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Para ler e refletir

Em tempos de intolerância como os vividos e vistos nos dias de hoje, especialmente nas redes sociais, minha dica de leitura é o “Diário de Anne Frank”.

O livro é uma história verídica escrito pela jovem judia Anne Frank no período de 12/06/1942 até 01/08/1944 de dentro do esconderijo, um sótão de uma casa/escritório em Amsterdã. Anne Frank ficou escondida nesse “anexo secreto” como chamavam o esconderijo juntamente com sua família (irmã, Mãe e Pai), a família Van Pels (o casal Auguste e Hermann e o filho Peter) e também o dentista Fritz Pfeffer. Contaram com a ajuda externa de algumas pessoas entre elas Miep Gies e Bep Vos Kuijl, duas secretárias da empresa que estava instalada no prédio,  sem as ajudas de pessoas externas teria sido impossível sobreviver por esse período escondidos.

Anne começou a escrever o diário com 13 anos, passou anos preciosos das novas descobertas da adolescência presa no esconderijo, com medo. O livro relata o seu dia a dia neste local, a visão de Anne em relação a guerra, as dificuldades que cresciam com o passar do tempo dentro do esconderijo, a forma que cada um lidava com essa situação limite e as comemorações com as notícias positivas vindas de fora. Ela também descreve seus conflitos internos, a dificuldade de conversar com mãe, a admiração pelo pai e o encantamento e amizade por Peter, o jovem que também estava escondido e que era da sua idade.

Li o livro duas vezes, na primeira eu tinha a idade de Anne e me colocava muitas vezes no seu lugar,  isso me causava uma grande tristeza ao imaginar a situação de estar presa  em anos tão maravilhosos da juventude, mas me consolova um pouco com seu “romance com Peter”. Me perguntava: Por que essa guerra?

Quanto li pela segunda vez, foi a há dois anos atrás, já adulta, madura, mãe, inclusive de um filho adolescente. Nesse momento o foco do meu olhar foi maior, desde a percepção de como Anne Frank escrevia bem, tinha clareza de ideias e me parecia uma menina muito mais madura do que as meninas de hoje com essa idade. Chorei em alguns momentos, especialmente quando ela relatava sobre seus sonhos de um futuro que não aconteceu, por saber que nunca aconteceu, me doeu profundamente. Outra questão que me chamou  a atenção, foi o comportamento das pessoas de dentro do esconderijo com posturas mesquinhas, escondendo comida dos demais, sem querer dividir e com a postura inversa, a generosidade das pessoas que os ajudaram de fora do esconderijo, colocando literalmente suas vidas em risco.

A edição definitiva possui fotos e textos inédidos, foi a segunda versão que li e é essa que indico por ser mais completa, contém 30% a mais de material que a primeira versão.

Enfim, uma questão ainda permanece sem resposta para mim. Por que as guerras? Por que tanta intolerância? A humanidade ainda precisa evoluir muito para conseguir resolver seus conflitos sem tanto sofrimento. O “Diario de Anne Frank” na minha opinião é uma leitura fundamental para qualquer pessoa em qualquer idade, pois nos da um “chacoalhão” sobre essa questão, nos faz refletir sobre a tolerância e a intolerância e suas consequencias individuais e na sociedade. Passaram-se mais de setenta anos do início da segunda Guerra Mundial, mas sinto que as sociedades estão muito aquém de serem HUMANAS.

Vale a reflexão e vale trazer essa questão para nosso comportamento diário. Afinal, intolerância, leva a radicalismos, que leva a guerras, que leva vidas…

Título: original: The diary of a young girl

Autora: Anne Frank

Tradução: Ivanir Alves Calado

Páginas: 349

35 edição – integral e revista. Única edição autorizada por Otto H. Frank e Mirjam Pressler

Editora Record Ltda.

Adriana Chebabi

Adriana Chebabi  – Bela urbana, idealizadora desse projeto, publicitária, poeta e contadora de histórias. Divide seu tempo entre sua agência Modo Comunicação e Marketing www. modo.com.br, suas poesias, histórias e as diversas funções que toda mãe tem com seus filhos.

