Posted on 1 Comment

DICAS PARA PURA DIVERSÃO

Considerando que o atual momento da indústria cinematográfica está mais voltado para a interação dos espectadores, onde os efeitos especiais e a sonoridade são temas centrais de todo o conteúdo apresentado, e onde as sequencias se multiplicam como se elas por si só fossem garantia de sucesso e ainda mais onde os super-heróis estão cada vez mais defendendo e salvando o universo. Vale a pena intercalar esta sequencia com alguns filmes com conteúdo e poucos efeitos mirabolantes.

Assim indico um filme delicioso de 1991 estrelado por Susan Sarandon e Geena Davis chamado Thelma & Louise… você poderá dizer …JÁ VI….não importa e veja de novo…vale a pena. Revi recentemente e me encantei com esta estória deliciosa de duas donas de casa, casadas e muito amigas, que resolvem fazer uma viagem de fim de semana juntas e sem avisar os maridos, na procura pura de sair da rotina e testar novos componentes, só que as coisas não acontecem como elas esperavam e toma um caminho sem volta, com um desfecho pra lá de surpreendente, mas perfeitamente compreensível e aceitável… Tudo isso regado a uma paisagem majestosa no Arizona culminando com o Grand Canyon, Ainda vale pela participação em começo de carreira de Brad Pitt.

Outra dica é um filme bem recente chamado O Chefe estrelado por atores não muito conhecidos (Jon Favreau), mas com pequenas participações de Dustin Hoffman, Scarlett Johansson e Robert Downey Jr. O filme narra à estória de um chefe de cozinha que após comentários vorazes de um crítico culinário vê sua carreira terminada no restaurante que trabalhava, resolve então reiniciar trabalhando com um trailer onde prepara lanches maravilhosos junto com seu filho, que está em férias escolares, e um antigo companheiro de jornada. A viagem com esse velho trailer começa na Florida e atravessa vários estados até a Califórnia onde quer se instalar, porém os lanches que ele prepara ao longo da viagem fazem sucesso. O filme plasticamente é bem elaborado e é de dar água na boca quando ele prepara estes lanches. Diversão garantida.

Por outro lado, nas telinhas tupiniquins tivemos dois filmes que usaram cruzeiros marítimos, tão em moda no Brasil atualmente, como pano de fundo para contar suas narrativas. São comédias interessantes e que se aproveitam muito bem de seus personagens para nos deliciar com cenas hilariantes. Meu Passado me Condena com Fabio Porchat, no auge de sua energia cômica e Miá Melo. O outro é SOS Mulheres ao Mar com a beleza de Giovanna Antonelli, e suportada pela hilária Thalita Carauta, que encanta pelo senso cômico. O cinema brasileiro que parece ter nas comédias o seu motor não decepciona nestes dois longas.

Fernando

Fernando Costa – Economista pela Universidade Católica de Santos  e MBA em RH pela FIA/USP. Trabalhando e dedicando mais de 40 anos as atividades de Recursos Humanos em empresas multinacionais. Amante da 7ª arte, conhecer e vivenciar novos lugares, e contato com pessoas estão entre os meus alvos.
Posted on 8 Comments

Peguei o Fabio Junior

shutterstock_187606445

Uma vez ouvi uma declaração da Fernanda Torres que dizia algo do tipo: “que ela nasceu em época errada, porque era muito nova para o Fabio Jr. e muito velha para o Fiuk”. Quando li isso achei  graça e me identifiquei. Eu e ela devemos regular de idade e hoje quando vejo o Fiuk  o acho tão charmoso e carismático como sempre achei o pai dele – o Fabio Jr.

Muitas adolescentes, independente da época que vivenciam sua adolescência, se apaixonam por ídolos. Nunca fui disso, mas confesso que fui encantada pelo Fabio Jr. quando tinha 11 aninhos. Ele fazia a novela “Água Viva” na Globo e seu personagem era de um jovem  médico que namorava a personagem da Lucélia Santos, que por usa vez, era estudante de física nuclear, aquilo para mim era o máximo. Eu queria ser como sua personagem, primeiro porque ela tinha um caráter irretocável, cheia de bons valores e além de tudo namorava o médico tão integro quanto ela e muito charmoso Fabio Jr.

Essa novela foi no começo dos anos 80 e já se passaram muitos anos, não fiz “física nuclear”, fiz comunicação social. Por todos esses anos que seguiram sempre me identifiquei com as mais diversas mocinhas de filmes, livros, novelas e pessoas da vida real que chamaram minha atenção pela mesma integridade que a personagem da Lucélia santos. Nunca foi a cara mais linda ou corpo sarado que me chamavam a atenção, mais sim, a força e coerência do caráter, isso sempre me seduziu.

