– Cadê o Amor?
– Morreu!
– Para com isso, fala logo…
– É verdade, morreu.
– Não acredito, como assim? Morreu como?
– De fome.
– Mas era robusto, parecia tão forte…
– É, mas quando não se alimenta fica doente e nos piores casos, morre.
– Por que não comia? Faltou dinheiro?
– Dinheiro tinha.
– Anorexia?
– Também não era.
– Enjoou do tempero?
– Sabe que pensei nessa possibilidade, mas não era só o tempero não.
– O que era então?
– As frutas apodreciam intocadas, o bolo ou embatuva ou solava, o doce sempre amargo, arroz e feijão carunchado, nada nunca agridoce… e aquela água na boca nunca existiu.
– Foi Amor romântico…
– se foi…
– Mas Amor pode ressuscitar.
– Pode, tem razão, mas Amor quando ressuscita é um novo Amor… e com muita fome!
Adriana Chebabi – Bela Urbana, sócia-fundadora e editora-chefe do Belas Urbanas, desde 2014. Publicitária. Roteirista. Escritora. Curiosa por natureza. Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa.
Muito bom. Tinha que continuar a prosa…..adorei!
Lindo Adriana! ❣️
Amor não morre, apenas dorme
Escondido na mente, bem lá no fundo,
De vez em quando acorda e nos consome,
Machucando a gente, num ciclo profundo.
E a gente tem fome de quê?
Gostei muito.❤
Lindo Dri, muito bom e criativo ❣️
Muito lindo e significativo
Adorei! Leve, breve e com muita poesia!!
Que texto profundo e com tanto significado. Gratidão por nos servir com este talento… Deus abençoe a sua vida e seu propósito, beijo
Precisamos mais disso..adorei.
Lindo Adriana. Gostei!
Parabéns, Adri!
Amor em prosa.
Amor em poesia também, por que não?
Gostoso de ler.
Fiquei pensando quantos questionamentos normalmente temos sobre esse tema. De quantos e também sobre os tipos de amores que temos essa mesma prosa.
Obrigada pela pausa no meu dia a dia para essa leitura!
Uau!!! Que lindo!!!
Muito bom Dri!
Valeu