 
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A motivação para a mudança

Não sei o que motiva as outras pessoas a mudar, mas comigo sempre foi nos momentos mais difíceis, naqueles momentos em que nada parece fazer mais sentido, e é daí que me vem a motivação, a vontade de melhorar, pois sempre se pode melhorar. É daí que sinto minha força, me sinto viva, e minha alma se enche de esperança… Onde renascem sentimentos que realmente importam, amor… pelos amigos, pela família, pelos bichinhos de estimação, por tudo o que realmente vale a pena.

Amor deve ser demonstrado e falado sempre! Amor não pode ser desperdiçado, tem que ser aproveitado em toda sua plenitude, e assim vamos cultivando a nossa essência… nós somos aquilo que vivemos, ou melhor, da forma como conduzimos nossas vidas e de nossa capacidade de transformar situações desastrosas em oportunidades reais!!!
Mudar é bom, é renascimento, nos torna mais vivos, e principalmente, nos traz esperança!!!
Então eu pergunto, porque resistir à mudança? Deixo a vida seguir e quando chegam as oportunidades, me agarro a elas, quando chegam as pessoas que amo, me agarro a eles, e meu coração se acalma e tudo faz sentido!

10550086_4583002508876_7067276401928069694_o - foto Valeria

 

 

VALÉRIA DE LAET – publicitária, atuou 20 anos na área de produção de filmes publicitários e de eventos.
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O País mais Bonito do Planeta

Foto 3 Bonito

Ainda que soe ufanista o título dado a este texto, não me envergonho de usa-lo. Nas minhas andanças em busca de êxtase e relaxamento conheci lugares fantásticos e todos, quando neles estou, parecem-me o mais bonito de todos. Talvez porque a própria Terra, em sua exuberância e magnitude, seja o planeta dos planetas, não é? E qual seria o País mais bonito? Hoje penso que é o Brasil, só porque acabei de visitar a cidade de Bonito-MS e suas belezas naturais. Na verdade, ao retornar, a intitularia de Maravilhosa. Porém, como todos sabemos que a Cidade Maravilhosa é outra, que por certo em algum momento será lembrada neste blog por ser, mesmo, inesquecível, melhor é manter o nome tão sabiamente já atribuído à cidade.

BONITO fica há três horas e meia de Campo Grande e está localizada no sopé da Serra da Bodoquena, onde se localiza o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, criado no ano 2000. A cidade é plana, limpa e lindinha, com ruas e calçadas amplas e com uma estrutura turística de causar inveja a várias regiões do país. Fui pra lá em lua de mel – sim, lua de mel, porque nunca é tarde pra recomeçar!!! -, para matar o desejo e curiosidade que me acompanhavam há anos. Não nos decepcionamos. Apesar do calor escaldante, as belezas naturais são incontáveis: as águas cristalinas dos rios e cachoeiras contrastam com a vegetação de semicerrado e com o céu límpido e isento de poluição. A relação homem-outros animais é de respeito e admiração e é fantástico ver tantas espécies cruzando pra lá e pra cá, em relativa harmonia. Araras azuis e vermelhas, periquitos, sabiás, tucanos, pica-paus, seriemas, antas, capivaras, macacos-prego, borboletas, tamanduás, jacarés, jibóias, sucuris, onças-pintadas, piraputangas, dourados, pintados, lambaris, foram algumas das espécies que cruzamos pelos lindos caminhos durante nossa estadia.

Foto 1 Bonito

O Passeio de bicicleta recuperou 100% nossos pulmões, numa overdose de ar puro; os banhos de cachoeiras descarregaram as tensões do dia a dia e purificaram nossa alma; o sol aqueceu e dourou nossa pele, além de recarregar nossas energias; o pé na terra morna, a flutuação nos rios cristalinos, a visualização dos peixes em sua rotina e o silêncio das grutas e lagos misteriosos nos fez relaxar e meditar.

Foto 2 Bonito

A soma de tudo que encontramos naquele paraíso ecológico permitiu que voltássemos ao nosso atribulado dia-a-dia com a certeza de que, de tempos em tempos, temos que nos entregar ao contato intenso com a mãe natureza, para lembrar quem somos, de onde viemos e para onde vamos.