O que faz alguém ser forever young é algo que vem de dentro pra fora; não adianta colocar silicone e ficar com peitão, fazer diversos preenchimentos nas rugas, esticar o cabelo com tanta química, tentar aparecer o que não é, se você não estiver feliz na sua pele. Pior, ainda corre o risco de virar um rascunho do que você foi. Se cuidar é importante, mas não adianta cuidar só por fora, se não se cuidar por dentro também. Para ser jovem você tem que ser exatamente você, sem se agredir em função de padrões de moda ou indo contra seus princípios. É o brilho nos olhos que determina essa eterna juventude.

E o Fabio Jr e Fiuk o que tem haver com tudo isso? Bom, o Fiuk é bem jovem tá na cara, o Fabio Jr. nem sei quantos anos tem e isso não importa, ainda vejo o brilho no seus  olhos, exatamente como quando interpretou o médico na novela Água Viva e por isso ainda continua seduzindo com seu charme, que até eu me pego cantando “… nem por você nem por ninguém eu me desfaço dos meus planos….”.

E meus olhos brilham? Acho que sim, mas não os vejo, então corro para o espelho para me certificar. O que vejo? Meu rosto sem Botox e sem nenhum preenchimento, com algumas marcas que o tempo já me trouxe, mas me sinto confortável com elas. Vejo o mesmo brilho nos olhos da menina que fui e que se encantou pela nobreza de caráter da personagem da Lucélia Santos e gosto do que vejo.

Então, sem me ferir, sigo o que acredito ser certo e valorizo em um ser humano. Sem Botox ou preenchimento, eu sou forever young. Não é para os outros, é para mim, forever young SIM.

PS.: Ah, ia esquecendo de dizer, claro que peguei o Fabio Jr., peguei na mão em um show que fiquei no gargarejo esmagada, tudo bem, aguentei o tranco, quando se tem 14 anos, isso é festa e hoje isso é história.

foto-adriana2

Adriana Chebabi  – Bela urbana, idealizadora desse projeto, publicitária, poeta e contadora de histórias. Divide seu tempo entre sua agência Modo Comunicação e Marketing www. modo.com.br, suas poesias, histórias e as diversas funções que toda mãe tem com seus filhos.

 

Posted on

Viagem sem stress

shutterstock_218584330

Viajar  é maravilhoso, mas as vezes estressa. A gente passa por uma sobrecarga enorme para finalmente sair por alguns dias. A tensão fica grande: deixar o trabalho em ordem, fechar casa, desmarcar compromissos, agendar contas, achar soluções para cachorro e assim vai. Deixar esquematizado tudo ligado a “se ausentar”.

Sem tempo, e nem energia para resolver as coisas da viagem, a preparação da viagem acaba levando a pior e acaba “ficando pra lá”. Lá longe, nas sonhadas férias, tempo é dinheiro, besteira desperdiçar.

Uma viagem bem preparada é sucesso na certa, é relaxar, curtir, aproveitar. E preparar uma viagem com calma e com critério é a melhor coisa do mundo, é viajar antes de embarcar, é sonhar acordado.

Vamos lá então, a dica é montar listas. Só isso.

“LEVAR” – Coloco nesta lista as coisas que vão na bolsa e na bagagem de mão: passaporte, óculos de sol, carregador de celular, cartão de crédito, livro para ler no avião, nécessaire de avião (em turística nem isso eles dão mais), laptop e assim vai…

“MALA” – Aqui listo coisas que não levo para todos os lugares que viajo, como biquíne, havaiannas ou mesmo coisas que não usamos toda as horas, como luva de ski, remédio para sei lá o que… já vi gente listando roupas, confesso que não sou maníaca assim!

“PROVIDENCIAR” – Coisas simples, mas necessárias, que podem ser feitas com antecedência são listadas aqui: cancelar entrega do jornal, suspender a faxineira, deixar dinheiro para o vigia, cancelar análise e aula de piano, ligar para vizinhos avisando da viagem, pegar a mala enorme que está na casa da mamãe, comprar remédios…

“FAZER NO DIA” – mensagem out of the office, entregar a chave para o vizinho, molhar plantas, tirar o lixo, jogar fora coisas abertas da geladeira, desligar aquecedor, tirar torradeira da tomada… Pode parecer loucura mas uma vez fiquei paranóica achando que não tinha desligado a cafeteira.

