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Feridas

 

Não busco entender esta dor, que latejante permanece por décadas.
Como um espinho que espia a nossa vida, querendo sempre atormentar.
Um nó estranho que aperta e machuca, que vira e mexe torce tanto que faz meu olho lacrimejar.

Não consigo entender este vazio, que há depois da curva que não se pode ver.
Certezas ínfimas me faz seguir, vontades gigantes me faz querer, quer parar, querer desistir.
Não tem busca, não tem jornada do herói, o conto é uma farsa, apenas o espinho que dói.
Uma construção de mentiras, que percebo tão fortemente que a mente ainda espera acreditar, mas não dá.

Busco superar esta dor, sozinho como vim a este mundo, mudo porque ninguém quer o lamento, somente o sorriso em fotos tiradas por IA.
Às vezes tenho vontade de pedir colo, sem ninguém perguntar o porquê, sem ninguém perguntar como, apenas acariciar meus cabelos e de alguma forma me fazer adormecer.
Muitas vezes gostaria de um abraço, que arrancasse tudo que sinto, um cinto que amarrasse tudo que tenho e jogasse fora, em uma trouxa de esperanças e venenos.

Às vezes respiro fundo não querendo decepcionar, não querendo ser o pior, não querendo ser visto, julgado ou oprimido, apenas tentar existir.
Com tantos pensamentos que não cessam, não param, não param de me atacar, não param de me atingir, como mosquitos na beira do rio, os pensamentos não param de vir.
Tento me concentrar, tento não reagir, tento não me importar, tento não chorar, não consigo sequer sorrir, uma luta que não tem fim, diferente da louça que me ponho a lavar, que em pouco tempo eu consigo ajustar, dentro de mim a pia está tão suja, tão vazia, tão sem vida.
Talvez não tenha sentido as minhas palavras, como também não tem sentido um filme de Miguel Falabella, talvez não tenha concordância meus pensamentos como não tem harmonia no bom senso.

Talvez, somente talvez eu só queira espiar o outro lado, entender se há realmente um hospital para curar todas estas feridas, quem fez estas feridas, que me diga o porquê que estas feridas estão lá.
Talvez, um lar que me mostre o que houve comigo, por que a amnésia me faz sangrar tanto, por que em cada canto que olho vejo sorrisos, e embalado pelos risos me ponho a chorar.
Quase como um segundo vício, que se apaixona pela dor e não consegue soltar, como o gato que lambe a lima e sente o gosto do seu sangue e não para de experimentar.

Quantas cordas jogadas com intuito de me salvar, já perceberam meu pranto salgado, meu coração rasgado, dolorido, machucado, não conseguem entender, como pode estar triste, você tem o que quiser, o Instagram está aí transformando vidas, transformando vidas com IA, montando mentiras que você só precisa escolher acreditar.
Tanta besteira junta, tanta dor conjunta, tanto medo oprimido, tanto desejo por um comprimido, que me faça esquecer, que não sei escrever, que eu não sei as concordâncias das palavras, que nem isso eu sei fazer direito.
O que entregarei para o Mundo se não uma poesia de lamento que o júbilo irá apagar, que não será lida, não será contada, somente esquecida, somente jogada.

Como traços de uma história sem fim, um ciclo que não termina, me calo,
esquecendo quem sou, querendo esquecer quem fui e por que estou aqui,
se não para parar ou quem sabe desistir.

André Araújo – Belo Urbano. Homem em construção. Romântico por natureza e apaixonado por Belas Urbanas. Formado em Sistemas, mas que tem a poesia no coração e com um sorriso de menino. Sempre irá encher os olhos de água ao ver uma Bela mulher sorrindo.

 

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Para poucos

Adrix, não é de seu tempo, mas não resisti e digo: que maravilha é viver,
Peguei todas as coisas do passado, é verdade,
Mas lembranças, posso dizer,
São adoráveis, mesmo que tenham doído de verdade.

Vivi tudo aquilo com intensidade,
Hoje é melhor, posso afirmar,
Mas no coração, com sinceridade,
As lembranças continuam a brilhar.

Do passado, poucas coisas trouxe comigo,
Mas cada lembrança, por mais que tenha doído,
É uma preciosidade, um abrigo,
Em meio ao presente, onde o melhor foi vivido.

