
Amor quero você agora!
Vem dividir comigo esses devaneios tolos que estão a me torturar!
Quero te jogar nesse chao de amor! Onde desenhei ingenuamente corações nesse chão de giz!
E por um triz…
Me faço de louca
Beijo tua boca!
Pego meu batom e gasto em seu corpo nu!
E desço dessa solidão…
que me tortura!
Te jogo no chao e gozamos com mais um cigarro!
E o cheiro do sexo selvagem fica em meu quarto como uma lembrança tua!
Porque você …
Cruelmente… foi embora!
No mais… foi embora!
Ainda ouço, em meu coração machucado, você me chamando de linda morena e eu experimento de sua boca com sabor de caldo de cana caiana!
Inesquecível!
Vem me desfrutar… de novo, meu nego!
Vem nessa pele macia…
Vem me me desfrutar, meu lindo moreno dos olhos de jaboticaba!
Vem dividir sua saliva doce em meu corpo!
Este poema é um mosaico feito de versos emprestados — uma fusão entre Chão de Giz e Morena Tropicana.
Uma homenagem aos autores dessas obras: Chão de Giz, de Zé Ramalho, e Morena Tropicana, com letra de Alceu Valença e melodia de Vicente Barreto.

Alê Torres – Atriz voltada para a comédia, mas sua paixão é cantar. Também ama teatrar! Verbo inexistente… mas com um significado enorme! O palco a encanta! Ama flores, chocolate e o amarelo, acha singelo o cantar de um pássaro! Gosta de brincar com as palavras e transformar em versos e poemas! Quase morreu na pandemia, mas foi forte e sobreviveu, perdeu sua família, mas está aqui para contar sua história.