MARIA CLAUDIONORA AMÂNCIO VIEIRA é formada em Direito pela Universidade Estadual Paulista – UNESP e é especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho pela Universidade de Franca. Amante incondicional da Natureza Selvagem, grande apreciadora dos prazeres da vida, leitora contumaz e cinéfila por excelência.
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A motivação para a mudança.

Que delícia poder escolher uma roupa e não ser escolhido por ela, escolher uma comida e não ser seduzido e abduzido por ela e não conseguir parar de comer até ver o prato com os restos mortais dentro da pia, me sinto super poderosa quando alguém me oferece um pedaço de bolo de chocolate e eu corajosamente digo: não, obrigada, hoje sou uma nova pessoa, uma recém ex-gorda ainda em processo de emagrecimento (me faltam pouco menos de três quilos para atingir meu objetivo pessoal de perda de peso) e uma vida toda de manutenção para não engordar 24 quilos outra vez. Sete meses atrás o cenário era completamente diferente e eu não tinha perspectiva alguma de mudança, emagrecer dependia somente de mim e eu dependia de bolos, doces, happy hours, guloseimas, carboidratos e chocolate, a minha força de vontade de me livrar dos quilos adicionais era mínima, durava apenas algumas horas da manhã de segunda-feira quando eu tomava um café da manhã leve e lá pelas 10:00 já tinha devorado um salgado frito ou um pedaço de bolo, ou até o próximo convite para sair com amigos, ou qualquer outra ocasião social, lá íamos meu marido e eu os gordinhos simpáticos muito felizes para mais um churrasco regado a muita picanha e cerveja, porém nos bastidores, sofríamos juntos quando proibíamos nossas filhas (temos duas, uma de 7 e outra de 5 anos) de comer chocolate a noite e depois que elas iam dormir devorávamos uma ou duas barras grandes em frente a TV, estamos na faixa dos 40 anos portanto sabíamos que aquele estilo de vida já não era adequado para nós, mas a força de vontade estava escondida no fundo do nosso estômago.

A motivação veio pela situação física do meu marido que estava com 162 quilos, com 1,90 de altura, obesidade mórbida, eu com 1,65 de altura e quase 84 quilos, obesidade moderada, ele tinha apnéia do sono e tinha que usar uma máscara para dormir (CPAP) e roncava muito, além disso, tinha muitas dores nas costas, não tinha ânimo para nada, vivia cansado e estressado e para relaxar nós comíamos, foi quando meu marido me disse que iria fazer a cirurgia bariátrica, conheço várias pessoas que passaram por esse procedimento e voltaram a engordar, o procedimento não resolve a mentalidade de gordo, com o agravante do risco de sérias consequências decorrentes da cirurgia, a contragosto com o plano dele que deu sequência a todos os procedimentos necessários para tal. Foi quando encontramos um amigo nosso, quando o vi fiquei completamente sem fala ele tinha perdido 75 quilos sem cirurgia e estava muito diferente, assim soubemos do método de emagrecimento da CUCA.

Meu marido entrou para o programa de emagrecimento da CUCA academia como o último recurso antes de partir para a bariátrica eu me comprometi a ajudá-lo e com os cardápios da Cuca me organizei e adaptei a dieta dele para mim, assim eu cozinhava para nós dois, em 2/04/2014 iniciamos nossa grande aventura rumo ao emagrecimento, hoje (sete meses depois) com 65 quilos eliminados, ele  pesa 97 quilos, e eu peso 62,9 quilos (eliminei 20,5 quilos até agora), nossa vida mudou radicalmente, a dieta é variada e uma delícia, porém muito trabalhosa, vou a supermercado/hortifruti de duas a três vezes por semana, cozinho como nunca fiz antes em minha vida, a vida social se resume em levar marmita para todos os lugares fora de nossa casa, temos que programar totalmente a nossa vida alimentar para não furar a dieta, o exercício físico faz parte da rotina dele, mas nunca me senti tão feliz e realizada, a sensação anterior de fracasso foi substituída por um grande orgulho de nós, como casal obtivemos um feito grandioso, o curioso é que podemos discutir por qualquer outra coisa porém até agora não me lembro de jamais termos discutido por causa da dieta, nos ajudamos, nos incentivamos, nos organizamos para que tudo funcione da melhor maneira possível, formamos uma dupla imbatível nesse quesito, estamos juntos há 15 anos e nunca estivemos tão unidos quanto agora, as maiores recompensas: meu marido ficou curado da apnéia do sono, não ronca mais, tem muita energia para brincar com as crianças, eu estava como a glicose alta e hoje estou com o a glicemia normal.