L.C. Bocatto– Belo Urbano. Diretor do Instituto IFEM – Instituto da Família Empresária. Criador da Ferramenta de Análise Científica Individual e Familiar. Formações – Mestre em Comunicação e Mercado, MBA em Controladoria, Contador, Psicanalista Terapeuta com foco em famílias e indivíduo com problemas Econômicos (perda de riquezas) e Financeiros (saldos negativos de caixa)

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Olhar a lua

Vejo o mar e seu reflexo
A lua está em Minh’Alma
Como força motriz de meus sonhos
E por ela navego em mar perplexa
Quanto de tua força esta em cena
Nas noites de estrelas cadentes?
Oh, em ti minha Alma é plena
Em doces manhãs acordada
Sou mar em tempestades revoltas
Sou aquela no mar em sol quente
Em gotas suaves talvez
Pois o dia que cruzei seu olhar
As noites tornaram-se infinitas
E  os rochedos se desfizeram no mar
Surgiu em meu coração uma canção pequena:
Sou noite e dia nas tardes felizes
Aqueço as esperanças de lutas “vãs”
Não me acorde das poesias
Mas dá-me ocasiões serenas
Nas beiradas de tua luz que cintila
Nas odes das cantorias e oferendas
Porque partir sem teu Amor
É caminho sem luar apenas…

Ana Paixão – Bela Urbana, filosofa, pedagoga, palestrante e educadora que trabalha com treinamentos há mais de 10 anos

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Pertencimento

É uma gaveta funda, sem fundo, onde coloquei os sonhos, os objetos pertencentes não mais a mim, mas a um “mim” já inexistente.
“Oi!
Tudo bem?
Cheguei!
Que que você acha? O azul ou o amarelo?
Você viu meus óculos?
Adivinha quem eu encontrei!
Vamos comigo?
Quer um pouco?
Vixi…. esqueci.
Coça minhas costas?
Péra aí!
Tô morta hoje.
Faz um favor, traz uma água prá mim?
Desculpe. Foi sem querer.
Me ajuda aqui?
Bom dia!
Olha isso!
Vou tomar banho.
Eu não quero, obrigada.
Prá mim?! Amei!
Cê já escutou essa música?
Vamos pedir aquela pizza?
Que que aconteceu?
Me leva junto?
Eu te amo.
Ai! Doeu!
Tenho médico amanhã.
Que horas são?
Mas tenha santa paciência…
Quer uma mãozinha aí?
Que saudade!
Me abraca forte!
Quem ligou?
Boa noite. Dorme bem.”

Como.diz a música: “Que lugar me pertence? Prá que eu possa abandonar?”
Saudade.

Ruth Leekning – Bela Urbana, enfermeira alegremente aposentada, apaixonada por sons e sensações que dão paz e que ama cozinhar.  Acredita que amor e física quântica combinados são a resposta para a vida plena.

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Morro do Chapéu

Era um lugar distante,
qualquer bússola não era precisa,
de tantos minérios ao redor…

Os girinos, filhotes de sapos
que ainda não eram adultos
para nos dar algum tipo de sensação esquisita,
moravam no lago, ali,
eles eram capturados em garrafas de Coca-Cola que ainda eram de vidro.
Deveriam ter cobras nesse lago,
mas éramos crianças,
tudo era permitido na nossa fantástica caixa de imaginação.
Como era boa aquela neblina,
que se confundia com nossas galochas,
aquele cheiro de orvalho da manhã,
aquela tarde de granizo nas nossas costas,
batiam com força e machucava,
mas nossa alegria era maior… só brincadeiras!
Ah, a inocência… doce inocente.

As mamonas quase assassinas
faziam parte do estilingue,
só na espera de alguém passar…
éramos sem tempo para nos definir,
éramos infantis na sua mais querida infância.

Macarena Lobos –  Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.

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Sensorial

Brisa gelada
Redondo caminho
Algodão doce, maresia

Heidi na tela
Mar pacífico,
Gaivota no ninho
Carioca no carteado
Minha vó,
Com sorriso do lado

Melancia e um bom vinho.
Partiu? Pra onde?
Quintero, los enamorados
Pinheiros cercados
Vista à vista,
Um barco, o oceano…
Sempre…as memórias
Um bom ano
Cheio de histórias.

Macarena Lobos –  Bela Urbana, formada em comunicação social, fotógrafa há mais de 25 anos, já clicou muitas personalidades, trabalhos publicitários e muitas coberturas jornalísticas. Trabalha com marketing digital e gerencia o coworking Redes. De natureza apaixonada e vibrante, se arrisca e segue em frente. Uma grande paixão é sua filha.
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Sem ar

Morreu sem ar

Entubada

Engasgada

Gorda

Bem gorda

Morreu sem ar

Sentia ódio, rancor, desamor

Do lado de cá

Uma, duas, algumas lágrimas e nada mais

Despedidas e homenagens nas redes sociais

A mesma que usou para gritar

O quanto estava infeliz

O grito na rede morreu sem ecoar

E o mais triste

É que morreu triste

e nada mais para se falar.

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, sócia-fundadora e editora-chefe do Belas Urbanas, desde 2014. Publicitária. Roteirista. Escritora. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa.