E assim vai, dependendo das prioridades de cada um. O objetivo é antecipar, para ter tempo de executar com calma, bem feito e sem estress. Eu faço várias listas, e coloco cada lista em uma folha nova.

Quando tenho muitas coisas na cabeça acordo de madrugada pensando em tudo que tenho que fazer e então não durmo mais. Me sinto um lixo no dia seguinte. Aprendi então que quando registramos tarefas/idéias, descansamos da preocupação de não lembrar, ou de não dar conta de fazer, relaxando finalmente. No auge da loucura profissional, eu dormia com um gravador na cabeceira, acordava, gravava as minhas idéias e dormia de novo. Funcionava super bem, e era engraçadíssimo ouvir as gravações de manhã, com voz de sono, meio acordada, meio dormindo.

Então, voltando as listas… o segredo é tê-las sempre por perto e ir escrevendo, capturando idéias. Depois, ir riscando a medida que as coisas forem feitas. Simples, mas bastante eficiente.

É isso, boa viagem!

TECA

TECA HUNGRIA – Viajante desde os 13 anos de idade, adora descobrir e experimentar tudo que é novo. 
Cansada da vida de executiva, pediu demissão e foi para Suíça, onde enraizou e ficou.
É apaixonada por gastronomia, vinhos e design de interiores.
Mora com um Suíço alemão que, mesmo sem querer, ensina todos os dias algo novo para ela.
Posted on 1 Comment

Atualização de Software

Gosto de dizer que os filhos nos atualizam.

Eles, por assim dizer, trazem as novas versões aos nossos sistemas. Tenho uma filha adolescente e por causa dela conheço bandas chamadas Beirut e The Kooks e assisto a filmes como Saga Crepúsculo, A culpa é das Estrelas e Jogos Vorazes. Devo admitir que, ainda que não veja nos filmes infantojuvenis a mesma graça que alguém pertencente ao público a que é destinado, o fato é que me divirto muito, além de ficar “por dentro” do que “anda rolando” na cabeça do pessoal mais jovem. E por ser assim fiquei surpresa ao assistir ao último filme da saga Jogos Vorazes. Confesso que não li os livros, apesar de minha filha os ter na estante e, portanto, só vou tomando conhecimento da história na medida em que os filmes vão sendo lançados. Os dois primeiros não me chamaram a atenção. Mostravam os jogos propriamente ditos, nos quais um adolescente de cada Distrito deveria, anualmente, competir e suas ações eram transmitidos em tempo real a todos os 12 Distritos e à Capital. Esta última detinha o poder e tinha controle sobre todos. Vencia quem permanecesse vivo e o objetivo dos referidos  jogos era lembrar ao povo quais as consequências de eventuais levantes. Um tanto de aventura, outro tanto de ação, um romancezinho de fundo e a diversão está garantida. Até pra mim, devo admitir.

Mas o terceiro filme mexeu comigo. Não vou contar a história, é claro, para não atrapalhar o deleite de eventuais adultos ousados o bastante para ver os filmes, mas posso dizer que o seu sucesso me fez refletir. Na minha visão, o terceiro filme é um chamado à realidade. Tudo é fictício, mas é muito clara a correspondência com a vida real atual ou com um futuro próximo. O filme remete aos efeitos do abuso de poder (seja ele qual for) e quase incita uma rebelião.

Até aí, tudo bem. O que me surpreende é que aqueles que realizam e produzem os filmes por certo sabem o que eles significam, vistos por olhos mais atentos do que o de inexperientes adolescentes, mas  sequer receiam ser alvo de uma revolução de idéias, já que, em certa medida, representam aquilo mostrado como nocivo no filme.

A meu ver, contam com a cegueira generalizada dos jovens de todo o mundo.

O filme diverte, mas também adverte.

Vale a pena ver.

Foto Claudionora

MARIA CLAUDIONORA AMÂNCIO VIEIRA –  é formada em Direito pela Universidade Estadual Paulista – UNESP e é especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho pela Universidade de Franca. Amante incondicional da Natureza Selvagem, grande apreciadora dos prazeres da vida, leitora contumaz e cinéfila por excelência.
 
Posted on 1 Comment

Superar a barreira da acomodação

Fazer academia e dieta me pareceu uma boa ideia, mas para isso eu deveria superar a barreira da acomodação e deixar o “estilo gordo de ser” para trás.