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Agradeço as forças invisíveis do Universo que fizeram com que as pessoas e situações certas chegassem até nós para que a mudança de fato ocorresse, a meu marido, (sem o qual eu não teria conseguido), ele é fonte de  forças para momentos ásperos, meu exemplo a ser seguido com sua constância e perseverança, agradeço a Cuca, profissional experiente, competente e dedicada. O melhor de tudo isso é que ainda posso comer todas as comidinhas que eu amo, quando quero mas não sou mais controlada por elas, sou EU e ninguém mais quem controla a quantidade de comida e o que eu como, eu não sou influenciada pelas pessoas, pelas festas ou pelas comidas, quem manda na minha boca hoje e sempre sou eu.

antesedepois2Eliane Ibrahim – Administradora, recém ex-gorda, 43 anos, sócia da Escola de Inglês inFlux Cambuí, mãe da Clara e da Luisa, esposa do Celso,  apaixonada pelas flores por viagens e por cozinhar e comer.

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DICAS PARA PURA DIVERSÃO

Considerando que o atual momento da indústria cinematográfica está mais voltado para a interação dos espectadores, onde os efeitos especiais e a sonoridade são temas centrais de todo o conteúdo apresentado, e onde as sequencias se multiplicam como se elas por si só fossem garantia de sucesso e ainda mais onde os super-heróis estão cada vez mais defendendo e salvando o universo. Vale a pena intercalar esta sequencia com alguns filmes com conteúdo e poucos efeitos mirabolantes.

Assim indico um filme delicioso de 1991 estrelado por Susan Sarandon e Geena Davis chamado Thelma & Louise… você poderá dizer …JÁ VI….não importa e veja de novo…vale a pena. Revi recentemente e me encantei com esta estória deliciosa de duas donas de casa, casadas e muito amigas, que resolvem fazer uma viagem de fim de semana juntas e sem avisar os maridos, na procura pura de sair da rotina e testar novos componentes, só que as coisas não acontecem como elas esperavam e toma um caminho sem volta, com um desfecho pra lá de surpreendente, mas perfeitamente compreensível e aceitável… Tudo isso regado a uma paisagem majestosa no Arizona culminando com o Grand Canyon, Ainda vale pela participação em começo de carreira de Brad Pitt.

Outra dica é um filme bem recente chamado O Chefe estrelado por atores não muito conhecidos (Jon Favreau), mas com pequenas participações de Dustin Hoffman, Scarlett Johansson e Robert Downey Jr. O filme narra à estória de um chefe de cozinha que após comentários vorazes de um crítico culinário vê sua carreira terminada no restaurante que trabalhava, resolve então reiniciar trabalhando com um trailer onde prepara lanches maravilhosos junto com seu filho, que está em férias escolares, e um antigo companheiro de jornada. A viagem com esse velho trailer começa na Florida e atravessa vários estados até a Califórnia onde quer se instalar, porém os lanches que ele prepara ao longo da viagem fazem sucesso. O filme plasticamente é bem elaborado e é de dar água na boca quando ele prepara estes lanches. Diversão garantida.

Por outro lado, nas telinhas tupiniquins tivemos dois filmes que usaram cruzeiros marítimos, tão em moda no Brasil atualmente, como pano de fundo para contar suas narrativas. São comédias interessantes e que se aproveitam muito bem de seus personagens para nos deliciar com cenas hilariantes. Meu Passado me Condena com Fabio Porchat, no auge de sua energia cômica e Miá Melo. O outro é SOS Mulheres ao Mar com a beleza de Giovanna Antonelli, e suportada pela hilária Thalita Carauta, que encanta pelo senso cômico. O cinema brasileiro que parece ter nas comédias o seu motor não decepciona nestes dois longas.