 

 

 

 

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Grupos reflexivos para homens autores de violência contra a mulher

O trabalho com grupos reflexivos para homens autores de violência contra a mulher é uma abordagem sócio educacional que visa promover a responsabilização, a mudança de comportamento e a prevenção da violência de gênero. Essa metodologia busca proporcionar um espaço seguro para que os autores de violência possam compartilhar suas experiências, refletir sobre seus padrões de comportamentos e aprender estratégias para lidar com conflitos e relações interpessoais não abusivas.

É um espaço sem julgamentos. Nem condenações, mas, sobretudo, é um espaço de responsabilização. Quando os participantes tentam colocar as responsabilidades de suas ações em outras pessoas, justamente é invertida essa lógica. O abuso praticado por esses homens não é destino. É uma escolha. Errada. É fato que muitos homens viveram em ambiente abusivos, foram abusados, ou vivenciaram agressões em seus lares na infância. Mas isso nunca pode justificar ou atenuar a repetição de determinado comportamento.

Vivemos uma fase extremamente perigosa em terceirizar a perpetuação do abuso sofrido para a próxima geração, assim, simplificando as atitudes abusivas praticadas como uma reação ao abuso sofrido. É necessário considerar isso. Mas não podemos e devemos ter como justificativa. A perpetuação do abuso e do papel do abusador se deve ao patriarcado, ao machismo e ao exercício de uma masculinidade viciada em virilidade, poder e controle.

O grupo reflexivo para homens autores de violência contra a mulher é realizado em um ambiente sócio educativo, acolhedor, composto por um facilitador, que geralmente é um profissional experiente e capacitado em questões de gênero, masculinidades e violência, e um grupo de homens que tenham histórico de agressão física, verbal, psicológica, abuso sexual contra mulheres. Esses grupos são baseados nos princípios de igualdade, equidade, não-violência, respeito mútuo e confidencialidade.

O grupo reflexivo vem quebrando esse padrão de respostas automatizadas. Essa normatização de atitudes abusivas, controladoras e castradoras.
A metodologia do trabalho com grupos reflexivos geralmente envolve uma fase inicial de estabelecimento de normas e regras, onde são definidas expectativas de comportamento e respeito durante as sessões. Em seguida, os participantes são encorajados a compartilhar suas experiências de violência, explorando as dinâmicas de poder e controle presentes em suas relações.

Os encontros em grupo permitem que os homens compartilhem suas experiências pessoais, escutem as histórias de outros participantes e sejam desafiados a questionar suas visões de masculinidade, poder e controle. O objetivo do projeto é incentivar a empatia e a responsabilidade pelos próprios atos, além de ajudar os homens a desenvolverem habilidades de comunicação saudáveis, resolução de conflitos e respeito mútuo.

Esse projeto é fundamental para trabalhar a prevenção e a redução da violência contra as mulheres, proporcionando uma oportunidade de aprendizado e crescimento pessoal para os homens envolvidos. Além disso, ele também pode oferecer suporte psicológico, afetivo e encaminhamento para outros serviços, como terapia individual, quando necessário.
Alguns aprendizados e resultados:

  • Identificação de padrões de comportamento violento entre os abusadores, relacionados à sua história pessoal, percepções equivocadas sobre a masculinidade e dificuldades de controle emocional;
  • Aumento da percepção de responsabilidade pelos atos cometidos e reconhecimento dos danos causados às vítimas;
  • Ampliação da compreensão sobre as questões de gênero e a desigualdade entre homens e mulheres na sociedade;
  • Adolescência de habilidades de comunicação assertiva e resolução de conflitos de forma não violenta;
  • Reorientação dos abusadores para práticas não violentas, através da mentalização e da construção de uma nova identidade masculina;

Concluo que seja necessário investir em políticas públicas de prevenção, que incluam ações educativas e de conscientização sobre a violência doméstica e familiar desde a infância, adolescência e fase adulta, visando evitar a perpetuação desse ciclo. Além disso, é necessário ampliar o acesso a essas intervenções por meio de parcerias com secretarias de ensino, empresas, secretarias de saúde e segurança pública, e a criação de centros especializados, que ofereçam suporte integral a esses homens, incluindo programas de educação em gênero e ressocialização.

A intervenção com homens abusadores é um passo importante para enfrentar a violência doméstica, violência de gênero e contra a mulher, mas precisa ser acompanhada de outras medidas que atuem na raiz do problema. A conscientização, a educação e o suporte integral são fundamentais para romper com esse ciclo de violência e promover relações familiares saudáveis e igualitárias.

É necessário produzir intervenções educativas, nesses casos geralmente visam oferecer apoio emocional, conscientização sobre questões de gênero e violência doméstica, desenvolvimento de habilidades de comunicação saudáveis e educação sobre resolução pacífica de conflitos.