Meus exames mostram, na atual e tenra idade de 42 anos, um colesterol um pouco alto e a possibilidade de convencer os outros índices do meu corpo a acompanhar sua viagem rumo ao topo. Sinal de alerta, bronca do médico e a principal preocupação: Sou jovem, ainda não me casei e nem tenho filhos. Preciso mudar.

Fiz minha inscrição em uma academia e, apesar de já ter sido muita coisa – faixa preta de karatê, nadador, atleta, sarado, bonitão, etc – eu sou o próprio tio sedentário e em forma de coxinha recheada de queijo com frango..huumm..e acompanhada de uma cerveja gelada, uma pimenta e……não, calma, foco..vamos voltar a academia. Bom, feita a matrícula era hora de passar pela humilhante avaliação.

Aqui cabe uma observação. Se você está, assim como eu, há muito tempo sem praticar qualquer atividade física que não seja abrir a geladeira, jogar bolinha para o cão correr, e não você, usar as pernas para sentar e levantar do sofá e para ir pagar e receber o entregador de pizza na porta de casa, então você vai ser massacrado sem piedade e nem dó na avaliação.

Bom, descobri que o peso na balança é pura mentira. O que vale é a tal “taxa de gordura” e a minha está em 32%, ou seja, 32% dos meus quilos são de pura pururuca e panceta, e por falar em panceta, a minha barriga já foi promovida a pança há muito tempo.

O resultado da avaliação foi que eu sou obeso classe II,  que flexibilidade já não me pertence mais e que se eu tiver que correr atrás de uma criança de 2 anos por mais de 20 metros posso ter um infarto. Começo a treinar semana que vem e contarei para vocês o meu progresso.

foto Daniel

Daniel Ribeiro – tem 42 anos é publicitário há 22 anos, trabalha na Modo Comunicação e Marketing,  é  faixa preta de Karatê, ex-nadador e ex-magro. Escritor nas horas vagas, empreendedor e focado em seu maior projeto, voltar a ser magro.
Posted on

A primeira a gente nunca esquece

Minha primeira viagem para fora do Brasil aconteceu há quase 20 anos. Até então, assim como a maioria das pessoas que eu conhecia, e acredito até que como a maioria dos brasileiros, eu sempre havia imaginado ir para algum destino nos Estados Unidos ou na Europa. Mas, na verdade, minha primeira experiência no exterior foi num país bem mais próximo: Bolívia. Foi uma oportunidade que apareceu de repente, e que acabou sendo uma viagem inesquecível.

Convidada por um amigo da época da universidade, que vivia em La Paz, decidi viajar sem fazer muitos planos (para ser sincera nem sabia direito o que havia lá para turistas). Só comprei as passagens para um período de 10 dias e fui.

A capital mais alta do mundo, La Paz está localizada entre 3.300 e 4.100 metros acima do nível do mar, numa espécie de vale no planalto andino, ao pé da Cordilheira Real. Devido ao ar rarefeito naquela região, a gente se sente bastante cansada nos primeiros dias, mas nada que um bom chá de coca não resolva. Perfeitamente lícito na Bolívia, o chá ajuda o corpo a se recuperar do soroche (mal das alturas).

Passado o mal-estar inicial, uma das coisas que me fascinou em La Paz foi a vista que se tem do imponente pico Illimani, a montanha mais alta da Cordilheira Real. Também me impressionaram as formações geológicas do Valle de la Luna, os estranhos objetos de rituais andinos que se vendem no Mercado de la Brujas, como por exemplo, feto de lhama, e os belos edifícios da época colonial. Além disso, gostei muito de ver a grande populacão de origem indígena, principalmente as simpáticas cholitas, com suas tradicionais saias de várias camadas, xales, chapéus-coco e tranças.

De La Paz fizemos pequenas excursões para áreas próximas. Uma delas foi às ruínas arqueológicas de Tiahuanaco, uma civilização anterior à civilizacão Inca. De lá, seguimos até o Lago Titicaca, que está na fronteira entre Bolívia e Peru. O Titicaca é tão grande e profundo que até parece mar; é realmente impressionante. Outra pequena excursão foi subir até o pico Chacaltaya, onde se encontra a estacão de esqui mais alta do mundo. Que emoção! Foi lá que vi neve pela primeira vez.

Mas acho que o passeio mais emocionante mesmo foram a ida e a volta de Coroico, na região de Yungas, uma área de transição entre as serras subandinas e o Amazonas, coberta por florestas. Naquela época, automóveis, ônibus e caminhões ainda utilizavam a perigosa Ruta de la Muerte – o nome já diz tudo – cuja largura era suficiente para apenas um veículo, fazendo com que o tráfego alternasse entre só subida ou só descida.

