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Morro do Chapéu

Era um lugar distante,
qualquer bússola não era precisa,
de tantos minérios ao redor…

Os girinos, filhotes de sapos
que ainda não eram adultos
para nos dar algum tipo de sensação esquisita,
moravam no lago, ali,
eles eram capturados em garrafas de Coca-Cola que ainda eram de vidro.
Deveriam ter cobras nesse lago,
mas éramos crianças,
tudo era permitido na nossa fantástica caixa de imaginação.
Como era boa aquela neblina,
que se confundia com nossas galochas,
aquele cheiro de orvalho da manhã,
aquela tarde de granizo nas nossas costas,
batiam com força e machucava,
mas nossa alegria era maior… só brincadeiras!
Ah, a inocência… doce inocente.

As mamonas quase assassinas
faziam parte do estilingue,
só na espera de alguém passar…
éramos sem tempo para nos definir,
éramos infantis na sua mais querida infância.

Macarena Lobos –  Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.

6 opiniões sobre “Morro do Chapéu

  1. Que texto lindo Macarena!! Veio uma saudade da infância!

    1. Ana, a infância é onde nos reflete!

  2. Como é bom ler histórias como esta.
    Nos faz perceber o privilégio de termos vivido tempo diferentes dos tempos atuais.
    Não sei qual será a memória das crianças de hoje, mas com essa história posso dizer que nossa memória em relação a nossa infância foi muito boa.

    1. Tão bom refletir e sentir nossa infância e perceber que a vivemos! Fico feliz de compartilhar com você!

  3. Nossa, Macá!! Que delícia essas memórias! Lembrei momentos de minha infância quandia ia ‘bater peneira no corguinho’ rsrsrs
    Achava que sua infância tivesse sido mais urbana 😄

  4. Que nada minha amigs, tive a honra e alegria de viver a minha infância em Minas em um sítio. Os mais lindos momentos!

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