Eu, homem cruel.
Fui marcado pelo meu passado.
Aqui onde me ergo, 
me dispo do meu orgulho.
Envergonhado pelos atos insanos,
com humildade, refaço o meu traço.
Sim, abusador, dominador do poder,
Cego pelo egocentrismo cruel.
Cravei mágoas e cicatrizes na alma de outros.
Um homem monstro disfarçado de homem cordial.
Fácil papel.
Reflito sobre as dores que causei.
Só agora percebo também as dores que não senti.
Ouvir a mim mesmo.
A minha voz silenciada, calada, vazia.
Entendendo o valor da empatia.
Compreendo o poder do respeito.
Desaprendo a arrogância e semeio humildade no meu coração.
E, com gestos, ações, e dores,  reconstruo meu coração desfeito.
A violência que aflige minha história,
Não será mais causa do sofrer alheio.

Sergio Barbosa – Professor de Filosofia. Co fundador da Campanha Laco Branco. Gestor de projetos voltados para homens autores de violência contra a mulher. Pai de três pessoas maravilhosas. Adora plantas e verde.

 

 

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O melhor do caminho é caminhar por ele

Direta, esquerta. Para.

Atravessa, segue em frente, contorna, marcha a ré, esquerda de novo. Para.

Meia-volta, deixa passar, subida, prova de morro.

Rua sem saída. Volta.

Descida íngreme. Pneu furado. Troca.

Estrada de terra. Asfalto.

Coloca primeira não deixa morrer. Segunda, terceira, quarta, quinta.

Radar. Vai com calma. Dá tempo.

Gasolina ou álcool? Dúvida cruel. Qual é a melhor escolha? Decide.

Segue em frente. Congestionamento. Faz parte.

Cabe mais um?

Derrapa, roda, “ta tudo sob controle”.

Atenção.

Bebida e direção não combinam. Acidente ao lado.

Paralelepípedo. Buracos na pista.

Animais na pista. Cuidado.

Ao lado, as paisagens diversas.

A trilha sonora é diversa também.

Chegou. Desliga.

O melhor do caminho é caminhar por ele.

Adriana Chebabi  – Bela Urbana, sócia-fundadora e editora-chefe do Belas Urbanas, desde 2014. Publicitária. Roteirista. Escritora. Curiosa por natureza.  Divide seu tempo entre seu trabalho de comunicação e mkt e as diversas funções que toda mulher contemporânea tem que conciliar, especialmente quando tem filhos. É do signo de Leão, ascendente em Virgem e no horóscopo chinês Macaco. Isso explica muita coisa.

 

 

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A vida e suas infinitas possibilidades

Já tive medo de ficar sozinha
Os fantasmas das experiências negativas do passado
Me faziam temer os padrões destrutivos

O medo se misturava ao desejo
Desejo por uma relação com conexão genuína
Meu coração ardia
Mas lá dormia a semente da esperança

Foram 10 anos de coração ressequido, ferido
O estado de alerta estabelecido
A fuga era certeira a qualquer possibilidade de interação

Nas fugas, me sentia perdida de mim, sem rumo na vida
Vida?
Que vida?

Eu sobrevivia acompanhada de um vazio na alma
De mãos dadas a solidão
Nada, absolutamente nada, me preenchia.
A tristeza me invadia e nada florescia.

Aquele coração ressequido tinha sede
Uma sede insaciável de mudança,
E nas andanças, mudei

Mudei 5 vezes de casa, 2 vezes de cidade, 3 vezes de trabalho;
Nenhum lugar me cabia
Nenhum lugar me preenchia
Meu lugar no mundo, parecia que não existia

Nessas andanças, entendi que a principal mudança seria interna.
Me abri, me permiti.
Vivi uma reforma profundamente íntima.

Onde no processo de arar meu coração,
Encontrei também sementes de tesão
O tesão de viver e florescer

Os primeiros brotos foram da esperança
Aquela semente que dormia.
A primeira e mais bela flor, foi a do desejo

Foi regando os anseios de uma nova vida,
Que a vida se manifestou e fluiu através de mim

Nesse tempo de arar, regar e cuidar dessa terra chamada coração,
Encontrei alguém a quem dar as mãos
Decidimos juntos cuidar desse jardim da vida compartilhada

Onde semeamos amor, parceria, lealdade e proteção.
Hoje floresce respeito, aceitação, compaixão e perdão.
Unidos damos manutenção a cada coração

A vida é permanente, é terra fértil.
Seus caminhos são em círculos.
Cada um tem em si as sementes das infinitas possibilidades.

O que tens plantado nos caminhos da vida?

Luana Carla Levy  – Bela urbana, analista corporal e comportamental. Sua paixão é poder contribuir para evolução da nossa espécie através do seu trabalho, sendo facilitadora do processo evolutivo interno, auxiliando pessoas a encontrarem soluções para seus conflitos de forma mais harmoniosa possível, respeitando seu funcionamento natural. E assim viverem em paz consigo e com o ambiente a sua volta.