Descemos a serra ao anoitecer, devido à longa espera pela operação descida. Como já estava escuro, eu não tinha a mínima noção do perigo que estava passando; acho que nem sequer sabia que aquela estrada tinha aquele nome. Só fui me dar conta disso na volta, que foi durante o dia. A estrada sinuosa, à beira de profundos precipícios, não tinha nenhuma protecão lateral. Assustador, mas com uma vista maravilhosa ao mesmo tempo. Ouvi dizer que hoje em dia há uma nova estrada para veículos e a rota da morte só é utilizada por mountain bikers em turismo de aventura.

Enfim, minha primeira viagem a outro país não podia ter sido mais interessante. Na volta, para fechar com chave de ouro, ainda tive a sorte de ver o Illimani bem de perto, quando o avião sobrevoou a montanha numa manhã ensolarada de agosto. Espetacular!

mirian 2

Miriam Moraes Bengtsson – É formada em Comunicação Social/Publicidade e Propaganda pela PUCCAMP e possui mestrado em Comunicação e Inglês pela Universidade de Roskilde, na Dinamarca. Desde 1992, atua nas áreas de marketing e comunicação. Natural de Garca, SP, vive atualmente em Copenhague, Dinamarca, com marido e dois filhos, e trabalha com comunicação digital e branding em empresa da área farmacêutica. Em seu tempo livre, gosta de praticar esportes, viajar e estar com família e amigos. É do signo de Touro e no horóscopo chinês é do signo do Cachorro. Contribui para o Belas Urbanas com suas experiências de viagem.
 

 

 

Posted on 4 Comments

Energia para dar e vender

Bom dia Belas Urbanas!

Vamos falar de energia? Quem não quer tê-la o dia todo para dar e vender? Disposição para cumprir todas as tarefas do dia? Temos como melhorar nossos estoques, sem que eles virem os tão indesejáveis depósitos de gordura?

Claro que sim!  Para isso, vamos dar mais um pequeno passo…

Nossas necessidades nutricionais mudam de acordo com as diferentes fases da vida. Pensando sempre nos nossos pequenos passos visando à melhora do nossa qualidade de vida, é importante levarmos em conta essas necessidades atendendo as demandas extras do nosso corpo determinadas por estas mudanças.

Faça uma dieta variada contendo frutas, vegetais, grãos integrais, legumes, produtos lácteos (para aqueles que não possuem intolerância à lactose), vão de encontro as nossas necessidades básicas, fornecendo:

  • Uma grande variedade de alimentos ricos em nutrientes. Quanto mais nutrientes conseguirmos em pequenas porções de alimentos, maior a densidade nutritiva da nossa alimentação.
  • Calorias para suprir a necessidade de energia, principalmente provenientes de carboidratos, de preferência àqueles ricos em fibras (grãos integrais)
  • Gorduras de boa qualidade (insaturadas) como as do peixe, castanhas e abacate
  • Proteínas em quantidades adequadas para a manutenção e reparação das células
  • Vitaminas hidro e lipossolúveis
  • Minerais essenciais como ferro, cálcio, zinco, magnésio e selênio
  • Fitoquímicos, que são compostos vegetais, que podem proteger das doenças do coração, diabetes, alguns tipos de câncer, artrite e osteoporose

Não se esqueça de consumir muita água ao longo do dia. Se você tem dificuldades de adquirir este hábito, deve ter sua garrafinha sempre por perto.

Faça várias refeições por dia. Além das refeições principais (café da manhã, almoço e jantar), faça lanches intermediários (lanche da manhã e da tarde) e uma pequena ceia antes de dormir. O corpo necessita de energia o dia todo e por isso devemos fornecê-la pelo mesmo período, em pequenas quantidades, para garantir seu bom funcionamento e para manter o metabolismo sempre ativo. Se não oferecemos para nosso corpo a energia que ele precisa, ele vai economizar o que tem e vai passar a funcionar no modo de economia, guardando a energia ao invés de gastá-la. Precisamos manter o metabolismo ativo!

Corpo nutrido não sente fome e está pronto para gastar energia o tempo todo!

Vamos praticar? Providencie sua lancheira e sua garrafa d’água hoje mesmo.

Um abraço pra vocês!

foto Camila Prada

Camila Prada
Especialista em Nutrição Clínica – São Camilo
Mestre em Ciências – FCM Unicamp
www.camilaprada.com.br