvagem, grande apreciadora dos prazeres da vida, leitora contumaz e cinéfila por excelência.
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A motivação para a mudança.

Que delícia poder escolher uma roupa e não ser escolhido por ela, escolher uma comida e não ser seduzido e abduzido por ela e não conseguir parar de comer até ver o prato com os restos mortais dentro da pia, me sinto super poderosa quando alguém me oferece um pedaço de bolo de chocolate e eu corajosamente digo: não, obrigada, hoje sou uma nova pessoa, uma recém ex-gorda ainda em processo de emagrecimento (me faltam pouco menos de três quilos para atingir meu objetivo pessoal de perda de peso) e uma vida toda de manutenção para não engordar 24 quilos outra vez. Sete meses atrás o cenário era completamente diferente e eu não tinha perspectiva alguma de mudança, emagrecer dependia somente de mim e eu dependia de bolos, doces, happy hours, guloseimas, carboidratos e chocolate, a minha força de vontade de me livrar dos quilos adicionais era mínima, durava apenas algumas horas da manhã de segunda-feira quando eu tomava um café da manhã leve e lá pelas 10:00 já tinha devorado um salgado frito ou um pedaço de bolo, ou até o próximo convite para sair com amigos, ou qualquer outra ocasião social, lá íamos meu marido e eu os gordinhos simpáticos muito felizes para mais um churrasco regado a muita picanha e cerveja, porém nos bastidores, sofríamos juntos quando proibíamos nossas filhas (temos duas, uma de 7 e outra de 5 anos) de comer chocolate a noite e depois que elas iam dormir devorávamos uma ou duas barras grandes em frente a TV, estamos na faixa dos 40 anos portanto sabíamos que aquele estilo de vida já não era adequado para nós, mas a força de vontade estava escondida no fundo do nosso estômago.

A motivação veio pela situação física do meu marido que estava com 162 quilos, com 1,90 de altura, obesidade mórbida, eu com 1,65 de altura e quase 84 quilos, obesidade moderada, ele tinha apnéia do sono e tinha que usar uma máscara para dormir (CPAP) e roncava muito, além disso, tinha muitas dores nas costas, não tinha ânimo para nada, vivia cansado e estressado e para relaxar nós comíamos, foi quando meu marido me disse que iria fazer a cirurgia bariátrica, conheço várias pessoas que passaram por esse procedimento e voltaram a engordar, o procedimento não resolve a mentalidade de gordo, com o agravante do risco de sérias consequências decorrentes da cirurgia, a contragosto com o plano dele que deu sequência a todos os procedimentos necessários para tal. Foi quando encontramos um amigo nosso, quando o vi fiquei completamente sem fala ele tinha perdido 75 quilos sem cirurgia e estava muito diferente, assim soubemos do método de emagrecimento da CUCA.

Meu marido entrou para o programa de emagrecimento da CUCA academia como o último recurso antes de partir para a bariátrica eu me comprometi a ajudá-lo e com os cardápios da Cuca me organizei e adaptei a dieta dele para mim, assim eu cozinhava para nós dois, em 2/04/2014 iniciamos nossa grande aventura rumo ao emagrecimento, hoje (sete meses depois) com 65 quilos eliminados, ele  pesa 97 quilos, e eu peso 62,9 quilos (eliminei 20,5 quilos até agora), nossa vida mudou radicalmente, a dieta é variada e uma delícia, porém muito trabalhosa, vou a supermercado/hortifruti de duas a três vezes por semana, cozinho como nunca fiz antes em minha vida, a vida social se resume em levar marmita para todos os lugares fora de nossa casa, temos que programar totalmente a nossa vida alimentar para não furar a dieta, o exercício físico faz parte da rotina dele, mas nunca me senti tão feliz e realizada, a sensação anterior de fracasso foi substituída por um grande orgulho de nós, como casal obtivemos um feito grandioso, o curioso é que podemos discutir por qualquer outra coisa porém até agora não me lembro de jamais termos discutido por causa da dieta, nos ajudamos, nos incentivamos, nos organizamos para que tudo funcione da melhor maneira possível, formamos uma dupla imbatível nesse quesito, estamos juntos há 15 anos e nunca estivemos tão unidos quanto agora, as maiores recompensas: meu marido ficou curado da apnéia do sono, não ronca mais, tem muita energia para brincar com as crianças, eu estava como a glicose alta e hoje estou com o a glicemia normal.

antesedepois

Agradeço as forças invisíveis do Universo que fizeram com que as pessoas e situações certas chegassem até nós para que a mudança de fato ocorresse, a meu marido, (sem o qual eu não teria conseguido), ele é fonte de  forças para momentos ásperos, meu exemplo a ser seguido com sua constância e perseverança, agradeço a Cuca, profissional experiente, competente e dedicada. O melhor de tudo isso é que ainda posso comer todas as comidinhas que eu amo, quando quero mas não sou mais controlada por elas, sou EU e ninguém mais quem controla a quantidade de comida e o que eu como, eu não sou influenciada pelas pessoas, pelas festas ou pelas comidas, quem manda na minha boca hoje e sempre sou eu.

antesedepois2Eliane Ibrahim – Administradora, recém ex-gorda, 43 anos, sócia da Escola de Inglês inFlux Cambuí, mãe da Clara e da Luisa, esposa do Celso,  apaixonada pelas flores por viagens e por cozinhar e comer.