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Fernando Costa – Economista pela Universidade Católica de Santos  e MBA em RH pela FIA/USP. Trabalhando e dedicando mais de 40 anos as atividades de Recursos Humanos em empresas multinacionais. Amante da 7ª arte, conhecer e vivenciar novos lugares, e contato com pessoas estão entre os meus alvos.
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Peguei o Fabio Junior

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Uma vez ouvi uma declaração da Fernanda Torres que dizia algo do tipo: “que ela nasceu em época errada, porque era muito nova para o Fabio Jr. e muito velha para o Fiuk”. Quando li isso achei  graça e me identifiquei. Eu e ela devemos regular de idade e hoje quando vejo o Fiuk  o acho tão charmoso e carismático como sempre achei o pai dele – o Fabio Jr.

Muitas adolescentes, independente da época que vivenciam sua adolescência, se apaixonam por ídolos. Nunca fui disso, mas confesso que fui encantada pelo Fabio Jr. quando tinha 11 aninhos. Ele fazia a novela “Água Viva” na Globo e seu personagem era de um jovem  médico que namorava a personagem da Lucélia Santos, que por usa vez, era estudante de física nuclear, aquilo para mim era o máximo. Eu queria ser como sua personagem, primeiro porque ela tinha um caráter irretocável, cheia de bons valores e além de tudo namorava o médico tão integro quanto ela e muito charmoso Fabio Jr.

Essa novela foi no começo dos anos 80 e já se passaram muitos anos, não fiz “física nuclear”, fiz comunicação social. Por todos esses anos que seguiram sempre me identifiquei com as mais diversas mocinhas de filmes, livros, novelas e pessoas da vida real que chamaram minha atenção pela mesma integridade que a personagem da Lucélia santos. Nunca foi a cara mais linda ou corpo sarado que me chamavam a atenção, mais sim, a força e coerência do caráter, isso sempre me seduziu.

O que faz alguém ser forever young é algo que vem de dentro pra fora; não adianta colocar silicone e ficar com peitão, fazer diversos preenchimentos nas rugas, esticar o cabelo com tanta química, tentar aparecer o que não é, se você não estiver feliz na sua pele. Pior, ainda corre o risco de virar um rascunho do que você foi. Se cuidar é importante, mas não adianta cuidar só por fora, se não se cuidar por dentro também. Para ser jovem você tem que ser exatamente você, sem se agredir em função de padrões de moda ou indo contra seus princípios. É o brilho nos olhos que determina essa eterna juventude.

E o Fabio Jr e Fiuk o que tem haver com tudo isso? Bom, o Fiuk é bem jovem tá na cara, o Fabio Jr. nem sei quantos anos tem e isso não importa, ainda vejo o brilho no seus  olhos, exatamente como quando interpretou o médico na novela Água Viva e por isso ainda continua seduzindo com seu charme, que até eu me pego cantando “… nem por você nem por ninguém eu me desfaço dos meus planos….”.

E meus olhos brilham? Acho que sim, mas não os vejo, então corro para o espelho para me certificar. O que vejo? Meu rosto sem Botox e sem nenhum preenchimento, com algumas marcas que o tempo já me trouxe, mas me sinto confortável com elas. Vejo o mesmo brilho nos olhos da menina que fui e que se encantou pela nobreza de caráter da personagem da Lucélia Santos e gosto do que vejo.

Então, sem me ferir, sigo o que acredito ser certo e valorizo em um ser humano. Sem Botox ou preenchimento, eu sou forever young. Não é para os outros, é para mim, forever young SIM.

PS.: Ah, ia esquecendo de dizer, claro que peguei o Fabio Jr., peguei na mão em um show que fiquei no gargarejo esmagada, tudo bem, aguentei o tranco, quando se tem 14 anos, isso é festa e hoje isso é história.

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Adriana Chebabi  – Bela urbana, idealizadora desse projeto, publicitária, poeta e contadora de histórias. Divide seu tempo entre sua agência Modo Comunicação e Marketing www. modo.com.br, suas poesias, histórias e as diversas funções que toda mãe tem com seus filhos.