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Tempo das almas felizes

Foi em um profundo relaxamento que tive o primeiro contato .

Lembro vaga mas profundamente do espaço de tempo em que minha alma é totalmente livre e feliz .

Não me refiro ao tempo no sentido literal, de passado, presente e futuro. E, sim, de um tempo simultâneo a este em que estou escrevendo este texto .

Neste tempo, há muitas outras almas igualmente livres.

O sentimento abundante e unânime é o amor.

O amor nos faz sentir acolhidos e especiais.

Há tanto amor nesse lugar que transborda alegria nas relações.

Lá não existe preocupação, nem medo. Não existe comparação e nem competição. Apenas liberdade.

Liberdade para ser o que a sua essência é.

E confiança de que todos naquele lugar possuem a mesma essência e estão conectados como se fossem um.

Foram poucas as vezes que tomei contato com este espaço de tempo mas foi o suficiente para ficar guardado no altar das minhas lembranças , como uma das melhores experiências que tive.

Neste tempo eu vôo. Sim! Eu sei voar como um foguete e mergulho nas nuvens, rodopiando no céu .

Este mundo físico é demasiado limitante para expressar em palavras como é o mundo das almas.

Meu desejo é que esta frequência de pura felicidade chegue até você através deste singelo texto .

Mas caso isso não aconteça , posso garantir que é bom saber que viemos de um lugar mágico, que coexiste com este espaço de tempo, e que, mesmo que você não saiba, às vezes, a nossa alma volta lá para se nutrir.

E o melhor de tudo, que me conforta muito, é que quando este tempo físico chegar ao “fim”, é para o tempo das almas felizes que vamos “voltar”.

Carolina Salek Fiad – É uma amante da vida e e se eu lema é: Leve a vida leve. Foi através do yoga que mergulhou no tempo das almas felizes.
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A ruptura do laço abusado e abusador exige amor

Você já viu um cacto?
Já tocou nele?

Imagine que a relação abusiva é o cacto e você está abraçada nele.
A dor é tanta que com o passar do tempo você nem sente mais, já está anestesiada.

Algo acontece, uma nova agressão, uma nova violação, um novo xingamento, grosseria, empurrão, e volta doer.

Você sente a intensidade da dor e diz, agora chega.
A decisão alivia a tensão.

Quando você começa a soltar o cacto, dói, dói num tanto, que muitas vezes, você prefere abraçar de volta, porque com essa dor você sabe lidar.

Outras tantas tentativas feitas.
Enfim, os espinhos na pele, alma e coração.

Tirá-los vai fazer parte da sua vida agora, a dor é inevitável.
Inclusive aquela de não saber o que tem para além do cacto.

O que vai ser da minha vida sem essa dor?

Joe Dispenza diz: “Se você não consegue prever um sentimento de uma experiência na vida, você vai resistir em vivê-la.”

Justamente porque a dor do cacto anestesia o corpo, a alma e o coração.

Sentir a brisa da liberdade, me deu leveza na alma e acendeu uma chama no meu coração.
Me motivou a romper, seguir e viver nova relação, seguindo esses passos:

1º Passo: Amor Próprio

A primeira relação de amor mais importante é com você.
Nutrida pelo respeito e admiração pela sua jornada.
Nada, absolutamente nada te falta
Se ame na totalidade.

Esse é o passo fundamental, sem ele nada se sustenta.
Essa é uma das razões porque pessoas abusadas reatam o laço, não houve a manutenção do Amor Próprio.

2º Passo: Aceitar

Amar sua história, e tudo que dela faz parte.
Dar direito de pertencer a tudo que foi, como foi e é, nada podes fazer com o passado.
Você é quem é hoje porque tens a força e sabedoria desses aprendizados.

3º Passo: Desapegar

O desapego é um processo de identificar, acolher e sentir todas emoções que vibram soterradas no seu corpo.
Responsabilize-se por elas.

Deixamos de ser obcecados por quem nos nega amor, quando nos damos amor.
O processo de reconciliação começa de dentro para fora.
Depois com seu corpo, alma e coração.

Luana Carla Levy  – Bela urbana, analista corporal e comportamental. Sua paixão é poder contribuir para evolução da nossa espécie através do seu trabalho, sendo facilitadora do processo evolutivo interno, auxiliando pessoas a encontrarem soluções para seus conflitos de forma mais harmoniosa possível, respeitando seu funcionamento natural. E assim viverem em paz consigo e com o ambiente a sua volta.